Esta semana acompanhei duas notícias importantes sobre a economia brasileira, uma boa e outra ruim.
A notícia boa é que o PIB brasileiro segundo o IBGE cresceu 6% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Isso é fruto da política desenvolvimentista dos ministros Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento), Miguel Jorge (Indústria e Cómércio) e Reinhold Stefhanes (Agricultura). Estes ministros têm em suas formações a idéia teórica de que quando há um desequilíbrio entre a oferta e a demanda, deve-se estimular a produção quando a oferta é menor, por meio de crédito e juros acessíveis e fundamentalmente aumentar o investimento público na economia, que este ano foi um dos maiores dos últimos anos. Isto gera emprego e renda e ajuda aumentar o PIB. Quando há menos consumo, se libera crédito, aumenta a renda dos trabalhadores, desonera impostos de produtos mais consumidos e isto aumenta o consumo geral, que aumenta as vendas, aquece a indústria e ajuda no aumento do PIB . Estes ministros compõem o acelerador da política econômica do governo LULA.
Um automóvel tem acelerador e tem freio. O freio serve para evitar choques e acidentes de percurso, mas o carro foi feito para andar e não para ficar parado e tem que andar rápido senão o motor explode, portanto freio é para usar com moderação. Fiz este raciocínio, para entrar na notícia ruim.
Ontem o Banco Central elevou a taxa de juros em mais 0,75%, depois que o perigo da inflação já passou (para o desespero da Miriam Leitão “criadora de crises”). Os juros normalmente sobem para desacelerar a economia, segundo os monetaristas que preferem equilibrar a oferta e demanda via inibição do consumo em vez de aumentar a produção, isso evidentemente que contribui para diminuir o PIB. A FIEP de São Paulo, afirmou em nota ontem, que errar é aceitável mas insistir no erro é burrice. É claro que eu defendo uma estabilidade monetária, pois este é um patrimônio que não devemos perder, mas atrapalhar o curso normal do carro (economia) é uma política equivocada.
O freio da política econômica do governo LULA não é o aumento dos gastos do governo (discurso de uma nota só da oposição), mas sim o exagero da dose aplicada pelo senhor Henrique Meireles e seus comandados. Aliás, o Presidente do Banco Central para quem não sabe foi eleito deputado federal pelo PSDB no ano que o Presidente LULA se elegeu, e quando convidado para assumir a função se desfiliou do partido, mas não se destituiu do hábito exageradamente monetarista de se conduzir uma política econômica.
Concordo com a sua opnião, estamos passando por uma das melhores fase da economia ja visto, mas como sempre tem um freio que desanima os empresários e a população, pois inves dos homens la de cima incetivarem a produção diminuindo os juros para que o empresários produza mais, contrate mais empregados e parece que fazem tudo ao contrário.
ResponderExcluirAumentaram a taxa selic em 0,75%,mas na minha opnião sobre o Presidente do BC e de que partido ele pertence eu achava que iria subir 1% acho que foi ate um aumento razoavel ,para os conceito dele, pois na epoca Fernado Henrique a taxa Selic chegou a 26,50%, esperamos que esse tempo não volte nunca mais e fique somente na história ,,,,,