quarta-feira, 19 de junho de 2024

NO "FESTAR" A POESIA DE MARIA EDUARDA PEREIRA - ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA



 A POESIA ABAIXO AQUI EM FORMA DE DESENHO

O Editor do Blog do Maybuk, professor Sérgio Luiz Maybuk assistiu no 1º Festar - Festival de Arte e Cultura da Unespar belíssimas apresentações de vários estilos e modalidades e uma chamou atenção, uma poesia profunda e impactante de uma estudante de educação física da Unespar campus de Paranavaí.

Não teve dúvida, abordou a estudante e informou o desejo de publicar  a poesia e a resposta foi imediata, "tenho outras também". Na sequência além do texto ela enviou o desenho da poesia "fantástico". 

O professor Maybuk comentou sobre o Varal de Poesias da Unespar campus de Campo Mourão e enviou o banner. A resposta foi imediata, "vou me inscrever" e depois informou que inscreveu duas poesias.

O professor que é vice presidente da AME - Associação Mourãoense dos Escritores recomendou para a estudante abrir um arquivo no computador e guardar as poesias que escrever e deixar em ordem de data. E orientou, no futuro quando tiver um número suficiente poderá publicar um livro impresso ou em e-book. 

Quem sabe o campus de Paranavaí um dia, faça um projeto e utilize a Editora da Unespar  para a primeira obra da Maria Eduarda Pereira?

A seguir a poesia:

Título: Tudo o que grita dentro de mim e autoria: Maria Eduarda Pereira

As palavras no papel soam como um pedido de ajuda, não quero ser ouvida, quero ser sentida.

A poesia é o grito secreto do autor, muitos acham a arte da escrita brega e eu tenho o prazer de ser o mais brega possível.

Escrevo poesia para matar tudo o que grita dentro de mim, escrevo poesia para calar a dor que existe aqui.

Eu não quero ser ouvida, não preciso de ajuda, eu só preciso gritar o que dói dentro de mim para me conectar comigo mesmo.

Me arrisco em dizer que sou como a brasa de uma fogueira, em um momento de descuido “bum” ela se apaga.

Escrever poesia me salva, mas quem sabe quando será a última, assim como a brasa se apaga, essa pode ser a minha última poesia, o meu último ano, enfim tudo o que grita dentro do meu peito que acaba comigo.

Me encontro perdida, nada faz sentido! O que antes eu gostava de fazer tudo perdeu o sentido.

Ninguém me entende e tá tudo bem, afinal nem eu mesma me entendo.

Para que gritar? Se ninguém vai me ouvir! Olha para o lado estão todos mexendo no celular e submerso na tecnologia fingindo estar tudo bem, enquanto a mente deles implora e suplica por socorro.

Eu sou poesia, mas não daquelas que encanta.

Eu sou poesia, mas não aquelas que emociona.

Eu sou poesia, mas não aquela que arrepia.

Eu sou poesia, mas não aquela que não tem dúvida.

Eu sou ou não poesia? 

Eu sou confusa, eu sou perdida, eu não encanto eu só sinto a poesia. 

Eu sou poesia, mas aquela que você vai ler e não vai rimar, aquela que não vai fazer sentido, aquela que você não vai entender afinal eu sou poesia, eu não fui feita para entender e sim sentir.  

 

2 comentários:

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