sexta-feira, 31 de março de 2023

AULA MAGNA 2023 - CADI - UNESPAR CAMPUS DE CAMPO MOURÃO


























 

No dia 21 de março de 2023, no Anfiteatro da Unespar campus de Campo Mourão-PR, aconteceu a Aula Magna do Centro de Apoio ao Desenvolvimento do Idoso (CADI).

Antes da Composição da Mesa de autoridades, ocorreu Apresentação cultural com músicas que foram que serão cantadas pelo estudante do terceiro ano de Pedagogia diurno, Rogério Wolf dos Reis e do músico Gabriel Onofre Rodrigues.

Na primeira parte, PROGRAMAÇÃO REMOTA:

Aconteceu abertura com o professor dr. Sebastião Cavalcanti Neto (Coordenador do Unespar 60+).

Na sequência, mensagem de boas vindas do professor dr. José Maia, representante do Secretário Aldo Bona.

Mensagem de boas vindas da professora dra. Salete Paulina Machado Sirino, magnífica Reitora da Unespar.

Depois ocorreu (transmitida para todos os campi), a Aula Magna “A inclusão da Pessoa Idosa nas Universidades” – Adriana Santos de Oliveira – Presidente do Conselho Estadual dos Direitos dos Idosos.

A Aula Magna local, foi proferida pelo Presidente do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso - Senhor João Maria Ferrari Chagas.

Na sequência aconteceu a declamação de poesia com a Dona Edith dos Santos Romeiro (estudante do CADI).

A Mesa de Autoridades foi assim composta:

A Vice-Diretora e Chefe da Divisão de Graduação – Professora Me. Ceres América Ribas.

A Secretária da Ação Social do município de Campo Mourão, sra. Marcia Calderan de Moraes.

O Agente de Integração e Compliance da Unespar – Professor Me. Walmir Ruis Salinas.

O Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Unespar, Campo Mourão – Professor Dr. Adalberto Dias de Souza.

O Chefe da Divisão de Extensão e Cultura da Unespar, Campo Mourão – Professor Me. Sérgio Luiz Maybuk.

A Docente do Colegiado de Pedagogia e Coordenadora do Centro de Apoio e Desenvolvimento do Idoso (CADI) - Professora Dra. Divania Luiza Rodrigues.

O Presidente do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso - Senhor João Maria Ferrari Chagas.

Dona Edith dos Santos Romeiro (estudante do CADI).

Todos e todas fizeram uso da fala posteriormente.

Foi feito agradecimento e destaque da presença de todas e todos os participantes e as autoridades e representantes de entidades que se fizeram presentes, Estela Dolci, vice presidente  do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso; Luciana Mgnoso e Dirce Akemi Azuma da Associação de Senhoras Rotarianas (ASR), Professor dr. Edson Noriyuki Yokoo e Professor dr. Fábio Costa, ambos do colegiado de Geografia da Unespar, Maria José Santos, Professora da Rede Municipal, APAE Rural e estudante do ProfHistória).

O projeto de extensão “Empreendedorismo social: a gestão do Centro de Apoio de Desenvolvimento dos Idosos (CADI)”, foi criado há oito anos na Unespar, Campus  de Campo Mourão e, desde então, encontrava-se sob a coordenação da Professora Dra. Yeda Maria Pereira Pavão, do Colegiado de Administração, a qual atua agora como voluntária, por conta de sua recente aposentadoria. Atualmente, o CADI está sob a coordenação da Profa. Dra. Divania Luiza Rodrigues, do colegiado de Pedagogia.

Nos últimos anos, o projeto ocorreu de forma intensa, com atividades presenciais e remotas, em razão da pandemia de Covid 19. A existência do projeto CADI se deve à participação de diversos atores sociais, cujos trabalhos possibilitaram a sua manutenção e existência.

Ao longo de seus anos de existência, o CADI atendeu aproximadamente vinte mulheres, com idades entre 60 e 90 anos. Em dezembro do ano passado, contou com a participação de 23 mulheres. E, agora recebeu até o momento, mais 10 novas matrículas, totalizando 33 participantes.

As atividades no CADI ocorrem às terças-feiras e às quintas-feiras, das 14h às 16h 30 min e são gratuitas, sem custos aos participantes.

Nas aulas realizamos atividades de ateliê, voltadas ao artesanato, e atividades acadêmicas e culturais, tais como: palestras, cursos, oficinas, sessões fílmicas, rodas de conversa, círculos de cultura, visitas e contação de histórias.

É inegável a importância do CADI, há o entendimento de que pensar ações voltadas às pessoas idosas no espaço universitário é uma questão educacional e, portanto, uma questão política, no sentido de cidadania e de um compromisso assumido com a educação de todos(as) ao longo da vida.

Num dos momentos mais especiais do evento as alunas do CADI, Edina Maria de Oliveira Camargo, Glorinha Mariano da Silva, Luzia Lopes Soares e Marlene Shimaes, apresentaram trechos do livro A Bela Velhice, da autora e antropóloga Mirian Goldenberg.

