domingo, 19 de maio de 2024

ENCONTRO AME ABRIL DE 2024





 No dia 24 de abril de 2024, reuniram-se nas dependências da Biblioteca Municipal professor Egydio Martello em Campo Mourão-PR, integrantes da Associação Mourãoense de Escritores – AME a presidenta Zilma Assad e demais membros além da associada já citada, Araceles Aragão, Benedita Lima Cristófoli,  Maria Dolores Calegari, Maria Umbelina F. Geraldo, Nivalda Sguissardi,Sergio Luiz Maybuk, Silvia Novaes e a visitante Aline C. Ambrósio. Justificaram ausência: Giselta S. Veiga, Mariângela Pellizzer, Ana Aparecida Ceola, Cristina Gláucia Schreiner Mota, Silvania Maria Costa, Silvana Maria Vieceli, Ester de Abreu, Max Moreno, Mauricio e Doroty Carneiro. 

Tomando como base ata lavrada pela Nivalda Sguissardi foram debatidos/decididos os seguintes temas:

A presidenta Zilma iniciou a reunião dando as boas vindas a visitante e solicitou aos demais membros uma breve apresentação e, logo após, a visitante Aline apresentou-se como uma apaixonada por poemas, que desde os seus 16 anos escreve poemas e seu livro já está sendo concluído. Sérgio Maybuk convidou-a para vir a reunião e para associar-se a AME. A assinatura da filiação da nova associada aconteceu na presente reunião. 

Sugestão de um registro dos livros que foram lançados por gestão, desde o início da existência da AME.

Sugestão também de um arquivo físico destes livros na sala da AME. 

Lembrança que agora no mês de maio o desafio para o próximo ebook, serão as escritas de crônicas. 

Lembrança de que na sexta feira dia 26/04 será o lançamento do livro “Viagens e poesias” da escritora Maria Umbelina. 

Lembrança de que se aproxima a data comemorativa ao Dia das Mães e as propostas para o referido dia.

Sugestão de repetir a atividade de rua do ano passado, onde os trabalhos aconteceram no  calçadão da avenida Capitão Índio Bandeira e entregues rolinhos de poesias para os transeuntes presentearem suas mamães. 

Sugestão de divulgação nas redes sociais, frases, haikai ou gravar vídeos bem curtos.

Sugestão de escolha de um/a responsável por comprar alguns quitutes para saborear ao final da reunião e divisão dos custos. 

Informação do pedido de desincompatibilização do Prof. Cicero para candidatar-se a vereador nas próximas eleições municipais. 

Posteriormente ocorreram declamações de poesias com Aracelis e Silvia. Benedita fez um emocionante relato sobre sua vida antes e após tornar-se escritora e Sérgio fez a leitura em primeira mão do texto que escreveu para publicar em seu blog sobre o livro “Letras que se enlaçam”, crônicas, poemas e pensamentos da colega escritora Mariangela. 


quinta-feira, 9 de maio de 2024

PROFESSOR DA UNESPAR CAMPO MOURÃO PARTICIPA DE MISSÃO TÉCNICA NO INSTITUTO FEDERAL DO SUL DE MINAS GERAIS









 

O Blog do Maybuk recebeu o texto a seguir e publica na íntegra.

O prof. Dr Rony Peterson da Rocha, atualmente Coordenador do Curso de Engenharia de Produção Agroindustrial e membro da comissão organizadora do Projeto Pedagógico do Curso de Agronomia, participou  nessa quinta feira (09/05/2024) da Missão Técnica de Visitação do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, Campus de Machado.

O prof. Rony, juntamente com os diretores dos Colégios Agrícolas do Estado do Paraná e do chefe da casa civil da região de Campo Mourão, Walter de Oliveira, conheceram toda a estrutura física do IFSULDEMINAS, bem como, os diversos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos no instituto.

Segundo o prof. Rony, foi um momento de muita troca de experiência, que enriquecerá as ações já desenvolvidas no Curso de EPA e possibilitará a criação de novas ações, seja no EPA ou futuramente no Curso de Agronomia.

quarta-feira, 8 de maio de 2024

O LEÃO, OS PASTÉIS E AS CRIANÇAS

O Blog do Maybuk publica uma crônica de seu editor professor Sérgio Luiz Maybuk.

