Na última quinta-feira (27/08/2009) recebi de manhã na FECILCAM a visita de três pessoas, ou seja, minha orientanda de monografia Maria Isabel Barbosa, sua irmã e ex-aluna de economia nossa, Cristina Barbosa Kaminski e o esposo o americano Michael J. Kaminski.
A Cristina deixou o curso de economia da FECILCAM quando estava no segundo ano em 1998 e foi para o Estados Unidos da América para trabalhar. De passagem por esses dias aqui em Campo Mourão, a convidei para uma breve entrevista, mas não esperava um resultado tão interessante. Conversei com ela e o esposo por quase duas horas (conversa gravada) e quando eu estava me despedindo, fechando a entrevista, disse que conversa tinha sido tão boa que meus alunos iriam gostar, para minha surpresa o americano Michael aceitou e os levei para o segundo e quarto anos respectivamente à noite.
A parte gravada ficou muito interessante e quem quiser posso repassar, mas não dá para ser por email. Falamos de tudo um pouco, principalmente economia e a cultura americana.
Vou citar algumas afirmações da Cristina e do Michael para vocês:
- Quando fui para os EUA, nos primeiros quatro anos, eu trabalhava em três lugares durante o dia e noite e dormia só quatro horas por dia (Cristina)
- No Brasil se vive, nos EUA se trabalha. O horário de almoço não chega a trinta minutos. (Cristina)
- É grande o número de suicídios principalmente de jovens nos EUA (Michael).
- Até antes da crise qualquer brasileiro que quisesse poderia comprar imediatamente casa e carro nos EUA, não pediam entrada e nenhuma garantia. (Cristina)
- Brasileiro é muito bem aceito nas empresas americanas pela fama de ser bom trabalhador, mas ganha a metade de um americano. (Cristina)
- Eu sou a favor de Busch (pai) pela guerra contra o Iraque, quando este iúltimo nvadiu o Kuwait porque os americanos não podiam aceitar um país amigo indefeso ser atacado (Michael).
- Eu sou a favor da Busch (filho) porque defendia a democracia no Iraque (Michael).
- O Brasil é encantador principalmente pelas mulheres (Michael).
- Na crise imobiliária muitos perderam suas casas. Teve americano que perdeu 300 mil dólares do dia para noite. Americanos com mais de 60 anos tiveram que começar a trabalhar novamente para complementar a aposentadoria. Muitos suicídios aconteceram, um deles: empresário assassinou a mulher, os dois filhos pequenos e suicidou-se. (Cristina).
- Todo americano tem uma bandeira na casa e é muito comum a mesma estar estendida pelo lado de fora para que todos vejam. (Cristina).
- Os cachorros nos EUA têm até tratamento dentário e seguro saúde. (Cristina)
- Eu sou republicano mas votei no Obama, porém por causa das mudanças em favor dos menos favorecidos, temos medo que vire socialismo e isso nos lembra a velha União Soviética. (Michael).
- Nos EUA nada fecha nem aos domingos nem nos poucos feriados. Todo mundo trabalha por horas e tem que pagar seguro de tudo. (Cristina).
- Férias de uma semana só depois de três anos de trabalho. Depois de alguns anos poderá chegar a duas ou três semanas. (Cristina).
- Um parto normal nos EUA custa U$ 10.000 . (Cristina).
- Os pais da aviação são os irmãos Wright (Michael). Isso é um absurdo o pai da aviação é Santos Dumont (Cristina).
- Não há ensino público nos EUA. ( Cristina).
- Se alguém for pego com bebida alcoólica num carro é preso na hora. (Cristina)
- As empresas americanas as vezes têm tamanho de cinco quarteirões. (Cristina)
- Fui para os EUA sem saber falar inglês, trabalhei carregando caixas com televisão de 29 polegadas, entreguei jornal, apesar de não saber dirigir no Brasil, fui a primeira mulher numa empresa de 700 funcionários a dirigir um carrinho tipo elevador, dentro dos dépositos para erguer caixas. Hoje sou do chefe do recursos humanos de uma empresa de 300 funcionários e auxilio na tradução do espanhól para o inglês dentro da empresa. (Cristina).
