quinta-feira, 31 de julho de 2008

ALUNOS DE CONTÁBEIS AJUDAM A CASA DE APOIO AO DOENTE DE CÂNCER

Na última semana, os alunos do 1° A de Ciências Contábeis, promoveram a palestra "Olhar e ver, a Oportunidade Mora ao Lado", com o Professor Nailor Marques Jr, no Teatro Municipal de Campo Mourão. Um dos principais objetivos do evento, além do cunho acadêmico, foi o social: toda a renda da palestra, bem como as doações de materiais e alimentos, foi destinada à Casa de Apoio ao Doente de Câncer.
A cerimônia, vinculada à Disciplina de Introdução à Administração, ministrada pela Professora Renata B. de Paula, fez parte da avaliação desta matéria.
Fico muito feliz em ver atitudes como estas partindo dos estudantes da FECILCAM. Normalmente o que se vê em boa parte dos nossos acadêmicos é uma apatia geral quanto aos problemas da sociedade. Muitos pensam: “estas coisas não são para mim” ou “eu não estou preparado”. Grande engano. É justamente no espaço universitário que as grandes coisas surgem, o despertar para a música, o teatro , a leitura, a preocupação com as causas sociais, o interesse na política (grandes líderes da sociedade brasileira surgiram nas lideranças estudantis), atualmente nem DCE temos apesar de contarmos com mais de 2000 alunos.

É exatamente nessa fase em que a maioria dos acadêmicos, são jovens e que têm energia de sobra, a ousadia para as coisas boas deveria aflorar constantemente.
Parabéns pela atitude dos acadêmicos de ciências contábeis e que isso sirva de exemplo para todos os demais, pois a razão da existência de uma universidade é sem dúvida os profissionais que ela forma com o objetivo de tornar o espaço em que vivemos melhor e mais justo para todos.

MAIS UM TALENTO NA FECILCAM

A FECILCAM vai acumulando dia a dia realizações que lhe dão status de universidade embora a lei ainda não lhe permita assim ser chamada. Esta semana tivemos mais uma grata satisfação . A querida professora Sabrina de Assis Andrade do curso de Turismo e Meio Ambiente da nossa Instituição foi premiada no II Festival Internacional de Turismo e do III Encontro Paranaense de Pesquisadores em Hotelaria e Turismo, realizados na cidade de Foz do Iguaçu.

O trabalho da professora em parceria com o professor Leandro Martins Fontoura da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), ficou entre os 10 melhores do evento. De acordo com a professora, seu projeto, intitulado 'Turismo e Geografia: O planejamento territorial do Turismo', fala acerca do turismo, da sua ligação com a geografia, com as questões de formações de territórios, sua cognição e análise, e como que as questões de territorialidades auxiliam no planejamento e distribuição das atividades turísticas. O trabalho será publicado no III Festival Internacional de Turismo, previsto para o ano que vem.
Conheço a professora Sabrina desde os tempos em que tive o prazer de lecionar nas primeiras turmas do curso de Turismo e Meio Ambiente, a disciplina “aspectos econômicos do turismo” e que ela era minha aluna. Já naquela época podia se perceber a sua dedicação, depois tornou-se professora, atualmente também faz parte de um grupo de pesquisa do qual faço parte e também deverá ser co-autora de um livro sobre os trabalhos do grupo para o início do ano que vem.

Professora Sabrina, parabéns. Você já é um sucesso.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

O BRASIL JÁ É UMA GRANDE POTÊNCIA

Como brasileiro, como patriota e como economista recomendo esta leitura CLIQUE AQUI .

RETROSPECTIVA HISTÓRICA

NELSON DENKER, PAULO BORGES, SÉRGIO MAYBUK



NELSON DENKER, MÁRIO FILIZZOLA, SÉRGIO MAYBUK , TITO ALFARO

Recebi pelo correio esta semana, um envelope da UFPR contendo meu histórico escolar do Curso de Mestrado em Desenvolvimento Econômico que estou cursando. Nele estão contidas as notas dos créditos concluídos, faltando apenas a dissertação que ainda será feita. Quem olhar o documento verá números frios, notas boas, outras nem tanto e não terá a menor noção do que passamos para concluir a fase dos créditos.

Em janeiro de 2007 formamos um pequeno grupo para estudar, eu e meus amigos Nelson Denker, Paulo Borges, Tito Alfaro, Mário Filizzola. (nas fotos acima estamos nós sorrindo, sem sabermos o que viria pela frente). Mais tarde juntou-se a nós o João Marcos Avelar.