Também aconteceu a execução do Hino do Idoso, de autoria da aluna do CADI, senhora Adelaide Andrade Borino in memoriam. O Hino do Idoso, composto e registrado em 18 de março de 2004 por Dona Adelaide, foi executado por Rogério Wolf dos Reis, acadêmico de Pedagogia na Unespar, o músico Gabriel Onofre Rodrigues e pelas (os) estudantes do CADI.

Foram importantes para a realização do evento as professoras Wanessa Gorri de Oliveira e Lucimar da Luz Leite. Elas também fazem parte da equipe executora do CADI. Houve agradecimento a egressa Joice Queiroz pela disposição em atuar como voluntária no CADI a partir de 2023.

Não há dúvida de que esse é um dos melhores projetos de extensão da Unespar campus de Campo Mourão.

E uma frase marcante citada na aula serve para reflexão: “Se tudo correr bem, você vai envelhecer”. Significa que independentemente da idade cada um e cada uma deve pensar com carinho nos idosos.

 

quinta-feira, 30 de março de 2023

YEDA MARIA PEREIRA PAVÃO - PARANINFA DOS/A FORMANDOS/AS 2022 - UNESPAR CAMPUS CAMPO MOURÃO


 


A Unespar campus de Campo Mourão realizou no dia 29/03/23 no Celebra Eventos, a formatura dos/as graduandos/as ano 2022 dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Engenharia de Produção Agroindustial, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia Diurno e Noturno e Turismo.

Na Mesa de honra, além da Paraninfa professora dra. Yeda Maria Pereira Pavão, estavam a magnífica Reitora professora dra. Salete Machado Sirino, o Diretor do campus professor dr. João Marcos Borges Avelar, a Vice-diretora professora me. Ceres América Ribas, o Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas professor dr. Adalberto Dias de Souza, o Diretor do Centro de Ciências Humanas e da Educação professor dr. João Henrique Lorin, o prefeito de Campo Mourão Tauillo Tezelli , ex-deputado Rubens Bueno, o presidente Câmara Municipal de Campo Mourão Edilson Martins.

O Mestre de Cerimônias foi o mestrando Joab Jacometti de Oliveira e a organização da formatura foi além dele, do Diretor, da Vice-diretora, da Chefe da Divisão de Assuntos Estudantis professora dra. Analeia Domingues, Chefe de Gabinete Andreia Albuquerque,  Secretária Acadêmica Jeniffer Prado da Costa. Auxiliaram Maria Angela Facco, Dolores Aparecida Leal, Mirele Porto do Prado, Liandra do Espírito Santo e Vinícios Moretti.

O blog do Maybuk faz hoje uma homenagem à Paraninfa professora dra.  Yeda Maria Pereira Pavão pelos valorosos serviços prestados para a Unespar,comunidade  acadêmica e pelo belo e emocionante discurso que será publicado na íntegra aqui.

Além do discurso, também uma mini biografia enviada pela professora ao Blog. Quem acompanhou o trabalho da homenageada, sabe de tantas ações importantíssimas e funções que acompanhou ao da sua vida profissional. 


Biografia de Yeda Maria Pereira Pavão enviada ao Blog:

 

A paraninfa dos formandos 2022 é a Professora Yeda Maria Pereira Pavão,

 

Natural de Campo Mourão, filha de Adão Franscisco Pereira e Gessy da Silva Pereira, família de seis irmãos, ela sendo a mais nova.

Foi casada com José Aparecido Pavão (in memoriam).

Mãe do Lucas e do Leandro e avó do Bernardo

 

Sua carreira profissional - trabalhou nas seguintes empresas:

Expresso Nordeste

Banco Sul Brasileiro

COAMO

Como docente, foi professora lotada no colegiado de Administração da Unespar – Campus de Campo Mourão desde 1995, aposentando-se em junho de 2022.

É graduada em Administração, pela FECILCAM.

Cursou especialização em Gestão da Qualidade pela Universidade Estadual de Maringá.

Cursou Mestrado em Administração pela Universidade Federal do Paraná e, Doutorado em Administração pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI).


Discurso de Yeda Maria Pereira Pavão enviada ao Blog:


MAGNÍFICA REITORA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, PROF.ª DR.ª SALETE MACHADO SIRINO,

Ilustre Diretor desta casa, prof. Dr. João Marcos Borges Avelar,

Estimados integrantes desta honrosa mesa,

Estimados professoras e professores de todos os cursos,

Prezados estudantes dos cursos de Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Engenharia de Produção Agroindustrial, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia e Turismo, da Universidade Estadual do Paraná – Campus de Campo Mourão.

Amados formandas e formandos do curso de Administração, a quem, carinhosamente, dirijo cumprimentos especiais.

Queridos pais, queridas mães, amados avós, irmãos, amigos e comunidade que conosco celebram este dia, BOA NOITE!

