sexta-feira, 6 de maio de 2016

BELÍSSIMA PALESTRA SOBRE CUBA

Na quarta-feira (04/05/2016) compareci ao anfiteatro da Unespar campus Campo Mourão para assistir uma palestra com o professor doutor Eduardo Salinas Chavez (pesquisador renomado na área de geografia de Cuba).

Fui lá na condição de pesquisador do grupo de Pesquisa GERA do qual faço parte, à convite da nova líder do mesmo, professora Aurea Andrade Viana de Andrade que estava coordenando o evento chamado "Ciclo de palestras do Curso de Geografia". A professora gentilmente me apresentou aos presentes como Auditor e Controlador da Unespar.

O evento começou com a apresentação musical do graduado em geografia Diego de Melo que cantou três belas canções com letras especiais, uma do Almir Sater, outra do Humberto Gessinger e outra de autoria própria  a qual fez em homenagem ao seu avô, e que encaixou com o evento de geografia por trata da natureza.

Na sequência a professora doutora Nair Glória Massoquim fez a apresentação do extenso currículo do professor cubano, que é referência em Geografia em vários países do mundo e no Brasil é professor convidado todos os anos pelo Curso de Pós-Graduação da USP. 

Ele fez uma bela palestra sobre as mudanças da economia cubana, especialmente no incremento ao turismo.

Eu sempre fui um apaixonado por Cuba, especialmente pela simbologia que representa, pelo avanço extraordinário em educação e saúde, apesar do criminoso embargo econômico que tanto mal faz ao povo cubano. Fiquei mais encantando com as diversas regiões turísticas que podem ser visitadas, as quais foram  apresentadas na palestra. O número de visitantes por lá cresce todos os anos.

Com relação ao embargo econômico quero destacar apenas duas falas do professor que são chocantes. A primeira eu já sabia e ele reforçou, ou seja, quando um navio chega a um porto cubano para descarregar mercadoria, fica automaticamente punido por 6 meses e não pode chegar a nenhum porto dos EUA. A segunda também é cruel. Cuba é um dos países do mundo que fabrica vacinas mas nem todas eles conseguem vender porque não conseguem liberação, embora os produtos sejam referência no mundo. Aí eles são obrigados a entregar a uma multi nacional qualquer, a preço de por exemplo 5 dólares  e a tal empresa vende a 50 dólares. Absurdo.    




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