Em fevereiro passamos por um verdadeiro massacre fazendo um tal de nivelamento, foram três semanas terríveis, ao final de cada semana de aula estudamos conteúdos correspondentes a 1 ano e fizemos uma prova no último dia. Alguns colegas não foram aprovados nesta fase. No final percebemos que aquilo foi importante para que imprimíssemos um ritmo de estudo. Depois disso, nos matriculamos no inglês para nos prepararmos para o exame de proficiência.

O Mestrado em economia da UFPR tem o nível cinco pelo critério da CAPES e é considerado muito bom, por isso a exigência da Instituição é muito alta para manter-se a qualidade. Cada décimo a mais que a nota mínima obtido significou muito para nós. Os alunos que em determinada avaliação não alcançaram nota mínima 7,0 tiveram que refazer a avaliação. Tivemos colegas que refizeram a avaliação em determinada disciplina por três vezes até obterem a aprovação.

Nosso mestrado é inter-institucional, portanto foi necessário fazer as disciplinas sem afastamento total das aulas e isso dificultou o processo. Das doze disciplinas, 7 delas teve prova em sala e as demais tivemos prazo de até 1 mês para conclusão do trabalho solicitado. Eu levantei às 5 horas da manhã várias vezes no período dos créditos para vencer as disciplinas. E o estudo em grupo foi fundamental, quem sabia mais em determinada disciplina ensinava quem sabia menos, mas acima de tudo foi apoio mútuo que valeu, a angústia e o medo prevaleceram muitas vezes, a impressão de que não se ia agüentar também, mas os resultados sempre foram correspondentes aos nossos esforços.

Minhas notas foram: Microeconomia I – 9,0 (maior nota); Macroeconomia I – 8,8; Métodos Quantitativos – 8,8; Desenvolvimento Econômico I – 8,8; Desenvolvimento e Pobreza – 8,7; Metodologia de Pesquisa em Economia – 7,0; Economia do Trabalho – 8,7 (maior nota); Política e Planejamento Regional – 10,0 (maior nota); Tecnologia e Desenvolvimento – 7,0; Agricultura e Desenvolvimento – 9,0; Economia do Paraná – 9,1; e Desenvolvimento e Meio Ambiente – 8,8. Não tive nenhuma avaliação abaixo de 7,0 que fosse necessário refazer e no final dos créditos fiquei com média 8,6. Fiquei contente com meu resultado, se em algumas disciplinas não tive muito êxito é porque não mereci.

Enquanto estávamos estudando em grupo fui “matando um leão por vez”. Alcancei aprovação no nivelamento; em todos os créditos; na proficiência em inglês. Depois já um pouco solitário, fui aprovado na qualificação do projeto, que me deu o direcionamento para o trabalho final.

Agora não tenho os meus amigos do grupo de estudo para dialogar, pois eles também tem uma dissertação a fazer. Meu trabalho agora é solitário, eu , meu computador, minha angústia e as orientações do meu orientador. Preciso e desejo muito concluir a dissertação até março de 2009, pois será fundamental para minha vida pessoal e profissional. E estou firme, pois como diz Fernando Pessoa, “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena” .





terça-feira, 29 de julho de 2008

NOTÍCIA ECONÔMICA INTERESSANTE

Dados preliminares de uma pesquisa que vem sendo realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que as cidades médias brasileiras tiveram maior crescimento populacional, entre 2000 e 2007, e também maior aumento do PIB (Produto Interno Bruno), entre 2002 e 2005, que as demais cidades brasileiras.
Os pesquisadores usaram o seguinte critério demográfico que tem sido o mais aplicado para identificar as cidades médias. Podem ser consideradas médias aquelas cidades com população entre 100 mil e 500 mil habitantes. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, devido às características do sistema urbano regional, municípios com população de 50 mil a 100 mil habitantes também podem desempenhar a função de cidades médias.
Um fato é que desde a década de 1970, as cidades médias têm desempenhado um papel importante na dinâmica econômica e espacial do país. Atualmente o seu fortalecimento é evidenciado pelo processo de desconcentração da produção e da população no território nacional.

A desconcentração geográfica é muito importante porque contribui para uma distribuição melhor da população e evita problemas insuportáveis que os grandes centros vêm enfrentando com caos no trânsito e nos efeitos desastrosos da poluição.
Os dados do Ipea mostram que as cidades médias cresceram além das médias nacionais, com aumento do PIB acima dos 5% ao ano e crescimento populacional em torno dos 2% ao ano. Quando uma cidade apresenta um elevado crescimento econômico, torna-se um atrativo para migrantes em busca de melhores condições de trabalho. Maior migração significa maior crescimento populacional.

