Recebi por email do acadêmico do Curso de Letras da FECILCAM Alex Dancini, uma crônica muito interessante sobre os desesperados ataques da Rede Globo ao dono da Record Edir Macedo. Abaixo publico integralmente a crônica:
Nos últimos dias, os telejornais de todo o Brasil reservaram a maior parte do tempo em que estiveram no ar para falar da nova gripe. A nova gripe infectou a imprensa brasileira. Nem o Lula, nem a Dilma e tampouco o famigerado Sarney foram páreos para a gripe A.
De modo especial, o familiar e principal telejornal da Rede Globo, jornal nacional, em uma decisão inesperada e contraditória, deixou em segundo plano do seu noticiário, a desastrosa e já anunciada manobra da direita oligárquica brasileira, a CPI da Petrobras, as inaugurações do PAC pelo presidente Lula, a candidatura à presidência da ministra Dilma, o enfrentamento às ações imperialistas norte-americanas por parte do presidente da Venezuela Hugo Chaves, as acusações contra o senador José Sarney e o Golpe de Estado de Honduras, que para a TV Globo nem parece ser um Golpe de Estado, mas um simples episódio político das Américas.
Definitivamente, a nova gripe contagiou o Jornal Nacional. A pandemia que se alastra pelo mundo dominou as redações do telejornalismo brasileiro, e a família Bonner também se deixou contagiar.
Se a Rede Globo tem um grande poder de formar opinião no Brasil, as bocas de Bonner e Fátima Bernardes são as principais armas de onde saem rajadas diárias de informações parciais e sem parcimônia, sempre com a intenção de fortalecer a burguesia podre e a direita oligárquica brasileira. Há pouco tempo atrás, era o homem religioso de voz aveludada e de cabelos brancos, Cid Moreira, quem falava para os milhões de brasileiros e ajudava a esse monopólio das comunicações brasileira a escolher a maioria dos representantes políticos dos três poderes, inclusive, e de forma mais descarada, o governo estadual do Rio de Janeiro. Algumas vezes deu certo, outras não; Brizola que o diga. Por falar em Leonel Brizola, há mais ou menos quinze anos atrás o mago do telejornal brasileiro, Cid Moreira, lia, ao vivo, o direito de resposta concedido pela justiça a Brizola, e no qual o gaúcho de Passo Fundo execrou todo o aparato de comunicação da família Marinho. No ano de 1994, a Rede Globo passou vergonha diante de milhões de telespectadores e a culpa foi de Leonel Brizola.
Nos últimos dois anos, a emissora tem lutado para não passar mais uma vergonha. Nesse caso, a luta é para não perder o posto de maior rede de TV do Brasil, com programas líderes de audiência, mesmo apresentando conteúdos pífios. No entanto, existe uma pedra chamada Record no caminho dos Marinho, e que ultimamente insiste em trazer dor de cabeça para a tradicional família carioca. A Record passou a ameaçar o monopólio global e já produz programas que superam a audiência da emissora global. Nada pior para os idealizadores do criança esperança, amigos da escola e tele curso 2000, que ficar em segundo lugar. Nunca estiveram lá, sempre ocuparam o primeiro posto e ditaram as regras para um monte de gente. E nos últimos anos, a emissora global não tem tido muita eficácia em seus ditames e manobras, o presidente eleito José Serra que o diga.
A Record incomoda tanto a Rede Globo, que o dono e fundador da principal concorrente da emissora carioca mereceu destaque dentre as notícias veiculadas pelo belo casal Bonner (por que não Bernardes?) praticamente durante toda esta semana. Edir Macedo foi manchete de abertura na escalada do telejornal e premiado com praticamente metade do tempo em que o telejornal ficou no ar. Edir Macedo incomoda os Marinho de tal maneira, que eles nem se preocupam se as denúncias e as reportagens têm, inescrupulosamente, um teor de ataque pessoal. Logo o telejornal da família Bernardes (?) praticando jornalismo amador? Incrível, nem a nova música orquestrada pela direita podre e oligárquica brasileira para prejudicar a imagem da ministra Dilma conseguiu ser mais forte que Edir Macedo. Aliás, o dono da TV Record e fundador da Igreja Universal acabou até com o vírus da nova gripe que havia contagiado a redação dos telejornais global.
Nunca fui fã de Edir Macedo, até porque não é um cara de grandes feitos na sociedade. Porém, sou o mais novo fã do principal inimigo da Rede Globo, pois fazer os Marinho “tremerem na base” é um grande feito na sociedade brasileira.