Pela honra que me confere a feliz responsabilidade de ter sido escolhida paraninfa desta turma permitam-me, primeiramente, agradecer a Deus por estarmos aqui após termos enfrentado uma pandemia que ceifou a vida de 700.000 pessoas, incluindo meu esposo a quem devo tanto do que sou e tenho.  

Sinto-me honrada por estar aqui hoje, infinitamente orgulhosa pela conquista de vocês, que, sabemos, não foi uma conquista solitária, muitas foram as mãos e vozes que ampararam vocês nesta caminhada. Esses atores não são anônimos, estão aqui, ou em casa ou talvez já partiram, mas deixaram o legado de incentivo e persistência.

Quanta Responsabilidade envolve ser paraninfa! Após algumas pesquisas, constatei que paraninfo é quem tem a difícil missão de aconselhar. Para tanto, resolvi quebrar um pouco o protocolo e dar um título a esse pronunciamento.

“O processo de transformação diante de adversidades provocados pelo tempo”

Era uma vez, em 1988 uma jovem, Eu, que assim como vocês, participava de uma cerimônia com outros tantos colegas, professores, familiares, amigos, autoridades e funcionários.  Eu também possuía planos, incertezas e/ou inseguranças, mas sabia que, depois de tantos estudos, trabalhos e ausências, enfim iria graduar-me em Administração na FECILCAM! Porém, sabia também, que novos desafios me aguardavam, até porque dentro de mim, pulsava outra vida, de apenas três meses.

Quando iniciei meus estudos na então Faculdade, já havia encontrado o grande amor da minha vida, ou seja, quando ingressei já estava casada. No período que se seguiu ocorreu o desenvolvimento de atividades profissionais, novas decisões, processos de maturações e transformações. E em 1992 houve o nascimento de mais um filho. (agradecer a presença da minha família).

Em 1995, realizei o concurso público na FECILCAM, iniciando minha carreira como docente. Novos desafios pela frente, realização de novos cursos, buscas e aprendizados inimagináveis, muita dedicação e respeito por todos. Eu sempre acreditei que nossas conquistas são sempre alcançadas graça ao esforço e ao protagonismo de distintos atores que, muito embora, as vezes não saibam, contribuem com o nosso crescimento pessoal e profissional. Penso assim, por acreditar que a educação é a chave para construirmos um futuro melhor e mais justo!

Com vocês não foi diferente. Há alguns anos vocês iniciavam essa trajetória, cada um(a) no curso que escolheram, e se acostumaram, assim como nós, professores, com a metodologia de sala de aula, interação com colegas e o ir e vir pelos corredores da Universidade. De repente, em março de 2020, toda a nossa realidade começava a mudar. A COVID-19 chegara, sorrateiramente, levando consigo pessoas que amávamos e amamos, sem se quer permitir uma despedida digna! Foram, como já mencionado, setecentas mil vidas ceifadas de nosso meio e que não podem ser esquecidas. Até hoje não sabemos como lidar com este período de tantas perdas e as consequentes mudanças que esta pandemia nos trouxe.

Quanta adaptação! Adaptação de vida! Adaptação de metodologias, para dar lugar a um processo que necessitava ser rápido para fornecer o acesso a novos mecanismos de tecnologia e plataformas de ensino. Porém, se não bastasse apenas o processo de mudança diante de novas tecnologias, fomos obrigados a passar pelo luto recorrente, e ao processo mais difícil, o de adaptação humana!

O período da pandemia mudou completamente a forma que vivíamos e nos obrigou a enfrentar novas realidades e a conviver com as mudanças que chegaram sem que soubéssemos o que fazer.

Necessidades de obedecermos a protocolos preventivos como o isolamento, e ao distanciamento social e as restrições de movimentação afetaram todos os aspectos da nossa vida, incluindo a educação. Todas as escolas e universidades fechadas, novas vivências para professores e estudantes que se obrigaram a adotar novas formas de aprendizagem, ensino a distância e aulas virtuais. Novas rotinas e um novo processo educacional foi criado.  Tudo o que sabíamos realmente, é que não poderíamos deixar a escola morrer. Não poderíamos perder a esperança. Foi necessário suspender o pranto, a dor e enfrentar a ausência de contato físico de familiares e até de nossos próprios alunos e professores. Além das incertezas sobre o futuro! Com muita luta professores e alunos demonstraram que eram capazes de se adaptarem a todo esse novo processo.

Ao longo da caminhada de vocês, ora pelos palcos e bastidores na Universidade, ora pela tela de um computador ou de um celular, vocês interagiram com os mais distintos colegas, professores, buscando o aprendizado. Agora, a partir do conteúdo que vocês obtiveram, terão o difícil papel de processá-lo e transformá-lo em prática profissional.  A grande prova da vida os espera! Mas, tenho certeza que conseguirão alcançar a nota máxima e, que cada um de vocês poderá fazer a diferença com o conhecimento que adquiriram.

