No sábado, 17 de fevereiro de 2018, a
AME, Associação Mourãoense de Escritores (Coordenação Fátima Saraiva e
Fátima Braga) em conjunto com a Biblioteca Pública Biblioteca Municipal Egydio Martello, (Coordenação Luciana Demetke)
promoveu um Sarau Literário, com expressões em forma de poesias,
poemas, prosas e músicas.
As fotos da publicação foram cedidas pela Fátima Saraiva.
Eu em virtude de outro evento as 16 horas, só pude participar de parte do Sarau. Por tal motivo não farei meu relato em forma de versos como tenho feito em ocasiões anteriores. Vou tecer alguns comentários da parte que vi.
Estavam presentes a presidente da AME
Fátima Saraiva, a vice-presidente
Fátima Braga,
Ana Aparecida Ceola Ribeiro,
Cristina Glaucia Schreiner Mota,
Dalva Helena de Medeiros, Silvania Maria Costa Carvalho,
Izabelle Marrie de Carvalho, Sônia V. de Oliveira Silveira,
Sílvia Moraes Fernandes,
a sanfoneira Maria Aparecida Gastaldo, a dupla sertaneja de raiz "Filhos de Diamante", o radialista
Reinaldo Remigio (Locutor da rádio Colmeia -Programa Jeitão de Caboclo),
Otmar Soares,
Gabriel Eduardo Ribeiro Borsato (que cantou a música autoral - dele e do Rosnei Junior), o cantor sertanejo Jota Silva que cantou música autoral e finalmente a coordenadora da Biblioteca
Luciana Demetke de Oliveira.
Quero iniciar meu relato parabenizando as duas Fátimas, pelo convite aos cantores sertanejos e a sanfoneira porque com certeza eles e ela, praticamente não encontram espaços para apresentarem suas formas de expressarem uma cultura que é existente e admirada por muitas pessoas não só na nossa região como no Paraná e no Brasil como um todo.
Desejo também ressaltar o belo trabalho que o radialista Reinaldo Remigio faz, no seu Programa de rádio Jeitão de Caboclo na rádio Colmeia, oportunizando o espaço sem discriminação a ninguém. No sábado ele trouxe a dupla sertaneja de raiz chamada "Filhos de Diamante". Eu confesso que fiquei emocionado ao vê-los cantar com aquelas vozes no estilo mais antigo, porem numa sintonia incrível e que me fez recordar meus tempos de ouvir música pelo rádio lá em Roncador-Pr, na época que não havia energia elétrica. Os dois cantaram duas lindas músicas, uma homenageando as mães e outra o "meu reino encantado" que tem uma letra que traz muitas recordações para quem veio da roça, como salientou o amigo Reinaldo ao apresentar a dupla.
Sobre não ter energia elétrica, tivemos uma fala sempre gostosa da Silvia Fernandes que tem aqueles olhos atentos a tudo e aquela vontade de se expressar sempre aproveitando o "time", disse que sua neta que mora na Angola ao se deparar com uma queda de energia ficou apavorada e queria saber o que fazer. Aí o pai falou, vamos conversar, coisa rara entre as famílias atualmente. A Silvia afirmou que logo fez uma crônica e nós queremos ler a dita cuja no Blog da qual ela é editora "prosapoemapastel".
O cantor Jota Silva cantou uma música de sua autoria, com uma letra um tanto quanto picante que provocou muitos risos e algumas fotos atestam o momento, mas nada além do que se canta todos os dias em grande parte dos ditos "sertanejos universitários" e parte dos funks.
A sanfoneira Maria Aparecida Gastaldo, fez uma longa explanação de toda sua formação musical e segundo soube tocou mais de uma música, mas convenhamos, se não há espaços em quase lugar nenhum, quando se encontra, se aproveita rsrs.
E finalmente o jovem Gabriel Eduardo Ribeiro Borsato, que cantou uma música de sua autoria e Rosnei Junior. Ela cantou seus versos dedilhando o violão emprestado do cantor sertanejo de raiz. Adorei ver o senhor mais velho ceder o instrumento para um quase menino cantar outro estilo de música, com uma letra apaixonada. Mostrando que todo tipo de música deve ter seu espaço e a AME precisa sempre proporcionar isso sempre que possível.
Além da música também teve manifestações de poesia e algum debate. Não pude acompanhar, mas pela foto vi que a nossa tesoureira Ana Aparecida Ceola Ribeiro fez uma intervenção e é sempre bom ouvi-la.
A Cristina leu um texto interessante sobre a inteligência artificial que vai tomando conta dos nossos espaços e que os jovens estão antenados com as novas tecnologias e nós devemos encontrar formas de conviver com eles e tentando mostrar que o passado não pode ser desprezado.
Claro que a intervenção da Cristina suscitou intervenções muito legais. A escritora eclética e também cantora e compositora Silvania, destacou que essa geração jovem é chamada de geração Y e que a as novas tecnologias podem ser utilizadas para resgatar coisas incríveis do passado.
A Fátima Braga disse que é muito difícil por exemplo convencer um jovem a ler um livro. Ele já prefere um e-book. Eu fui obrigado a intervir afirmando que nada substitui um livro porque ele além de tudo, tem cheiro, permite fazer cabaninha quando dá sono. E novamente, sem perder o "time" a Silvia já nos brindou com uma pequena poesia sobre o "companheiro livro", que infelizmente não lembro mas que todos gostaram de ouvi-la recitar.
Provavelmente perdi muita coisa na parte em que me ausentei, mas é o preço que se paga por se ausentar de bons eventos.
obrigado amigo fica meus agradecimentos em nome da radio colmeia AM de campo mourão do DJ beto Gil da equipe da radio colmeia abraços do locutor Reinaldo remigio
ResponderExcluirO Blog do Maybuk está sempre disponível para divulgar a cultura brasileira, especialmente aquela parte que tem mais dificuldade de encontrar espaço. Abraços
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