Título: Tudo o que grita dentro
de mim e autoria: Maria Eduarda Pereira
As
palavras no papel soam como um pedido de ajuda, não quero ser ouvida, quero ser
sentida.
A
poesia é o grito secreto do autor, muitos acham a arte da escrita brega e eu
tenho o prazer de ser o mais brega possível.
Escrevo
poesia para matar tudo o que grita dentro de mim, escrevo poesia para calar a
dor que existe aqui.
Eu não
quero ser ouvida, não preciso de ajuda, eu só preciso gritar o que dói dentro
de mim para me conectar comigo mesmo.
Me
arrisco em dizer que sou como a brasa de uma fogueira, em um momento de
descuido “bum” ela se apaga.
Escrever
poesia me salva, mas quem sabe quando será a última, assim como a brasa se
apaga, essa pode ser a minha última poesia, o meu último ano, enfim tudo o que
grita dentro do meu peito que acaba comigo.
Me
encontro perdida, nada faz sentido! O que antes eu gostava de fazer tudo perdeu
o sentido.
Ninguém
me entende e tá tudo bem, afinal nem eu mesma me entendo.
Para
que gritar? Se ninguém vai me ouvir! Olha para o lado estão todos mexendo no
celular e submerso na tecnologia fingindo estar tudo bem, enquanto a mente
deles implora e suplica por socorro.
Eu sou poesia, mas não daquelas que encanta.
Eu sou poesia, mas não aquelas que emociona.
Eu sou poesia, mas não aquela que arrepia.
Eu sou poesia, mas não aquela que não tem dúvida.
Eu sou ou não poesia?
Eu sou confusa, eu sou perdida, eu não encanto eu só sinto a
poesia.
Eu sou poesia, mas aquela que você vai ler e não vai rimar, aquela que não vai fazer sentido, aquela que você não vai entender afinal eu sou poesia, eu não fui feita para entender e sim sentir.
Fico feliz em compartilhar essa parte minha com vocês!
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