Alex Dancini
Um Edir Macedo incomoda muita gente...
Nos últimos dias, os telejornais de todo o Brasil reservaram a maior parte do tempo em que estiveram no ar para falar da nova gripe. A nova gripe infectou a imprensa brasileira. Nem o Lula, nem a Dilma e tampouco o famigerado Sarney foram páreos para a gripe A.
De modo especial, o familiar e principal telejornal da Rede Globo, jornal nacional, em uma decisão inesperada e contraditória, deixou em segundo plano do seu noticiário, a desastrosa e já anunciada manobra da direita oligárquica brasileira, a CPI da Petrobras, as inaugurações do PAC pelo presidente Lula, a candidatura à presidência da ministra Dilma, o enfrentamento às ações imperialistas norte-americanas por parte do presidente da Venezuela Hugo Chaves, as acusações contra o senador José Sarney e o Golpe de Estado de Honduras, que para a TV Globo nem parece ser um Golpe de Estado, mas um simples episódio político das Américas.
Definitivamente, a nova gripe contagiou o Jornal Nacional. A pandemia que se alastra pelo mundo dominou as redações do telejornalismo brasileiro, e a família Bonner também se deixou contagiar.
Se a Rede Globo tem um grande poder de formar opinião no Brasil, as bocas de Bonner e Fátima Bernardes são as principais armas de onde saem rajadas diárias de informações parciais e sem parcimônia, sempre com a intenção de fortalecer a burguesia podre e a direita oligárquica brasileira. Há pouco tempo atrás, era o homem religioso de voz aveludada e de cabelos brancos, Cid Moreira, quem falava para os milhões de brasileiros e ajudava a esse monopólio das comunicações brasileira a escolher a maioria dos representantes políticos dos três poderes, inclusive, e de forma mais descarada, o governo estadual do Rio de Janeiro. Algumas vezes deu certo, outras não; Brizola que o diga. Por falar em Leonel Brizola, há mais ou menos quinze anos atrás o mago do telejornal brasileiro, Cid Moreira, lia, ao vivo, o direito de resposta concedido pela justiça a Brizola, e no qual o gaúcho de Passo Fundo execrou todo o aparato de comunicação da família Marinho. No ano de 1994, a Rede Globo passou vergonha diante de milhões de telespectadores e a culpa foi de Leonel Brizola.
Nos últimos dois anos, a emissora tem lutado para não passar mais uma vergonha. Nesse caso, a luta é para não perder o posto de maior rede de TV do Brasil, com programas líderes de audiência, mesmo apresentando conteúdos pífios. No entanto, existe uma pedra chamada Record no caminho dos Marinho, e que ultimamente insiste em trazer dor de cabeça para a tradicional família carioca. A Record passou a ameaçar o monopólio global e já produz programas que superam a audiência da emissora global. Nada pior para os idealizadores do criança esperança, amigos da escola e tele curso 2000, que ficar em segundo lugar. Nunca estiveram lá, sempre ocuparam o primeiro posto e ditaram as regras para um monte de gente. E nos últimos anos, a emissora global não tem tido muita eficácia em seus ditames e manobras, o presidente eleito José Serra que o diga.
A Record incomoda tanto a Rede Globo, que o dono e fundador da principal concorrente da emissora carioca mereceu destaque dentre as notícias veiculadas pelo belo casal Bonner (por que não Bernardes?) praticamente durante toda esta semana. Edir Macedo foi manchete de abertura na escalada do telejornal e premiado com praticamente metade do tempo em que o telejornal ficou no ar. Edir Macedo incomoda os Marinho de tal maneira, que eles nem se preocupam se as denúncias e as reportagens têm, inescrupulosamente, um teor de ataque pessoal. Logo o telejornal da família Bernardes (?) praticando jornalismo amador? Incrível, nem a nova música orquestrada pela direita podre e oligárquica brasileira para prejudicar a imagem da ministra Dilma conseguiu ser mais forte que Edir Macedo. Aliás, o dono da TV Record e fundador da Igreja Universal acabou até com o vírus da nova gripe que havia contagiado a redação dos telejornais global.
Nunca fui fã de Edir Macedo, até porque não é um cara de grandes feitos na sociedade. Porém, sou o mais novo fã do principal inimigo da Rede Globo, pois fazer os Marinho “tremerem na base” é um grande feito na sociedade brasileira.
Alex Dancini
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