Em 2006 apresentei em um Congresso na cidade de Uberlândia-MG um artigo sobre a dinâmica das cidades, que foi escrito em conjunto por mim, juntamente com a professora Ivonete de Almeida Souza e a professora Rosângela Maria Pontili, no qual identificávamos uma saída permanente de pessoas da nossa região em busca de pólos de crescimento mais atrativos. Campo Mourão permaneceu praticamente estável porque moradores da própria região vieram para cá compensando as saídas.

Tanto nosso artigo, quanto as informações do IPEA servem para alertar primeiramente as lideranças de Campo Mourão, que é passado da hora deste município chegar no mínimo a 100 mil habitantes e a solução deve ser encontrada pautada na geração de emprego e renda, crescimento econômico com distribuição de renda.

Outro alerta é para a COMCAM para que um dia se torne uma região integrada de fato, pois se nesta houvesse um planejamento regional aproveitando-se as potencialidades e vocações de cada município, com parcerias entre municípios, coisa que me parece jamais existiu , poderia se aproveitar os habitantes existentes e se trabalhar como se fosse um grande polo, atraindo população e melhorando a vida de todos.



domingo, 27 de julho de 2008

BRASÍLIA

Hoje domingo 27 de julho de 2008, estou em Brasília resolvendo uma questão familiar. Como irei viajar somente na parte da tarde, ia tentar agendar um almoço com o Presidente da República, mas infelizmente ele está fora do país. Vai ter que ficar para uma próxima.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

NOTÍCIA NEGATIVA ÓTIMO, NOTÍCIA POSITIVA SÓ ACOMPANHADA DE UMA NEGATIVA

O título da matéria de hoje, parece ser a ordem permanente das redações dos jornais da Rede Globo. Tenho acompanhado com atenção as notícias sobre economia e percebo sempre isso. Quando houve estas altas de preços principalmente dos alimentos impactando na inflação, os apresentadores pareciam ter prazer em anunciar, alguns analistas inclusive consideram que esse bombardeio deles sobre o assunto tentando criar uma crise, pode até ter provocado um aprofundamento no problema.

Ontem 24/07/08 no jornal nacional o Renato Machado inicia dizendo: o desemprego diminui, a inflação desacelera, mas os alimentos continuam caros. Penso que depois do massacre sobre a “crise” da inflação, o fato da mesma desacelerar deveria ser dita com toda ênfase, até para prestar um serviço a nação e tranqüilizar a população.

O fato de complementar a frase com “ mas os alimentos continuam altos” é algo que não se encaixa na frase, pelo simples fato de que a inflação subiu principalmente pelos preços dos alimentos, se eu digo a inflação desacelera significa que os preços estão subindo menos. Somente ocorrerá baixa dos preços quando houver um processo inverso, ou seja, deflação.

No espaço referente a esta matéria quero oferecer uma oportunidade especialmente direcionada para o nosso aluno de economia que está quase se formando o Rubens Veiga.

O referido um aluno é muito inteligente, participativo e crítico nas aulas com todos os professores e comigo particularmente, pois debatemos há muito tempo. Ele me passa e-mail sempre que vê uma notícia ruim (algumas sem fonte confiáveis, mas tudo bem) do governo federal para que eu comente.

Com a liberdade de expressão que eu permito a ele e a todos os meus alunos, esta semana me disse que meu blog só apresenta notícia boa do governo e eu brinquei com ele: notícias ruins eu deixo para a Rede Globo. Eu gostaria que ele descrevesse resumidamente o que ele vê de ruim na condução da política econômica do governo federal, de preferência comparando o atual governo com o do Presidente anterior.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

A TAXA DE JUROS BÁSICA AGORA É 13 POR CENTO

O Banco Central elevou a taxa de juros básica para 13 por cento ao ano. A medida é para conter a inflação inibindo a demanda. Eu particulamente penso que seja um pouco exagerada, pois quando se aumenta demais a taxa se aumenta também o total da dívida pública interna. No governo FHC a taxa chegou a 27 por cento ao ano e a dívida públilca interna explodiu a patamares assustadores. Além disso, pode prejudicar o crescimento econômico, que só se aproximou a 5 por cento neste governo e quase não havia crescido nas últimas décadas.
O Presidente LULA afirmou ontem que quem pensa que a inflação vai voltar no Brasil, pode ir tirando o cavalo da chuva, pois o governo fará de tudo para contê-la.
O mercado e os principais analistas esperavam uma alta de no máximo 0,50 por cento e eu estou querendo acompanhar o que a oposição ao governo federal vai dizer, pois ela reclama de tudo e as vezes até sem fundamento nenhum. Só falta eles dizerem agora que o governo aumentou para redondos 13 por cento para colar este número a favor de um determinado partido político do Brasil. Vamos aguardar.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

