FOTO: NINHO DE PASSARINHOS DENTRO DE UMA BOTINA.
FOTO: NINHO DE PASSARINHOS DENTRO DE UMA BOTINA
FOTO: NINHO DE PASSARINHOS DENTRO DE UMA BOTINA
DA ESQUERDA PARA DIREITA MARILENE, GISELE, MAYBUK, NILZA, CACIQUE EMILIANO, MIRIAM, EVANDRO E TANIA.
No domingo passado (17/10/16) fui conhecer a comunidade indígena tekona vera tupa'i (Relâmpagos de Deus) que fica no caminho do Barreiro das frutas, aqui em Campo Mourão-Pr.
O objetivo da visita foi buscar informações para um projeto sobre o "Caminho de Peabiru" que será desenvolvido por vários pesquisadores envolvendo Economia, Geografia, História,Turismo e outras áreas afins. A visita foi importante, primeiro sobre a discussão do sagrado "a busca da terra sem mal" e segundo porque as pesquisas abrangerão a localidade indígena que fica no caminho originário que será pesquisado.
Das 6 famílias que habitam na comunidade, fomos recebidos por alguns membros, ou seja, pelo Cacique Emiliano estuda direito na Faculdade Integrado, sua esposa a professora de Artes Nilza que dá palestras em vários níveis em diversos locais do Paraná e fora dele sobre a questão indígena, e o casal Evandro e Tania e a pequena Miriam.
FOTO: INDIAZINHA MIRIAM E NOSSO ACOMPANHANTE E MOTORISTA JEFFERSON.
Todos eles tem o nome não indígena e obrigatoriamente o indígena.
Foi uma conversa deliciosa, primeiramente com a professora Nilza que deu várias explicações sobre os costumes dos antepassados e sobre a problemática da discriminação que se tem contra eles por parte dos não índios e sobre questões de sociabilidade quando da permanência de alguns grupos nas cidades vendendo seus produtos artesanais.
Na sequência tivemos também uma conversa proveitosa com o Cacique Emiliano que dentre tantas outras coisas, informou que a comunidade deles é a primeira do Brasil que não foi criada com recursos da União diretamente.
O recurso para aquisição do lote, veio por um projeto que a associação deles chamada ARANDU ATY concorreu e venceu de um Edital da Petrobras direcionado a homenagear índios de destaque na história do Brasil.
A comunidade enfrenta um sério problema, especialmente a necessidade de um poço artesiano (eles usam água de uma mina que fica em outra propriedade). Uma das alegações da dificuldade da obtenção do poço é que por não ser uma comunidade originada pelo governo federal, parece existir dúvidas de quem poderia fornecer.
Os professores presentes se comprometeram a entrar em contato com autoridades constituídas das três esferas para tentar encontrar uma solução.
De Campo Mourão-Pr estavam Sérgio Luiz Maybuk, Marilene Celant, Jefferson Pontes Aion Pateno e Gisele Ramos Onofre .
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