Afinal, um ambiente em constante mutação necessita de pessoas que empreendam com novas ideias constantemente, de um olhar crítico, de pessoas com coragem e determinação, com amor pelo que fazem, com ética profissional, resiliência, e com vontade de melhorá-lo em todos os setores, cada qual com a sua especificidade. Então, saibam que vocês são únicos, com qualidades e potencialidades distintas e terão uma relevância ímpar na comunidade que vocês fazem parte, assim como a sociedade, conta com vocês para fazerem a diferença em um mundo com as mais variadas carências. Queiram fazer essa diferença! Aproveitem as oportunidades, e executem as suas respectivas atividades sempre da melhor forma e com ética!

Eu quero ainda, ressaltar e reconhecer o sacrifício de suas famílias e entes queridos, que muitas vezes abriram mão da presença de vocês para apoiá-los em seus estudos e trabalhos. Não podemos nos esquecer que tal apoio e incentivo foram fundamentais para que vocês realizassem essa caminhada. Eu tenho certeza que, assim como vocês, eles também estão orgulhosos por essa conquista.

Por fim, gostaria de parabenizá-los mais uma vez por vencerem essa etapa. Vocês são a prova de que, mesmo em tempos difíceis, a perseverança e a determinação são a tônica dos resultados alcançados.

Esta noite é memorável e inesquecível, traz a essência da vitória, da superação, da autorrealização. É apenas o começo de uma jornada incrível, repleta de descobertas e realizações. Continuem sempre na busca pelo conhecimento e a sabedoria, e lembrem-se que a Universidade Estadual do Paraná – Campus de Campo Mourão, com toda a sua comunidade acadêmica, estará sempre de portas abertas para recebê-los de volta. Parabéns, formandas e formandos! Deus os abençoe!      

sábado, 25 de março de 2023

ORQUESTRA LADIES ENSEMBLE NO TEATRO MUNICIPAL DE CAMPO MOURÃO-PR


Aconteceu no 25 de março de 2023, em Campo Mourão-PR no Teatro Municipal, o belíssimo espetáculo com a Orquestra composta somente por mulheres Ladies Ensemble intitulado Sinfonia para as Indústrias patrocinado pelo SESI e parceria com a Fundação Cultural do município (Roberto Cardoso e Silvio Vilkzak).

Direção Artística e Musical - Fabiola Bach Akel.

Regência - Clara de Lanna Caixeta.

Participação Especial (Bailarina) - Isabella Afonso.

Violinos - Juliane Weingartner (Spalla), Rebeca Vieira, Morgana Schvetler, Karina Romanó, Emili Alves, Juslei Borges Lajarin, Jessica Cionek, Debora Kliewer, Oksana Meister e Josiane Karine.

Violas - Fabiola Bach Akel, Gisele Borges e Anadgesda Guerra.

Violoncelos -   Maria Bellorin Montano, Carina Osinski e Evelin Toledo.

Contrabaixo - Grabriela Negry.

Piano - Priscila Malanski.

Qanum - Myria Tokmaji.

Percussão - Camila Cardoso e Gabriela Bruel.

Produção Osquestra - Abner Bach de Andrade e Sayuri Diesel de Andrade.


O público ficou encantado e aplaudiu de pé com o Programa executado:

B. BIZET - Opera Carmen - Aragonaise/Abertura.

A. VIVALDI - Sinfonia L'Olimpiade - Primeiro Movimento.

G. ROSSINI - La Gazza Ladra- Abertura.

P. TCHAIKOVSKY - O Quebra Nozes - Dança da Fada açucarada e Dança dos Mirlitons.

C. GONZAGA - Lua Branca e Corta Jaca.

H. VILLA LOBOS - Melodia Sentimental.

A. VIVALDI - As Quatro Estações - Primavera 1º movimento, Inverno 3º movimento.

WORLD MUSIC:

Ya rayah (canção tradicional argelina) Autor desconhecido.  

Tema árabe/andaluz - Autor desconhecido.

Tema ucraniano (canção tradicional Bucovinos) Autor desconhecido. 


"A Orquestra Ladies Ensemble é a Primeira orquestra profissional formada unicamente por mulheres no Brasil, atua desde 2009 promovendo o encontro de musicistas de diferentes idades, vertentes, influências e inspirações."

"Atuando em universo com diminuta presença feminina em posições de liderança, o grupo vem mostrando que as mulheres podem ser protagonistas em uma orquestra".

Os dois parágrafos estavam no folder distribuído.

Campo Mourão teve o privilégio de receber a Orquestra feminina no mês da mulher. Chiquinha Gonzaga foi fundamental estar no Programa de Apresentação, ela foi uma pioneira na música brasileira e no empoderamento das mulheres.  