PROJETO DA FECILCAM EM DESTAQUE NO GOVERNO DO ESTADO

Reportagem sobre possível prêmio ao projeto Universidade sem Fronteiras - Sub-Programa Incubadoras dos direitos sociais executado na COOPERCROCHÊ em Barbosa Ferraz, coordenado pelos professores da FECILCAM Adalberto Dias de Souza, João Marcos Borges Avelar e Sérgio Luiz Maybuk foi publicada em sites do Governo do Estado do Paraná.
Site www.agenciadenoticias.pr.gov.br título: Projeto de crocheteiras e bordadeiras concorre a prêmio do Banco do Brasil - data:23/07/2008.
Site www.seti.pr.gov.br título: Projeto do universidade sem fronteiras pode ser premiado pelo Banco do Brasil - data: 23/07/2008.

terça-feira, 22 de julho de 2008

NACIONALIZAÇÃO DE BANCO NO ESTADOS UNIDOS - PRÁTICA DIFERENTE DO DISCURSO

Por sugestão do leitor assíduo do meu blog Juliano Domingues da Silva, resolvi fazer um pequeno comentário sobre essa nacionalização de um banco nos Estados Unidos, dias atrás. Aliás esta notícia deve ter quase provocado um infarto na jornalista Miriam Leitão que tem o liberalismo até no DNA.
Ontem (21/07/08) numa conversa prazerosa com meu colega de departamento e ultra liberal professor Mário Filizzola, perguntei a ele sobre a nacionalização do banco no Estados Unidos e ele respondeu que foi necessário, pois lá, por não haver fiscalização adequada nas movimentações de crédito, houve crise imobiliária e recentemente quebra de cinco bancos. Eu como perco o amigo mas não perco a piada, perguntei a ele: e a tal ideologia liberal recomendada pelo Estados Unidos ao mundo? (sem resposta é claro) . E prosseguimos discutindo a maravilha da teoria econômica que não pode ficar amarrada a uma linha só.
No Brasil, na época do governo FHC o Brasil, pela não fiscalização do Banco Central aos bancos que estavam cambaleando,teve que se fazer o tal de PROER para salvar o sistema financeiro. Naquele governo em que se privatizou quase tudo, se socializou o prejuizo com aquele programa como sendo um mal necessário.
Com essa prática dos Estados Unidos do "Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço" nos deixa duas lições: primeiro, é que não há uma linha única da economia (liberalismo econômico) a ser seguida, dependendo do momento (ou conveniência) deve-se utilizar-se de outras. Segundo , é que os governos dos países da América Latina devem ter autonomia nos seus atos e governarem as vezes, com receitas caseiras e não seguirem cartilhas do todo poderoso Estados Unidos da América.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

NOTA DE FALECIMENTO

Lamentamos o falecimento da economista e ex-aluna do curso de economia da FECILCAM, Joseli Cristina da Silva.

Ela foi uma ótima aluna, inclusive proferiu palestra em agosto de 2006 na Semana do Economista para mais de 200 pessoas, apresentando o trabalho "O comportamento do consumo das famílias no período pré e pós Plano Real".

Além de ótima aluna, participou também de viagens técnicas do curso para visitas na Bolsa de Valores - SP e Banco Central - DF.

Ela vai deixar muitas saudades, pois era uma jovem sempre sorridente.

sábado, 19 de julho de 2008

ENCONTRO DOS MEMBROS DE GRUPO DE PESQUISA DA FECILCAM

Reuniram-se na última quarta-feira os professores Zueleide, Áurea, Ivonete, Rosângela, Edicléia, Ana Paula, Sabrina, Yeda, Dalva e Fabiane do grupo de pesquisas: “Estudos Regionais: Geo-Histórico, Sócio-cultural, Econômico, Educacional e Ambiental”. A pauta principal da reunião foi sobre a publicação do livro do grupo que será publicado até o início do ano que vem. Eu faço parte do grupo mas estava participando de Banca em Curitiba

O livro terá vários capítulos que será escrito na sua maioria por dupla de pesquisadores que trabalham assuntos comuns. A minha parceira de linha de pesquisa e de capítulo, é a professora Ivonete de Almeida Souza.

