Triste é o país que não tem memória e não preserva sua história. Mais triste ainda é uma cidade que não valoriza as pessoas que se diferenciam, por meio de grandes projetos sociais para transformação da sociedade e até mesmo, por pequenos projetos individuais, mas que atingem a alma das pessoas que são aqueles e aqueles que escrevem livros, fazem poesia, compõem uma música ou uma letra musical. Tais ações são eternas, desde que alguém as registre, embora poucas pessoas preocupam-se com isso, especialmente se não tiver remuneração para tal.
A experiência ensina
que se você olhar uma obra de arte, ouvir uma música, ler um texto filosófico
ou qualquer texto clássico, sem saber nada sobre quem produziu e em que época
foi, a percepção é uma, mas quando você descobre a trajetória da pessoa, suas
vitórias e especialmente suas derrotas, o período e a situação em que tal
produção foi gerada a percepção é outra.
A experiência ensina
também que o melhor lugar do mundo é aquele no momento em que você se realiza,
produz, ama, é feliz.
A experiência ensina
também que aquele e aquela que não se sensibiliza com o hino de sua cidade, sem
nenhuma dúvida, não tem amor integral por ela.
A experiência ensina
que um dia ensolarado ou chuvoso pode ser uma maravilha para uma pessoa e uma
desgraça para outra, quando a segunda está passando por qualquer tipo de
problema grave naquele momento.
Todas essas
constatações de experiências aqui relatadas, são para corroborar na afirmação
que o ilustre munícipe de Campo Mourão, Ilivaldo Duarte é sem dúvida uma pessoa
diferenciada e que do seu jeito e com seus meios, colabora com a história dessa
cidade maravilhosa e já faz parte da história dela.
Quem não conhece sua
caminhada, procure conhecer.
Nem é necessário
ressaltar que é um grande profissional na área onde atua há tantos anos, numa
empresa extremamente conceituada, até porque, dar o melhor de si onde se labuta
e se tira o “ganha pão” deveria ser atitude permanente de todas as pessoas.
Mas é imprescindível ressaltar
sua atuação enquanto profissional das letras, jornalista e historiador na
prática, por meio do seu blog para lá de variado. Lá você encontra notícia de
esporte, uma bela mensagem, a leitura do evangelho para quem crê, a divulgação
de alguma ação da Academia Mourãoense de Letras, um registro de um aniversário
de um grande conhecido da cidade ou até mesmo alguém que partiu “fora do
combinado” como de se testemunha de vez em quando, mas o fundamentalmente pelas entrevistas de domingo
com personalidades da nossa terra.
Cada entrevista muito
bem realizada, perguntas e respostas interessantes, com fatos e fotos que ficam
para a história, em 11 anos já foram 187. Se pararmos para pensar a riqueza
desses registros, considerando que os e as escolhidos e escolhidas, são selecionados
com muito critério e carinho, se publicar num livro será uma relíquia.
A cada entrevista lida,
o entrevistado da vez é visto com outros olhos pela sociedade. Muitos vão
querer se espelhar, muitos vão admirar, muitos vão rever sua caminhada e pensar
se um dia poderão fazer parte daquela “calçada da fama” que é ser componente
fixo e eterno das entrevistas do Blog do Ilivaldo Duarte.
Agora imagine
testemunhar um cara diferenciado, no seu programa semanal de rádio “Tocando de Primeira”, 1353 edições até o
momento. Aquele hino de Campo Mourão que tem letra e música que encantam. Mas antes de ouvir você
tem um relato do ano em que foi composto, quem são seus autores, quem era o Governador
da época. Aliás, quem viu o relato da autora da música do hino (a letra foi
composta por Egydio Martello), Walkyria Boz (recebendo homenagem da Academia Mourãoense de Letras) pelos 50 anos
da composição, explicando a situação inusitada em que quase foi obrigada a
compor e imaginando que seria apenas uma simples música, ainda terá uma emoção a mais em ouvir o hino.
Aí ele diz que mora na
cidade mais bonita do mundo, naquele dia único e histórico (que não voltará
mais) e brinda os ouvintes com uma outra música sobre Campo Mourão e ainda
solta um Padre Zezinho, tão querido até mesmo por quem não é católico. E nos
brindes, ao menos no último sábado tinha vários livros de autores que moram em
Campo Mourão.
É ou não é, um
historiador que faz história colocando outras pessoas na história?
O Ilivado Duarte presta
um incalculável serviço para Campo Mourão.
Salvo engano Mahatma Ghandi
escreveu “Quem não vive para servir, não serve para viver” e nessa batida, meu
caro Ilivaldo Duarte, você está fazendo jus à sua existência.