 

quarta-feira, 15 de março de 2023

O BLOG DO MAYBUK ENTREVISTA O MESTRANDO DA UNESPAR QUE VEIO DE MOÇAMBIQUE



 Inácio ao lado de sua orientadora professora doutora Cyntia Simioni França

O Editor do Blog do Maybuk - professor Sérgio Luiz Maybuk frequentemente almoça na Cantina da Unespar campus de Campo Mourão. E dentre os/as frequentadores/as frequentemente está por lá o mestrando Inácio que veio de Moçambique. Ele é inteligente, simpático e de conversa agradável.

Numa dessas prosas, ele aceitou responder por escrito, algumas questões para o Blog. O Editor do Blog tem uma preocupação de sempre tratar muito bem que vem de outro país, pois é neto de poloneses e italianos que por volta do ano de 1.900, chegaram no país fugindo da fome e se estabeleceram por aqui.

Na sequência segue a entrevista:

O Blog deseja saber seu nome completo e que fale um pouco sobre sua família, características do seu país e do local em que você estava morando antes de vir para o Brasil.

Meu nome é Inácio Márcio de Jesus Fernando Jaquete, africano e de nacionalidade moçambicana. Moçambique é um país multicultural e por conta disso, tem sido conhecido por “mosaico cultural”. Está localizado no sudeste do continente africano, banhado pelo oceano Índico. Ex-colônia portuguesa, tem como língua oficial portuguesa, para além dessa são faladas mais de 20 línguas locais e mais de 50 dialetos. Politicamente afirma-se como país democrático e multipartidário, cujo governo é dirigido pelo Partido FRELIMO (Frente de libertação de Moçambique) que está no poder desde a independência conquistada à 25 de junho 1975. Em termos de divisões administrativas, o país conta por 11 províncias (Estados) distribuídos em três regiões, Norte, Centro e Sul.

A sociedade Moçambicana está organizada em dois principais grupos: Matrilinear, compreendem toda região norte do país, nessas famílias, ou linhagem a descendência é contada em linha materna. E patrilinear a região centro e sul do país nessas famílias, ou linhagem a descendência é contada em linha paterna.

Sou da região centro do país, província de Manica distrito de Gondola. Venho de uma vila rural, de uma família de baixa renda e camponesa. Na vila e na comunidade do bairro Mucéssua, nasci e cresci numa constante relação coletiva, alicerçada por uma educação familiar e comunitária, seriamente comprometida com a transmissão de valores éticos e morais compartilhados pela comunidade: o respeito pelos mais velhos, respeito pela dignidade humana, respeito pelas tradições da família e da comunidade, respeito pela ancestralidade e principalmente pelos anciãos, aqueles que no continente africano são as nossas verdadeiras bibliotecas vivas (Hampátê Bâ, 1982), pois nas suas memórias estão acomodadas o tesouro das tradições africanas.

Para além desses ensinamentos, adiciona-se uma questão muito fundamental, a honestidade e a gosto pelo trabalho, que sustenta a nossa vida, a agricultura familiar. Sempre fui encorajado a trabalhar em campos de produção, pois é de lá onde a minha família e a comunidade em geral consegue seus sustentos. E era muito divertido e interessante, pois as atividades no campo de produção eram sempre realizadas coletivamente no meio de conversas agradáveis, contos populares, provérbios, canções, que tornavam aqueles momentos não apenas de trabalho, mas momentos de muita aprendizagem. Saudades...

O Blog deseja saber por que decidiu concorrer uma vaga no Mestrado (informar o nome do Programa) e também seu tema de estudo e quem está te orientando.

Então, essa questão me lembra, o que meu pai constantemente dizia-me e a todos meus irmãos, “O melhor amuleto da vida, você encontra na escola”, ele falava isso frequentemente, como uma forma de nos passar a experiência pessoal por ele vivido. Ele, teve a oportunidade de estudar no período colonial, e sempre compartilhou as vantagens que tirou naquele processo. De tudo ele faz para que eu e o meus 7 irmãos tivéssemos a oportunidade de no mínimo concluir o nível médio (12ª classe), em casa poderia faltar até comida, mas nunca um caderno e lápis ou a caneta.

Eu tenho graduação em Ensino de História com habilitações em Geografia pela Universidade Pedagógica de Moçambique. Antes de concluir a minha graduação, mesmo consciente das dificuldades financeiras da minha família eu almejava de alguma forma fazer o mestrado, mas só poderia ser por meio de Bolsa de Estudo.

Em 2019 tive a oportunidade de conhecer a UNESPAR por meio de um amigo, que compartilhou o edital do processo seletivo do Programa de Pós-Graduação de História Pública, que tinha duas vagas reservadas para estrangeiro. Era a oportunidade que tanto queria e procurava. Me inscrevi e participei de todo o processo seletivo, o Programa concedeu-me a oportunidade de realizar esse sonho.