Ficou definido também que haverá um capítulo especial introdutório com um professor entendido no assunto da referida publicação, o qual será convidado e primeiramente receberá resumo dos capítulos para analisar e posteriormente fará o seu capítulo em questão.
Este será mais um livro a ser publicado pela Editora da FECILCAM e que com certeza contribuirá para engrandecer o nome da Editora e da Instituição como um todo.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

APROVAÇÃO EM QUALIFICAÇÃO DE MESTRADO

Venci mais uma etapa e estou na reta final do meu mestrado em desenvolvimento econômico pela UFPR. Ontem (16/07/2008) defendi meu projeto intitulado: A constituição de um aglomerado de empresas intensivas em conhecimento e o impacto na diversificação do perfil sócio-econômico em Campo Mourão e fui aprovado.
O referido trabalho será feito analisando a inter-relação da Empresa Cristófoli, da EDUCERE e do APL de insumos e equipamentos hospitalares de Campo Mourão e sua influência na economia de Campo Mourão.
A banca foi composta pelos professores doutores: Fábio Scatolin (orientador), Walter Shima e Nilson de Paula.
Agora vem a última fase e a mais difícil que é escrever e defender a dissertação até março de 2009.

domingo, 13 de julho de 2008

UMA PEQUENA PAUSA

Provavelmente não atualizarei meu blog na próxima semana. Estarei em Curitiba com meu filho Giordano Bruno e minha irmã Rose Mari. Eu tenho assuntos particulares a resolver e também estou acertando minha possível banca de qualificação de mestrado com meu orientador. Talvez eu enfrente os três professores ainda na referida semana.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

DIA IMPORTANTE PARA FECILCAM E A COOPERCROCHÊ DE BARBOSA FERRAZ



A COOPERCROCHÊ de Barbosa Ferraz foi muito bem avaliada nesta manhã (11/08/08) pelo Gerente de DRS – Desenvolvimento Regional Sustentável, da Superintendência de Varejo Paraná do Banco do Brasil, Antônio Hideraldo Magron em visita in loco na Cooperativa.

Inicialmente houve uma minuciosa exposição feita pelo professor João M. B. Avelar, das atividades desenvolvidas pelos membros da Cooperativa e do suporte técnico administrativo feito pelo grupo do Projeto da FECILCAM - Empreendedorismo Social e Gestão de Cooperativas Populares - Universidade sem Fronteiras – SETI, e excelente intervenção do Presidente do CDL de Barbosa Ferraz Alexandre José Erpen ressaltando a importante participação da COORPECROCHÊ para o município. Na seqüência, o gerente de DRS por sua vez, afirmou que ficou impressionado com o trabalho executado e salientou que o que viu estava além das expectativas que tinha sobre a cooperativa e que o seu funcionamento é um exemplo de projeto social sustentável.

A visita tinha como propósito além de colocar os trabalhos do Banco do Brasil à disposição, também coletar informações sobre o Prêmio Valores do Brasil promovido pelo Banco e que a COOPERCROCHÊ é fortíssima candidata pelo vencê-lo aqui no Paraná. O referido prêmio é de R$ 50.000,00 e segundo os coordenadores do projeto, recebe-lo seria de fundamental importância para a continuidade dos trabalhos da Cooperativa e também um reconhecimento nacional.

No final da visita o gerente de DRS Antônio Hideraldo Magron ao observar os estagiários do Universidade sem Fronteiras da FECILCAM presentes no evento, fez uma observação de que teve ótimo contato com a Secretária de Ciência e Tecnologia de Ensino Superior do Paraná e mentora do referido projeto professora Lygia Pupatto e que o Banco é parceiro da SETI neste grandioso projeto.