- Os EUA reconheceram os dois anos de curso que fiz na FECILCAM (Cristina)
A Cristina deixou o curso de economia da FECILCAM quando estava no segundo ano em 1998 e foi para o Estados Unidos da América para trabalhar. De passagem por esses dias aqui em Campo Mourão, a convidei para uma breve entrevista, mas não esperava um resultado tão interessante. Conversei com ela e o esposo por quase duas horas (conversa gravada) e quando eu estava me despedindo, fechando a entrevista, disse que conversa tinha sido tão boa que meus alunos iriam gostar, para minha surpresa o americano Michael aceitou e os levei para o segundo e quarto anos respectivamente à noite.
A parte gravada ficou muito interessante e quem quiser posso repassar, mas não dá para ser por email. Falamos de tudo um pouco, principalmente economia e a cultura americana.
Vou citar algumas afirmações da Cristina e do Michael para vocês:
- Quando fui para os EUA, nos primeiros quatro anos, eu trabalhava em três lugares durante o dia e noite e dormia só quatro horas por dia (Cristina)
- No Brasil se vive, nos EUA se trabalha. O horário de almoço não chega a trinta minutos. (Cristina)
- É grande o número de suicídios principalmente de jovens nos EUA (Michael).
- Até antes da crise qualquer brasileiro que quisesse poderia comprar imediatamente casa e carro nos EUA, não pediam entrada e nenhuma garantia. (Cristina)
- Brasileiro é muito bem aceito nas empresas americanas pela fama de ser bom trabalhador, mas ganha a metade de um americano. (Cristina)
- Eu sou a favor de Busch (pai) pela guerra contra o Iraque, quando este iúltimo nvadiu o Kuwait porque os americanos não podiam aceitar um país amigo indefeso ser atacado (Michael).
- Eu sou a favor da Busch (filho) porque defendia a democracia no Iraque (Michael).
- O Brasil é encantador principalmente pelas mulheres (Michael).
- Na crise imobiliária muitos perderam suas casas. Teve americano que perdeu 300 mil dólares do dia para noite. Americanos com mais de 60 anos tiveram que começar a trabalhar novamente para complementar a aposentadoria. Muitos suicídios aconteceram, um deles: empresário assassinou a mulher, os dois filhos pequenos e suicidou-se. (Cristina).
- Todo americano tem uma bandeira na casa e é muito comum a mesma estar estendida pelo lado de fora para que todos vejam. (Cristina).
- Os cachorros nos EUA têm até tratamento dentário e seguro saúde. (Cristina)
- Eu sou republicano mas votei no Obama, porém por causa das mudanças em favor dos menos favorecidos, temos medo que vire socialismo e isso nos lembra a velha União Soviética. (Michael).
- Nos EUA nada fecha nem aos domingos nem nos poucos feriados. Todo mundo trabalha por horas e tem que pagar seguro de tudo. (Cristina).
- Férias de uma semana só depois de três anos de trabalho. Depois de alguns anos poderá chegar a duas ou três semanas. (Cristina).
- Um parto normal nos EUA custa U$ 10.000 . (Cristina).
- Os pais da aviação são os irmãos Wright (Michael). Isso é um absurdo o pai da aviação é Santos Dumont (Cristina).
- Não há ensino público nos EUA. ( Cristina).
- Se alguém for pego com bebida alcoólica num carro é preso na hora. (Cristina)
- As empresas americanas as vezes têm tamanho de cinco quarteirões. (Cristina)
- Fui para os EUA sem saber falar inglês, trabalhei carregando caixas com televisão de 29 polegadas, entreguei jornal, apesar de não saber dirigir no Brasil, fui a primeira mulher numa empresa de 700 funcionários a dirigir um carrinho tipo elevador, dentro dos dépositos para erguer caixas. Hoje sou do chefe do recursos humanos de uma empresa de 300 funcionários e auxilio na tradução do espanhól para o inglês dentro da empresa. (Cristina).
- Os EUA reconheceram os dois anos de curso que fiz na FECILCAM (Cristina)