Esse sonho vem sendo realizado e com certeza que terá um troféu que é a pesquisa que estou desenvolvendo sob orientação da Professora doutora Cyntia Simioni França, Intitulada: Partilha de Memórias e Narrativas dos mestres Moçambicanos na interface com as pinturas rupestres de Chinhamapere. Neste estudo, dialogamos com as comunidades que vivem nas mediações das pinturas rupestres. Buscamos compreender os sentidos e significados que os mestres anciãos e anciãs atribuem às pinturas rupestres enquanto um patrimônio cultural, pois a montanha está intimamente relacionada a ancestralidade da comunidade e no mesmo local são realizados várias cerimonias rituais como pedido de benção para chuva, proteção social e o bem-estar comunitário.    

 

O Blog deseja saber o que o Mestrado mudou sua vida.

Olha, o mestrado acadêmico, mudou muita coisa, principalmente pelo fato de ser fora do meu país, em uma outra realidade social. Mudou a minha forma de olhar e ler o mundo, agreguei vários aspectos que acho que só seriam possíveis fora do meu país. Brasil e Moçambique são países que por questões históricas, associados primeiro a questão de tráfico dos escravizados e posteriormente, com a questão da colonização, compartilham de várias questões socioculturais, mas ao mesmo tempo, temos enfrentado alguns problemas que são bem distintos, como por exemplo, o racismo, as lutas dos povos afrodescendentes são algumas das questões que não são pautas no meu país, estar aqui, despertou-me atenção a necessidade de resistência e o combate da colonialidade prevalecente nos nossos dias.

Tenho falado que o Brasil é minha segunda casa, pois sinto que renasci nesse país. Só aqui no Brasil que comecei a sentir a necessidade de pensar e repensar sobre o fato de eu ter a pele mais escura “negro enquanto raça”, os vários estereótipos criados sobre o continente e os povos africanos e principalmente, nos que fomos identificados como infracionais, inferiores, inumanos ou menos humanos só pela cor da pele.

Esses enfrentamentos que tenho vivido por aqui e em conjugação com vários autores e pensadores africanos e decoloniais, têm me dado a dura missão de dormir pensando no continente africano e felizmente todos os dias acordo incorporado nele, a cada dia cai um pedaço da máscara branca a que nos é obrigado a usar pela hegemônica Europa que vem cultivando a ideia de modelo único para todo mundo, por exemplo, a ideias de uma única cultura, únicas línguas e assim vai, nos fazendo acreditar na falsa ideia de  que quanto mais aprendemos e assimilamos as culturas europeias mais nos sentiremos incorporados, isto é, quanto mais formos dominados pelas culturas europeias mais civilizados ou modernos seremos.

A maior mudança foi esse trampolim, que dei para fora dessa emboscada, a cada dia me sinto mais africano, me reconecto com as minhas raízes, a minha ancestralidade, eu tenho cada vez mais orgulhou do que sou com as minhas diferenças e singularidades, aliás, eu acho que a diferença é a coisa mais bela que existe na natureza. Há um provérbio africano que diz o seguinte: “Quando o rio esquece onde nasce, ele seca e morre”. E na medida em que me reconectar as minhas origens, as minhas identidades enquanto africano e moçambicano, ao mesmo tempo, sentem que estou resistindo e combatendo a morte existencial, o que Frantz Fanon (1952) no seu livro Pele negra, Máscaras Brancas preferiu chamar de “desvio existencial”.

 

O Blog deseja saber nesse período em que está morando no Brasil, o que você vê de aspectos positivos aqui e se desejar responder, o que você vê de aspectos negativos.

Nesse pouco tempo que tenho contato com o Brasil, percebi com muita facilidade que existem vários Brasis, acho que isso não é novidade para muitos. E essa é a potencialidade do Brasil, os vários Brasis nos dão a oportunidade de aprender com os outros, com aquele que achamos que é diferente, que as diferenças não sejam motivos para a segregação, discriminação, subalternização, exclusão ou apagamento de alguns e supervalorização dos outros. É claro que é um fenômeno histórico, mas se houver vontade não de um pequeno grupo mas de todos e todas isso pode mudar e melhorar.

Em Moçambique existe um conceito que é usado para fortalecer as nossas relações enquanto um povo bastante diversificado culturalmente, fala-se com frequência a “moçambicanidade” esse conceito é usado para nos auto afirmarmos, mantermo-nos unidos e não permitir que as diferenças que caracterizam as sociedades moçambicanas nos separem. Essa questão tem me provocado muitas vezes a pensar na relação que tem vindo a ser estabelecido entre os brasileiros considerados nativos “o povo indígena” e os brasileiros que não se enquadram nessa denominação. E entendo, numa visão muito pessoal que é uma questão que carece de um repensar.

Antes de minha chegada nesse país, eu tinha mínimas noções do que era Brasil, o que absolutamente não sabia, é que existia essa diferenciação tão forte e muito visível entre os povos nativos (indígenas) e os que não se identificam como povo indígena. E fico pensando, se por um lado temos o “povo indígena” e por outo lado o que temos?

