POESIA EM PEQUENAS DOSES
A sinfonia dos pássaros ao abrir os olhos
É a orquestra matinal que me desperta
E põe meus sentidos em alerta
O barulho da água no chuveiro
Lembra-me uma linda cachoeira
Estarei embaixo dela ou à beira?
O pão quentinho na torradeira
Tem o sabor das delícias da infância.
Por que essas pequenas coisas perdem a importância?
A vida borbulha na água da cafeteira
E o aroma do café me embriaga
E me energiza. Tem o que isso paga?
Não encontro respostas e sigo a rotina...
O trabalho, exaustivo, escravidão moderna
Realizo de boa, num cruzar de pernas.
E minha verve literária, onde estaciona?
A cada pit stop, pois ninguém é de ferro
É na poesia que solto meu berro!
E ainda há tempo para uma caminhada no parque
Apreciar a natureza, respirar, encerrar o dia.
Eis aí, minha dose diária de poesia!
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