Meus caros internautas, vou contar-lhes um triste sucedido e gostaria
que se alguém puder me ajudar a entender a lógica da negociação, agradeço.
Certa ocasião, em plena luz do dia, entrei desarmado e sem
capuz na cabeça numa loja em determinada
cidade do Brasil, que é representante de uma operadora de telefonia, pois não
sabia que para obter o meu desejo de consumo teria que cometer um crime para
não ser acusado de outro.
Na referida operadora, tenho duas linhas no meu nome que
pago mensalmente há anos. Meu desejo era trocar o plano atual para outro plano
mais caro e , PASMEM, da mesma operadora.
Imaginei que isso fosse algo que está dentro do meu direito em
ter um plano mais interessante, sem obviamente me tornar um criminoso.
Ao relatar meu desejo de consumidor honesto para a simpática
atendente, fui informado que não poderia cancelar o plano anterior e ter o
outro plano imediatamente, porque a operadora considera isso fraude. Vejam bem,
um plano da operadora antigo que pago religiosamente há anos, por outro plano da mesma operadora, amplamente divulgado pelas infinitas
propagandas no Brasil a fora.
Ao ficar nervoso, obviamente, nem ouvi direito a sequência
da fala da moça, mas era algo assim, que eu deveria ficar uns trinta dias sem
contrato e aí, evitando de ser criminoso ao não cometer fraude, poderia então, realizar meu desejo de consumidor.
Imediatamente achei um absurdo e disse que não me
interessava porque não concordava que aquele ato seria uma fraude. Ela me disse
que deveria me submeter às regras da operadora.
Na sequência, a atendente me disse que eu poderia abrir o
plano que eu queria no nome de outra pessoa, e depois no tempo adequado passar para
o meu nome. Isso eu chamo de dar jeitinho. É claro que a atendente queria me
ajudar, como inclusive salientou, mas isso talvez ela não saiba, mas é
corrupção tanto quanto roubar da PETROBRAS, só muda a forma e o valor. Tem
muita gente hipócrita no Brasil que ainda não entendeu que utilizar-se do
jeitinho é ser corrupto tanto quanto qualquer ladrão da PETROBRAS, insisto, só
muda a forma e o valor.
Enfim, naquela ocasião, à luz do dia, sem estar armado e com
capuz na cabeça, quase cometi um crime. E reforço novamente se alguém entendeu
a lógica da operadora por favor me explique que ficarei agradecido.
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