Hoje li várias matérias que tratam do escândalo da lista do
HSBC da Suíça e que naturalmente não vai aparecer no Jornal Nacional. Esse tipo
de notícia não interessa a uma Rede de Televisão que apoiou o golpe militar
desde a primeira hora e continua tentando o golpe dia após dia.
Uma delas, no Blog Tijolaço um dos melhores do Brasil,
intitulado “Suiçalão é a ponta do iceberg?” que colocarei o link no final,
apresenta duas coincidências que para economistas que acompanham a dinâmica da
economia brasileira, pode parecer muito estranho e sabendo-se de que
informações (que custam muito dinheiro) vazam, pode ser uma confirmação de que,
embora muitos brasileiros perderam dinheiro ,tanto no confisco das poupanças no
governo Collor quanto na desvalorização
da moeda no início do segundo governo FHC, alguns brasileiros (sempre houve suspeita disso), receberam
informações privilegiadas e ganharam muito dinheiro nas duas ocasiões.
Vamos às coincidências da matéria do Tijolaço.
Ao analisar uma das 8 mil contas de brasileiros que
apareceram na lista vazada do HSBC da Suíça (tem dinheiro honesto lá, mas
também deve haver, muito dinheiro sujo que foi “descansar” por lá) apareceu um
dos membros da Família proprietária da Folha de São Paulo.
Verificou-se que um membro da família Frias (da Folha de São
Paulo) abriu uma conta no ano em que o Collor e seu “maravilhoso” plano
econômico capitaneado pela Zélia Cardoso de Mello, ministra da economia (
depois voltou a ser “ fazenda”) e que fechou
tal conta, antes que o Fernando Henrique Cardoso fizesse de supetão, uma maxi
desvalorização da moeda no início do segundo mandato.
Na época do confisco da poupança arquitetado pela Ministra Zélia
e equipe e assinada pelo então Presidente Fernando Collor de Melo, muitos, mas
muitos brasileiros quase foram à loucura, muitos inclusive se suicidaram, pois
do dia para a noite suas reservas depositadas na poupança foram confiscadas
para o “enxugamento” dos meios de pagamentos e controle da inflação e só seriam
devolvidas depois de um longo tempo e à prestação. Passado algum tempo, começou
aparecer muitas suspeitas de que alguns privilegiados por sorte, por inspiração
divina ou mais provável, por informações privilegiadas de membros da máquina
pública retiraram suas aplicações em geral na véspera do ataque.
Aqui fica a primeira pergunta: teria o membro da família
Frias, recebido informação preciosa,
para abrir a conta na Suiça?
No final do primeiro governo FHC a moeda brasileira estava
valorizada em relação ao dólar de maneira muito excessiva a tal ponto que
comprometeram a Balança Comercial e causaram um estrago danado nas contas
brasileiras e as pessoas mais simples até diziam: o real vale mais que o “dóla”.
Passadas as eleições em que o “Príncipe FHC” como é chamado por muitos, venceu
no primeiro turno, iniciou o novo mandato, não teve outra alternativa e de supetão
obrigou-se a autorizar uma maxi desvalorização da moeda, o que significa que de um dia para a noite o real que valia
quase tanto quanto o dólar, passou a ter uma paridade bem menor perante a moeda
americana, ou seja, bem mais
desvalorizada e isso implica naturalmente em ganhos e perdas para uns e para
outros.
Aqui fica a segunda pergunta: teria o membro da família
Frias, recebido informação preciosa, para fechar a conta na Suíça antes do
episódio?
Uma boa investigação sobre o tema e talvez uma CPI mista no
Congresso Nacional, poderia ser bem
interessante, (somente no Senado foi aprovada uma). Mas com uma grande imprensa
golpista que protege até um Eduardo Cunha da vida, em detrimento de outras
pessoas, conforme bem lhes interessa, poderia acontecer tal iniciativa? Fica aí
a terceira pergunta.
CLIQUE AQUI para ler matéria que serviu de inspiração.
CLIQUE AQUI para ler matéria que serviu de inspiração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
LEIA COM ATENÇÃO!
Este espaço é para você fazer o seu comentário sobre a postagem ou mesmo sobre o blog como um todo. Serão publicados todos os comentários a favor ou contra, desde que não contenham textos ofensivos.
Os comentários serão publicados até 24 horas após o envio.
Se você NÃO quiser se identificar, marque o seu perfil como ANÔNIMO e envie. Se você QUISER se identificar, marque o seu perfil como NOME/URL, escreva o seu nome no campo NOME e deixe o URL em branco e envie.