 

O Leão, os pastéis e as crianças

 

Ontem depois do segundo turno de trabalho (quase sempre faço três turnos), cheguei na minha residência 17h30m. Troquei a calça pela bermuda, peguei boné e calcei tênis e de posse dos documentos fui caminhando até o escritório de contabilidade que fica na minha rua.

 

Comecei o trajeto meio enfurecido, há muito tempo a tabela de imposto de renda não é corrigida de forma mais justa, nesse ano uma pequena correção para a faixa mais baixa. Sou funcionário público e o “Leão” morde diretamente na fonte antes de eu receber o salário. Todo ano pago um valor significativo (daria ao menos uma viagem para Europa sem fazer muita economia) e o que aumenta minha ira é que com toda a CERTEZA, há pessoas que ganham dez vezes mais e possivelmente não paguem a metade do que eu pago.

 

Minha ira foi diminuindo ao acompanhar no trajeto aquele pai esforçado e orgulhoso, correndo e acompanhando o menino com a bicicletinha e capacete na cabeça. A criaturinha chegava na esquina e aguardava instruções do pai. Eu já fiz isso com o menino que cresceu e está com 26 anos.

 

Na volta do escritório, pela mesma avenida Guilherme de Paula Xavier, percebi que já eram 18h e também meu horário do café da tarde que pela minha idade já se constitui na janta.  Me deu uma vontade danada de comer um sanduba bem recheado de coisas calóricas e nada de encontrar uma lanchonete aberta e com a chapa quente para a elaboração da guloseima.

 

Quando olho para uma rua travessa vejo de longe algumas barracas de lona amarela. Pensei, tem jeito de Feirinha. Enveredei para lá e aí tinha cheiro e som de feirinha e chegando lá descobri que era a feirinha do Urupês e ocorre toda terça-feira.

 

A fome era grande e o cheiro do pastel frito me conduziu até o caixa e pedi um pastel grande de carne,   fritinho na hora e mais um suco de laranja sem açúcar  para a consciência pesar menos (risos).

 

Sentei no banquinho e coloquei o alimento saboroso na mesa vermelha de plástico. E aí o olhar e até os ouvidos do pisciano ficam atentos aos acontecimentos. Na minha esquerda, um senhor sozinho se atracou igual minha própria pessoa, naquele pastel com suco de laranja. O som da feirinha informava sobre o que encontrar entre as barracas, opções para todos os gostos.

 

Nessa altura mandei a consciência para as “cucuias” e me atraquei com o segundo pastel embora o copo de suco estava bem administrado. Na minha frente dançando toda animada uma menina quase adolescente, senta com o pai e começou altos papos com ele e já saboreando o pastel acompanhado de um caldo de cana que veio de outra barraca e tudo certo.

 

Pela rua em frente às barracas uma coisinha mais linda do mundo, toda vestida de lilás naquele carrinho também de cor lilás, olhando com a maior expressão para os visitantes da feirinha, como se fosse uma miss desfilando numa passarela.

 

E na feirinha se falava que tem pão caseiro, tapioca, coxinhas, doces, artesanato etc e etc. E eis que passa por mim a querida colega de trabalho professora Cláudia com sua filhinha linda chamada Estela de cinco anos, toda saltitante e faceira.

 

Hoje conversei no trabalho com a referida professora e soube que a feirinha já está incorporada na filhinha, assim como possivelmente outras crianças que ali frequentam. A Estela gosta das guloseimas da feirinha e até já escolhe algumas peças de artesanato para presentear as amiguinhas da escola.

 

A modernidade que sempre fica mais moderna produz supermercados, shopping center, comércio eletrônico e há uma gama enorme de opções gastronômicas disponíveis, mas as feirinhas estão sempre por aí e normalmente se instalam cada dia num bairro. Elas  sustentam famílias, distribuem renda, animam os bairros, proporcionam prazeres gastronômicos, propiciam encontros de amigos e familiares com boa prosa e dependendo podem até inspirar alguma crônica por aí.