quinta-feira, 28 de julho de 2016

MINHA LEITURA DO LIVRO DO PROFESSOR JADER LIBÓLIO DE ÁVILA


Pela segunda vez, publico no meu blog uma matéria sobre o professor Jader Libólio de Ávila. A primeira vez foi em 11 de fevereiro de 2011 e na ocasião publiquei na íntegra o discurso dele, na condição de Paraninfo  Geral dos Formandos das Licenciaturas da Unespar campus de Campo Mourão CLIQUE AQUI para ler tal matéria.

Hoje publico minha leitura sobre o livro "O menino da garrafinha de leite", o qual terminei de ler ontem as duas da madrugada.

Existem algumas grandes diferenças entre o professor Jader e Eu. Sou 30 anos mais jovem do que ele, não pratico nenhum esporte, embora a maior parte dos meus trajetos eu faça a pé. Ele  é um esportista de fazer inveja pois pratica natação todos os dias e joga futebol mais de uma vez por semana. Finalmente no quesito grandes diferenças, nossas convicções ideológicas são bem distantes, mas isso não impede de eu ter grande admiração e respeito  por ele e sinto que me respeita também.

Sou apreciador de quem tem a habilidade tem contar fatos com riqueza de detalhes e o professor Jader é expert nisso. O professor Jader afirma no livro que várias pessoas incentivaram para que ele escrevesse a obra. Fiquei sabendo que uma delas sou eu, pois ele confirmou tal afirmação na noite de autógrafos.

Sobre o livro especificamente, quando li sobre seus antepassados, imediatamente  fiz uma viagem imaginária e fiquei pensando o que teriam enfrentado os meus, que vieram da Europa.

Quando ele escreve sobre sua infância, estão expostas suas grandes dificuldades e também suas alegrias e pude notar que comparando com a minha infância, posso testemunhar que tive uma vida bem melhor e comparando ainda com meu filho que já tem 18 anos, a infância dele foi bem mais tranquila, especialmente nos aspectos materiais, mas com relação à felicidade, talvez as gerações mais antigas por terem menos, aproveitavam melhor os poucos prazeres que tinham. 

Interessante quando ele trata de cada momento das suas atividades profissionais, demonstrando o orgulho e a alegria do dever cumprido, com certeza desperta no leitor que já teve contato com o mundo trabalho o desejo de fazer a mesma retrospectiva de sua trajetória.

Quando ele trata das várias experiências em que esteve coordenando o Programa Universidade Solidária (governo FHC), pela Fecilcam, na época uma versão  atualizada do antigo Projeto Rondon, ao relacionar os acadêmicos participantes , dos que eu conhecia, encontrei 04 entre eles, que atualmente já possuem doutorado. É possível que mais alguns acadêmicos do projeto tenham alcançado tal nível. Dos meus conhecidos, a minha aluna de economia Edileuza Aparecida Vital Galeano que no último contato soube que era professora universitária na Bahia; o Fernando José Martins estudante de Pedagogia que atualmente é professor e diretor da Unioeste campus de Foz do Iguaçu; a atual professora do colegiado de matemática do nosso campus Gislaine Periçaro e a ex-professora de letras do nosso campus Elisângela Aparecida da Rocha que terminou o doutorado no ano passado.

É interessante também ele descrever as tentativas frustradas nos casos eletivos e nas atividades comerciais, porque demonstrou humildade.

Faz relatos interessantes de contatos dele ou de alguém da família com gente famosa, inclusive mais de um governador de Estado.

Destaca amigos de infância que se deram bem na vida e isso nos remete aos nossos amigos. Quantos deles se destacaram.

Descreve com detalhes como procede na natação e só de ler já fiquei cansado rsrs. Faz uma interpretação engraçada sobre os hábitos dos "peladeiros" quando assistem outros e também sobre a infinidade de temas que surgem nos praticantes da sauna. 

Fez um destaque importante da entrevista que concedeu ao Blog do Ilivaldo Duarte, que reconhece tanto na internet quanto no rádio o trabalho de pessoas se destacam no nosso município.

Ao publicar alguns depoimentos de ex-alunos dele na obra, fiquei feliz de encontrar os depoimentos de dois professores conhecidos meus. A professora de geografia e colega de Unespar Cláudia Chies e o professor agora morador de Campo Mourão, amigo de infância de Roncador-Pr Elizeu Vieira de Jesus. 

Finalmente, percebe-se que em várias partes do livro e quando ele relata todas as viagens que fez no exterior , sendo um bom  professor deu várias aulinhas explicativas, especialmente na área de geografia.

Recomendo a leitura.    

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