Acabei de assistir uma entrevista que o jornalista Luis Nassif fez, com o Milton Fornazieri Coordenador de Produção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MST.
Uma verdadeira aula envolvendo um pouco de economia, sociologia, política, organização social, cultura, assistência social etc, e que pode servir de base para parte importante de todos os programas de governo dos futuros candidatos à prefeitos/as nas próximas eleições.
Eu sou um defensor intransigente da candidatura própria do meu partido, o PT de Campo Mourão e que modéstia à parte, penso que tem no seu quadro homens e mulheres, jovens e mais experientes, pessoas de grande valor e com competência para pensar um novo modelo de gestão com mais solidariedade e vida saudável. Nos municípios da nossa região, também há quadros com pessoas dignas e valorosas.
Se nossa tese de candidatura própria for vitoriosa (precisamos convencer companheiros e companheiras ainda), recomendarei assistir e debater a entrevista que postarei no final e também visitar e dialogar nos acampamentos, assentamentos, especialmente aqueles que possuem cooperativas fortes para construirmos ao menos em parte nosso programa de governo.
Na entrevista o Paraná foi citado várias vezes e tem informações que com certeza a imensa maioria dos paranaenses não conhecem.
Na entrevista foi abordado sobre cooperativa, solidariedade, organização da produção, responsabilidade de todos os membros, mística, universidade e formação dos filhos de assentados, cultura, educação e formação das crianças, divisão justa dos rendimentos, alimentação saudável, preocupação com os idosos, agroecologia, imagem que a imprensa não mostra, respeito às raízes culturais, formação política, fortalecimentos das cadeias produtivas, ligação com outros países tanto para vender produtos quanto para praticar a solidariedade, feiras do MST, organização da classe trabalhadora, preocupação com a natureza com recuperação de nascentes e reflorestamento.
Só faltou o Nassif perguntar sobre a participação da mulher na organização do MST, mas já li trabalho científico atestando que normalmente elas têm valorização igual a dos homens.
Boa entrevista e vamos refletir CLIQUE AQUI para assistir.
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