Estiveram presentes no evento representando a FECILCAM e o projeto Universidade sem Fronteiras João M. B. Avelar, Juliano D. Silva, Sérgio L. Maybuk, Eliane F. M. da Silva; do Universidade sem Fronteiras de Barbosa Ferraz, Fabrício G. de Sá, Ana P. Góes, Priscila O. Pires e Márcio F. da Silva; da Coopercrochê a Presidente Maria Perpétua do Amaral e a Vice-Presidente Márcia Regina Scalada; e pelo Banco do Brasil o gerente da agência de Barbosa Ferraz Jair D. Navascone , o analista de Curitiba Ricardo Godoy, e gerente do DRS Antônio H. Magron e representando a comunidade o Presidente do CDL Alexandre José Erpen.



quinta-feira, 10 de julho de 2008

PALESTRA DE PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA FECILCAM

Minha colega de departamento professora mestre Ricardina Dias, e a advogada Márcia Queiroz Linhares farão palestra na Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão no dia 11 de julho, 9 horas da manhã. O tema é: “Constelações de Decisão” instrumento moderno que auxilia e assessora a tomada de decisões pelo empresário, reduzindo o risco de uma decisão. Trata-se de um método alemão e holandês que vem sendo utilizado por grandes empresas na Europa e também já no Brasil (em São Paulo).

Eu que conheço a capacidade didática e a seriedade da professora Ricardina tenho certeza que o evento será um sucesso.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

POLÍCIA FEDERAL,”PEIXES GRANDES” E GOLPES FINANCEIROS

Por sugestão do leitor Carlos Aleixo, vou tecer alguns comentários sobre o grande acontecimento da prisão do Banqueiro Daniel Dantas e do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, embora tenha acabado de ler no portal Terra que o STF deu habeas-corpus para o Dantas e uma catrefa de sócios, é inegável a ótima atuação da Polícia Federal neste governo. Nunca se desbaratou tanta quadrilha e nunca se prendeu tanta gente.

Outra coisa a se destacar é que os “peixes grandes” que tem sido presos estão envolvidos com governos de todas as esferas e de partidos que apóiam a situação e partidos que hoje são oposição mas que estiveram no governo a pouco tempo.

Daniel Dantas é “peixe grande” das “privatizações” do governo FHC. Coloquei aspas na palavra privatizações, porque na realidade a grande maioria delas foram praticamente doações do patrimônio público para a iniciativa privada (vide o livro sobre privatizações de Aloísio Biondi). As privatizações a qualquer preço eram uma das recomendações do chamado Consenso de Washington com a febre do Estado Mínimo neo liberal que dilapidou o patrimônio público de vários países do 3º mundo. No Brasil, só sobrou a Petrobrás, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil e no Paraná quase foi a COPEL nessa insanidade.

Daniel Dantas teve participação efetiva em privatizações de telefonia, metrô, portos etc, recebendo informações privilegiadas e devolvendo com financiamentos de campanhas. Como todo mundo sabe, mas pouco admitem, o mensalão começou no governo Eduardo Azeredo PSDB de Minas Gerais e foi aperfeiçoado posteriormente. A globo tenta emplacar que a onda de financiamento de campanha com dinheiro sujo é coisa do PT, mas isso vem acontecendo há muito tempo .

É preciso ficar atento aos acontecimentos e ir na raiz dos fatos e ver que alguns políticos e/ou partidos que estão se fazendo de santos são na realidade campeões naquilo que condenam. Para melhores informações sobre o Daniel Dantas é interessante ver matéria CLIQUE AQUI do Paulo Henrique Amorim que é perito em desvendar as tramóias do referido banqueiro.

terça-feira, 8 de julho de 2008

PROFESSORES DA FECILCAM EM BANCA DE QUALIFICAÇÃO EM CURITIBA

Dos professores de Campo Mourão que estão fazendo o mestrado em desenvolvimento econômico pela UFPR, dois deles já enfrentaram a banca para qualificação do projeto e tiveram êxito tendo autorização para produzirem a dissertação. São eles: Munir Barakat departamento de administração e Nelson Denker departamento de economia. Parabéns a eles. Eu e outros colegas ainda estamos no aguardo.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

MINISTRO MANTEGA DA FAZENDA ESPANTA SUPOSTA CRISE

Até que enfim o Ministro da Fazenda falou com veemência a respeito desse "aue" que a imprensa nacional está fazendo sobre a "crise" que está assolando o país com a volta da inflação.
Mantega diz: Temos condição de enfrentar a inflação sem interromper o ciclo de crescimento.
e diz também: Há um alarmismo absolutamente fora de propósito. É preciso olhar para o problema, que é sério, e dar a verdadeira dimensão".

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, participou dia 02/07 de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. O ministro apresentou um panorama atualizado da inflação e disse que os bancos centrais já consideram a turbulência financeira atual como a maior desde a 2ª Guerra Mundial. Mantega afirmou que a inflação no Brasil existe, mas é moderada e o governo está utilizando os instrumentos necessários para combatê-la.

