CLEUSA
PIOVESAN, UMA ESCRITORA/POETA EXPERIMENTALISTA, AFICIONADA POR LITERATURA, QUE
TRANSITA PELO UNIVERSO LITERÁRIO E DEIXA SUAS MARCAS
“Escrever
me dá a liberdade de ser um pássaro sem asas que voa na imaginação e recolhe migalhas
de histórias (reais ou imaginárias) com a força do pensamento, para além da
realidade vivida, permitindo que a força das palavras desvele quem realmente
sou. Registro meu mundo e o de outrem, sem compromisso com a verdade, apenas
com a alteridade”
Essas
são as palavras da professora, escritora e poeta, Cleusa Piovesan, cuja
produção, desde 2016, é intensa, assim como a paixão que ela tem pela
literatura e todas as suas formas de expressão. Cleusa é autora dos livros: Não diga que a poesia está perdida; Fragmentos; O causo é bão? Aí, vareia, né! (2016); Haicaindo n’alma (2017); todos pela Editora JdeB; Descaminhos, publicado pela Darda Editora (2019); Um toque de
magia e Literatura inspira poemas, pela Leia Livros (2020); Ecos
(de)mentes, pela Editora Absurtos (2020); Olhos: nus olhos pela
Editora JdeB (2021); Pílulas poéticas, pela Scortecci (2022); além de participação em várias Antologias e
Coletâneas (nacionais e internacionais). Em 2022, foram publicados Entre_laçando desejos (livro de Spinas
eróticos), pela Areia Dourada, e Mulheres:
singular universo, pela Leia Livros (apenas com poemas com temáticas
femininas); Poesia é essencial, pela
Editora Mente Aberta (2023), e participação em mais de 60 coletâneas e
antologias..
Além de
ser organizadora de três livros publicados com seus alunos: Nossa mágica fábrica de sonhos (2016) e Tipologias
e gêneros textuais (sob o olhar do aluno) (2017), Adentrando nos mistérios da escrita (protagonismo) (2023), organizadora
de duas coletânea para alunos da escola pública - do Pará, em 2021; e de São
Paulo, em 2022: Verso & prosa – poesia na escola, Editora Palavra é
Arte; também foi organizadora da Primeira
Coletânea ABLAM Minimalistas – Verso & Prosa, em 2022; do livro Trincas que me trincam, com o Centro de
Letras de Francisco Beltrão, em 2020, e da coletânea, Pratas da Casa, em comemoração aos 25 anos dessa instituição em
2023.
Fazer
uma retrospectiva da obra poética de Cleusa Piovesan é adentrar no universo
multifacetado não apenas de temáticas, mas de gêneros textuais por que ela
escreve quantos crônicas e muitos poemas diversos gêneros de poemas tendo sua
poética marcada por um lirismo ácido em relação a condição da mulher na
sociedade, uma consciência cidadã contestadora de situações sociais
excludentes, principalmente em relação às questões relacionadas ao preconceito
contra a negritude, homofobia e misoginia. Ler Cleusa Piovesan é um exercício
de reflexão sobre as temáticas que ela põe em discussão em poucos versos, ou em
uma crônica questionadora de comportamento sociais que se desviam dos preceitos
de moral e ética ou em um conto, cujas talvez se assemelham pessoas que conhecemos
que vivenciam as situações sociais que Cleusa contextualiza.
Cleusa
é uma incansável promotora de cultura, uma aficionada por literatura e suas
vertentes, que acredita que na premissa de Monteiro Lobato “quem pouco lê, mal
ouve, mal fala, mal vê”, assim, a inquietação com que observa a sociedade
contemporânea deixar-se dominar pela tecnologia e suas facilitações, faz com
que ela se engaje em combater a produção, inclusive poética, pela Inteligência
artificial e fomentar projetos que levem os alunos a exercitar seu raciocínio e
sua escrita. Nessa perspectiva já são três obras organizadas com seus alunos,
provando que “as palavras convencem, mas os exemplos arrastam”
No
ano de 2023, Cleusa Piovesan ingressou no Doutorado em Letras, na Unioeste,
Campus de Cascavel, pesquisando duas autoras do início do século XX, Gilka
Machado e Florbela Espanca, contemporâneas, que adentraram o universo feminino
e escreveram poesia erótica em uma época em que as mulheres era praticamente
proibido até mesmo a escolaridade. O interesse pela pesquisa vem justamente do
fato de Cleusa também escrever poesia erótica. Em 2022, ela lançou o livro
entrelaçando desejos, posto apenas de Spinas, gênero poético criado por Ronaldo
de Andrade em 2019, com quem Cleusa mantém uma amizade, estreitando os laços
criados pela literatura.
Cleusa
Piovesan também foi aceita como acadêmica na Academia Internacional Poetrix, e ocupa
a cadeira 27, assumindo a vaga em 09 de dezembro de 2023. Sua patrona é Tê
Soares, uma autora pouco conhecida do público, sobre qual Cleusa está
escrevendo um ensaio, correndo por sua trajetória na produção do poetrix,
parceria com o poeta Pedro Cardoso, com o qual Cleusa mantém contato e recebe
informações sobre Tê Soares.
Ainda
há um romance, cujo título é Entre a fé e
a tentação, já com 194 páginas, na gaveta, aguardando os capítulos finais.
Ainda não concluído por falta de tempo de se dedicar à escrita, uma vez que o
gênero romance possui uma escritura mais complexa, em que a trama ter de estar
muito bem amarrada. Sendo uma perfeccionista, Cleusa não pretende expor a
público uma obra de má qualidade.
Cleusa
Piovesan ainda administra suas publicações em uma coluna semanal, “Arte &
Manhas da Poesia”, no Jornal Novo Tempo; tem publicações semanais no Jornal
Opinião e publicações mensais no Jornal Folha do Sudoeste, além de publicações
constantes no site Recanto das Letras, na Revista Barbante e na Revista Artes
do Multiverso.
A
multifacetada autora está convicta de que ser poeta, escritor(a) é mais do que
uma profissão, é querer provocar muito mais do que encantamento, é provocar
inquietações, reflexões, discussões e, para isso, quanto mais de
verossimilhança se impor à obra, mais atrativa ela será. E acrescenta:
“Tenho que registrar tudo o que penso, agora,
porque pode chegar um tempo em que será a única maneira de saber quem eu fui.
Descobri que tenho um universo paralelo dentro de minha cabeça e esse universo
corre em direções opostas e divergentes, fazendo-me estar sempre na contramão
do tempo, em busca de novas dimensões; por isso escrevo. A produção é diária e
virão muito mais produções e publicações!”
Gratidão por seu apreço à minha obra literária e divulgação! Abraço! 🤗
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