 

O Blog deseja saber o que você sente mais falta de seu país, nesse período no Brasil.

Aqui no Brasil, sinto-me como se estivesse em casa, tive a sorte de ser recebido e acolhido por pessoas muito legais, a hospitalidade superou as expectativas. Aproveito essa brecha para agradecer a minha orientadora professora Cyntia, que tem sido para mim, mais do que uma orientadora, a Universidade e ao Programa de Pós-graduação de História Pública pela confiança e pela oportunidade e a todos aqueles (as) que as considero amigos (as) e consideram amigo, por todo apoio e por me fazer sentir em casa.

Então o que sinto falta e saudades, é a minha família, a minha comunidade, com quem partilhei toda a minha infância e uma parte da minha vida adulta, também sinto falta e saudades das comidas típicas, (Xima acompanhado por molho de tomate e peixe frito...)

 

O Blog deseja que você deixe uma mensagem a nossos leitores e ao seu povo de Moçambique.

Antes de responder essa questão, quero agradecer o Blog pelo convite e pela oportunidade que me proporcionou para compartilhar uma parte da minha vida pessoal acadêmica com os demais leitores. A única mensagem que deixo para os leitores é mesmo de agradecimento e um convite. Agradeço de forma mais abrangente sem exceção, pelo acolhimento, e por me terem ajudado a me auto reconhecer, hoje me sinto mais africano do que nunca, graças ao intercâmbio que tenho estabelecido com vocês. E faço o convite para quem tiver a oportunidade e condições de experimentar este deslocamento, vale a pena, a gente aprende bastante com os outros que vivem realidades diferentes a que estamos acostumados. 

Aos meus conterrâneos moçambicanos, vai a minha gratidão por terem me ajudado principalmente na minha educação familiar e comunitária, pois hoje carrego valores morais e éticos, cuja escola foi a comunidade, foram ensinamentos tão humanizados que transcendem as fronteiras. Hoje os mesmos, permitem-me conviver com diferentes pessoas sem muitas dificuldades apesar das diferenças socioculturais que nos caracterizam. E desejo que muitos outros tenham uma oportunidade igual ou similar à que tive, pois é um caminho enriquecedor e transformador.    

quinta-feira, 9 de março de 2023

PROJETO "PESQUISADORES DA UNESPAR" COM FABIANE FREIRE FRANÇA


A Unespar campus de Campo Mourão, por meio da Divisão de Pesquisa e Pós Graduação dirigida atualmente pelo professor doutor Fábio Rodrigues da Costa,  iniciou no ano de 2023 o projeto:  "Pesquisadores da Unespar" com entrevistas que serão feitas com pesquisadores e pesquisadoras do campus. 


A pesquisa de hoje que o Blog do Maybuk publica na íntegra, é com a professora doutora Fabiane Freire França.  CLIQUE AQUI para ler.

domingo, 5 de março de 2023

GIORDANO BRUNO OLIVEIRA MAYBUK COMPLETA 25 ANOS DE IDADE


 

O Blog do Maybuk publica homenagem do professor Sérgio Luiz Maybuk a seu filho, na comemoração do aniversário de nascimento.

Meu filho, Giordano Bruno completa hoje 06/03/23, seus 25 anos de vida. Considerando que eu gosto de escrever e brincar com as palavras, escreverei um texto com os parágrafos iniciando com as iniciais do nome dele.

Gosto tanto do seu nome meu filho, é em homenagem a um grande homem, Teólogo, Filósofo, Escritor, Matemático e Poeta, que morreu queimado na fogueira da intolerância, a mando de homens em nome de Deus. O mal da intolerância vem de longe. 

Imagino e desejo para você meu amado filho, só situações maravilhosas e com muito amor.

Ontem, lembro bem você, era aquele menino lindo que eu adorava carregar no colo e fazer você dormir com aquela música linda “Casa da Ilha” Grupo Gralha Azul de Paranavaí.  “Olha vou te contar  a minha fantasia, fugir cá da cidade prá lá ...”. Hoje já está homem e completando 25 anos.

Roncador-PR é a cidade que você gosta muito, passou grande parte da infância lá, nasceu em Ubiratã-PR, morou em Rondonópolis-MT, Brasília-DF, Campo Mourão-PR, Corbélia-PR e agora está morando em Maringá-PR, estive nelas sempre que pude.

Dedico minha vida para que você seja feliz, meu filho.

Apoio você nas suas lutas diárias, meu filho.

Na cidade canção você vai terminar seu curso superior e será um grande Educador Físico. É lindo ver você falar da sua futura profissão e a forma como já atuou nela estagiando.

Organizo minha vida para te dar atenção total, sempre que possível.

 

Busque sempre a luta pelo bom combate, não se arrependerá.

Rogue a Deus sempre que precisar. E tenha amigos, cultive as boas amizades.  