Ele destacou que, devido ao choque de commodities como petróleo, alimentos e aço, apenas dois países estão dentro de suas metas de inflação, Canadá e Brasil. Além disso, a inflação dos últimos 12 meses (5,6%) é a menor entre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) e tem os alimentos como principal vetor. "O Brasil está bem situado em comparação com outros países".

Mantega lembrou que no passado, as medidas de combate à inflação desestimulavam os investimentos e diminuíam o crescimento. "Isso é um erro que nós não vamos cometer. Estamos mantendo os programas do governo e estimulando a iniciativa privada". De acordo com o ministro, não estão faltando produtos no mercado e a população não precisa fazer estoque, pois o lançamento do Plano Safra 2008/2009 vai estimular o aumento da produção e o Brasil poderá se aproveitar do problema mundial "Se tem um país que pode reagir, fortemente, ao problema mundial, é o Brasil. O Brasil já é 1º colocado em vários itens de produtos agrícolas, vamos ser ainda mais. Vamos aproveitar esses preços elevados".

Uma parte da imprensa brasileira e alguns comentaristas econômicos do "naipe" de Carlos Alberto Sardenberg e Miriam Leitão fazem cara de morte para tentar criar uma crise que não existe. Se pensassem no país diriam que realmente há um problema mundial, mas que o Brasil pode até ganhar com essa crise. Pois se o problema é falta de alimentos quem no mundo tem mais condições de produzir que o Brasil? Se o problema é falta de combustíveis quem no mundo pode produzir biocombustíveis melhor que o Brasil?

Por que eles não dão ênfase a isso? Por que será que os investimentos externos estão aumentando cada vez mais no Brasil? Estamos num modo de produção capitalista e pelo que me consta, nenhum capitalista seria idiota de investir num país desequilibrado.

Meu consolo é que quando a Mirian Leitão está falando as bobagens no Bom dia Brasil, trabalhadores e empresários já estão na luta fazendo o Brasil crescer. Quando o Sardenberg fala as bobagens dele no Jornal da Globo, trabalhadores e empresários já estão dormindo, pois em época de expansão econômica se trabalha muito e é preciso descansar.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

FECILCAM EM BARBOSA FERRAZ

Em continuidade aos trabalhos do subprograma 'Incubadora dos Direitos Sociais' do Programa Universidade Sem Fronteiras da Fecilcam, que atua na Coopercrochê, sob a coordenação dos professores Adalberto Dias de Souza, João Marcos Borges Avelar e Sérgio Luiz Maybuk, onde estudantes, egressos e professores executam serviços administrativos e oferecem cursos diversos - todos gratuitos, destinados aos cooperados e a comunidade de baixa renda, mais um trabalho será executado pela equipe.
O novo trabalho refere-se ao auxilio na execução do Telecentro de Informação e Negócios (TIN) na Coopercrochê (Cooperativa de Crocheteiras e Bordadeiras do Paraná) na cidade de Barbosa Ferraz . O Telecentro que já foi inaugurado , é um projeto do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em parceria com a empresa VOLVO do Brasil, com a apoio da Prefeitura de Barbosa Ferraz.
O projeto visa à inclusão digital das comunidades carentes, com o objetivo de capacitar profissionais para o mercado de trabalho. O TIN conta com 10 computadores com gravadores de CD e DVD, todos com internet banda larga. Os equipamentos serão utilizados por jovens e adultos, aos quais serão oferecidos cursos profissionalizantes ministrados por alunos e professores da Fecilcam, que também auxiliarão os cooperados na gestão e administração do telecentro.
Quando um bom trabalho é executado, outros surgem e são vinculados seguindo uma política de melhoria permanente da qualidade de vida das pessoas envolvidas. É importante destacar a confiança da prefeitura de Barbosa Ferraz nos trabalhos desta equipe e neste caso de maneira particular, por um esforço adicional dos professores Adalberto D. de Souza e João M. B. Avelar, dois de meus colegas de trabalho que não se cansam de encontrar estratégias de melhoria nos municípios em que são solicitados.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

