A escritora Benedita
Lima Cristófoli nascida em Minas Gerais no ano de 1938 e Mourãoense de coração,
faz parte da AML –Academia Mourãoense de Letras e da AME – Associação Mourãoense
de Escritores, com mais de uma dezena de livros publicados, foi convidada e
participou no dia 09/09/2024 da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Participou com as obras
“A Trajetória de um Sonho” - Romance e “Histórias da Vó Dita” – Literatura Infanto
Junvenil, no Estande da Scortecci Editora e recebeu as visitas de colegas
escritoras de Campo Mourão-PR, como pode ser visto nas fotos e também muitas
pessoas de São Paulo que ficaram sabendo da exposição e foram lá prestigiar.
A Benedita é uma mulher
encantadora pela sua belíssima trajetória de vida e com seus 86 anos de idade
tem disposição invejável. Pessoas muito mais jovens as vezes estão por aí meio
sem perspectivas e ela com o seu carisma e sua trajetória ajuda a dar uma balançada
nelas.
Ontem, 28/09/2024 aconteceu
o encontro mensal da AME que ocorre alternado na última quarta-feira do mês as
18 horas e sempre no próximo mês no último sábado as 15 horas.
Na condição de
vice-presidente, o professor Sérgio Luiz Maybuk conduziu de última hora a
reunião porque a presidenta Zilma Assad, foi conhecer o netinho Pedro que
nasceu horas antes da reunião.
Na reunião do sábado
teve a presença das crianças e adolescentes do Projeto AMEM – Associação Mourãoense
dos Escritores Mirins coordenado pela professora Silvânia Costa que inclusive fizeram
uma encenação teatral e algumas delas declamaram poesias.
E um dos itens da pauta
foi exatamente a participação da Benedita contando sua experiência na Bienal. Foi
um momento raro e lindo ver a escritora de 86 anos falando para aquela plateia composta
também por crianças e adolescentes que estavam atentos e admirados com a fala e
teve até interação imediata.
Num dos momentos a
Benedita dizia da importância de sonhar para alcançar seus objetivos e uma das
meninas interrompe “se for para sonhar pequeno, melhor nem sonhar”.
A Benedita contou que
ficou emocionada pela experiência que viveu em vários momentos, até homenagem
feita no avião aplaudida pelos passageiros. Disse que era para ela ficar apenas
duas horas no Estande da Editora e pediram para ficar bem mais tempo por causa
da repercussão.
A Benedita que já
esteve em vários momentos na contramão da história, segundo ela própria sendo
desacreditada até por pessoas próximas, é um exemplo de rebeldia sadia e de
sucesso.
Na fala no encontro da
AME ela disse que tem um sonho de escrever um livro em Paris. Diante de tudo o
que ela já aprontou em termos de literatura alguém ousaria duvidar da
realização desse sonho?
No final do evento, também
por ser uma aniversariante do mês, recebeu flores da associada Dalva Helena de
Medeiros.