Una sua inteligência, sua simpatia, seu carisma e sua generosidade e conquiste seu espaço no mundo, sem perder a humildade e mantendo o foco nos seus objetivos.  

Nunca faça nada para prejudicar outras pessoas, a lei do retorno é implacável, pelo contrário, ajude sempre que seja possível, só ganhará agindo assim. 

Ouça com muita atenção os conselhos das pessoas que te amam, reflita antes das decisões, mas tenha personalidade e siga os rumos do coração. Te amo meu filho.

 

CLIQUE AQUI para ouvir a linda música “Casa da Ilha”    

sexta-feira, 3 de março de 2023

LIVRO "QUANDO EU CONTAR ... ERA UMA VEZ" ESCRITO PELA SILVANIA MARIA COSTA



O Blog do Maybuk sempre que possível, publica algumas considerações que seu editor, o professor Sérgio Luiz Maybuk faz quando termina de ler algum livro de escritores da região.

As considerações da vez, se referem ao oitavo livro da escritora Silvania Maria Costa. Ela que está na presidência da Associação Mourãoense de Escritores e também é imortal da Academia Mourãoense de Letras. Registre-se que o Blog já fez considerações de outra publicação da autora. 

A obra da presente publicação é intitulada "Quando eu Contar ... Era uma vez" publicada pela Nova História Editora e Gestão Cultural. 

Além do antelóquio (apresentação), há 12 histórias interessantíssimas e ainda um curioso Dicionário Paraibanês. A escritora que também é poeta/poetisa, atriz, cantora, contadora de causos etc e etc é natural da Paraíba mas mora no Paraná desde a década de 1970.

A escritora afirma que desde que se conhece por gente e até hoje, gosta de ouvir histórias. Com essa qualidade rara nos dias atuais de tanta correria, também com a facilidade como escreve relatando as histórias, como se estivesse contanto pessoalmente para a pessoa, leva o/a leitor/a a entrar no "acontecido" tanto nos fatos que realmente aconteceram, quanto naqueles estilo fábula e até naqueles em que ela mesmo confessa (fez isso no lançamento do livro), que não tem bem certeza se é fato ou invenção.

Ela com certeza daria uma excelente roteirista de filme. Tamanha é a riqueza de detalhes e os "floreios" que utiliza para amarrar o/a leitor/na história.

Todas as histórias têm uma ilustração antes do título (na maioria da vezes bem estranho). Na junção  de ilustração e título estranho, inevitavelmente já atiça a curiosidade para a leitura.

"Férias pra que te Quero", "O menino cinza", "Comeram o Papai", "Lívida Lívia", "Floriano e Floriá", "Bora dormi, Gerardo", "Vai uma Coxinha Aí?", "Quem tem medo de Assombração?", "Riacho A cima", "Zé Massalino", "A colheita", "Barulho de Carriola".

Tem de tudo e sempre intrigante, estilo "rir da própria desgraça", crianças inocentes fazendo coisa absurda e de estrago irreversível, casamento frustrado e final trágico, tem fábula, tem disfarce quase perfeito descoberto por uma fala imprevista, história de arrepiar os cabelos, natureza imprevisível, paixão, posse,frustração e tragédia, casamento doloroso para a mulher e a conquista da liberdade de forma inusitada, história de papai e percepções e memórias de crianças.

O estilo das histórias são variados, as vezes o desfecho é claro, as vezes é claro e com aquela lacuna proposital para envolver o/a leitor/a. E as vezes como aqueles filmes maravilhosos em que o final fica à escolha de quem assistiu, artimanha de quem escreve bem e sabe instigar.    

A leitura do livro lembra um pouco duas extraordinárias figuras contando causos, inventando, floreando com bem fazia o Rolando Boldrin (exemplo cavalo partido ao meio pelo raio e amarrado com maestria com cipó bem forte rsrs) e o Ariano Suassuna naquele vídeo em que diz que está "cultivando" um mentiroso da terra dele. O tal contou a ele que era o maior produtor de mel porque fez uma cruza de abelha com vagalume (trabalho dia e noite rsrs), Suassuna arremata dizendo que não existiu o fato mas é tão interessante que deveria existir. 

A leitura também lembra que tem mais de 40 anos de idade e que ficava ouvindo causos nas festas e até nos velórios (passar a noite reunido do lado de fora da casa e escutando história). Dois exemplos: Determinado local era assombrado e quando a pessoa passava sozinha montado no cavalo, de repente sentia que havia alguém na garupa pegando na cintura ...   e o  causo dos amigos que saíram de casa sem almoçar, andaram um monte chegaram de noitinha na casa do compadre de um deles, foram bem recebidos, conversaram muito e a uma certa altura, no tempo que o banho era mais difícil, o dono da casa, todo solícito diz que vai arrumar duas bacias d'água para eles se higienizarem e aí a resposta veio na lata, mas compadre não fará mar nóis lavá os pé em jejum? Imagina o constrangimento e o rebuliço para arrumar comida para as visitas rsrs.