FECILCAM EM IRETAMA

Estive de passagem em Iretama ontem a noite (02/07) e tive o prazer de assistir uma bela palestra sobre os limites que os pais devem dar a seus filhos, para que os mesmos não venham ter problemas mais tarde numa sociedade que necessariamente impõe limites.
A palestra foi proferida pelo psicólogo e atualmente professor da FECILCAM Pedro Paulo R. de Melo. Foi muito interessante observar a dinâmica envolvente do palestrante e também merece elogios o público que teve participação efetiva nos questionamentos. A professora Dalva Medeiros do departamento de pedagogia da FECILCAM também auxiliou o palestrante com intervenções muito importantes.
A palestra fez parte da programação da escola de pais, vinculada ao projeto multidisciplinar de um dos projetos do Universidade de Sem Fronteiras, executado pela FECILCAM e idealizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Lygia Pupatto.
Do referido projeto estavam presentes também o professor Amauri J. Ceolim, a recém formada em pedagogia Francieli e as acadêmicas Wanessa e Edenir. O evento só se realizou porque também contou com o empenho e as presenças da assistente social da Prefeitura de Iretama Rose Mari Maybuk e as Diretoras de escola Letícia, Isabel e Eliana que liberaram algumas turmas para o evento.
É cada vez mais gratificante ver professores e acadêmicos da FECILCAM se envolvendo com os municípios da região e se comprometendo com a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes.

terça-feira, 1 de julho de 2008

PROSPERIDADE ECONÔMICA IGUAL A APOIO POPULAR

Sempre acompanhei política desde a minha adolescência e depois que comecei a cursar economia na FECILCAM, percebi que as duas áreas estão intimamente ligadas, pois o sucesso de uma depende do sucesso da outra.

Tenho plena convicção de que a maioria absoluta das pessoas, abastadas e não abastadas, embora tenham preocupação com violência, saúde, e diversos outros problemas, na hora do voto ou do apoio popular decidem em função de critérios estritamente econômicos.
Os menos abastados têm sabedoria suficiente para perceberem se a despensa está mais ou menos cheia de alimentos e se podem ter mais ou menos lazer em determinado governo. Os mais abastados percebem se na conta bancária tem mais ou menos dinheiro e se podem viajar mais ou menos em determinado governo.
A ligação entre prosperidade econômica e apoio popular pode ser comprovada no Brasil por alguns exemplos:
Em 1986 no auge do plano cruzado em que se derrubou de uma vez a inflação e havia uma moeda forte, o governo federal era PMDB e naquele ano, este partido elegeu 25 dos 26 governadores.
Em 1994, graças à engenhosidade de um grupo de economistas que criaram o Plano Real, que deu maior poder aquisitivo a população empregada, o presidente Itamar Franco PMDB fez em 1º turno seu sucessor Fernando Henrique Cardoso PSDB.
Em 1998, ainda graças ao sucesso de Plano Real, FHC foi reeleito em 1º turno .
No final desse seu governo, graças à teimosia do presidente do Banco Central Gustavo Franco que não desvalorizou a moeda brasileira em tempo oportuno, a economia desequilibrou-se demasiadamente, os juros foram nas nuvens, a balança comercial ficou deficitária, as reservas ficaram minguadas e a dívida pública interna e externa explodiu e o crescimento econômico beirou a zero, o Presidente não conseguiu fazer seu sucessor e o eleito na sua 4ª tentativa foi Luis Inácio Lula da Silva.
Em 2006 LULA foi reeleito com uma grande margem de votos, porque equilibrou-se as contas externas e internas, valorizou-se o salário mínimo, a economia começou a crescer, intensificaram-se os programas sociais, controlou-se a inflação, aumentou-se o crédito, baixou-se historicamente os juros, os empregos e as rendas cresceram.
Esta semana saiu mais uma pesquisa CNI/IBOPE e o Presidente LULA tem 72% de aprovação em função de que a economia apresenta um record positivo atrás do outro. Assim fica muito complicado alguma pessoa conservadora e de direita chegar num bairro qualquer no país, que aglomere pessoas menos abastadas e criticar o Presidente e seu governo.
Se for criticar o Bolsa Família também o estrago pode ser maior ainda, pois este programa resgata um pouco a dignidade de muitas pessoas diante de uma brutal distribuição de renda, além disso como os beneficiários não comem dinheiro e precisam comprar bens ou serviços, alguém tem de providenciá-los e estes são agricultores, industriais, comerciantes e prestadores de serviços. Duvido que algum comerciante de um bairro numeroso seja contra o bolsa família.
Finalmente, se meus conhecimentos de economia estão certos, quando se produz bens e serviços se paga impostos e pelo que me consta a arrecadação do governo é cada vez maior sem que novos impostos surjam e alíquotas sejam aumentadas, e provavelmente o governo receba de volta o mesmo que investe no programas bolsa família.