segunda-feira, 7 de abril de 2014

A IMPORTÂNCIA DE UM SIM, NA VIDA PROFISSIONAL

De vez em quando bate uma saudade de períodos passados e que foram bons e importantes na minha vida. Comecei a trabalhar aos 13 anos numa farmácia, depois passei 6 meses na condição de estagiário no Banco do Brasil de Roncador-Pr, depois 7 anos na Coamo (6 anos em Roncador-Pr e 1 ano em Luiziana-Pr). Depois me formei em economia pela Fecilcam em 13 de agosto de 1994 (dia do economista) e logo em seguida passei no concurso para professor efetivo na mesma faculdade (hoje Unespar Campo Mourão) e lá estou há 19 anos.

Por todos esses lugares onde passei na condição de trabalhador, em um deles foi fundamental, porque me mostrou um outro lado, ou seja, a necessidade de estudar, fazer um curso superior, a possibilidade de ter um salário melhor e melhor condição de vida. Foi exatamente no Banco do Brasil, atuando como estagiário (na época o estágio era de 6 meses, mas o salário era muito próximo de um funcionário de início de carreira). Até imposto de renda eu paguei - risos.

Comecei a procurar pelo facebook algumas pessoas que foram importantes naquele período.

Lembro-me primeiramente que o atual deputado estadual Douglas Fabrício (que embora estejamos em lados exatamente opostos na política) é uma pessoa pela qual tenho boas lembranças e respeito, porque foi grande amigo de infância. Ele me disse certa vez: - Estou terminando meu contrato de estagiário lá no Banco do Brasil e você poderia concorrer à vaga para me substituir, porque a experiência adquirida lá é muito importante.

Resolvi me candidatar à vaga e participei do processo. Se não me engano era uma redação e uma entrevista com o gerente, na época o sr Luiz Gonçalves (atualmente parece que mora em Londrina e já está aposentado). Aquele processo foi um desafio enorme para mim. Sempre muito tímido e com um medo danado do futuro.

Eis que numa noite, eu de plantão na farmácia, sozinho, o Sr. Luis Gonçalves apareceu por lá (ele morava bem perto dali) e me disse: - Vou te dar uma oportunidade de estagiário. Faltou pouco para eu infartar - risos. Era uma mistura de alegria e de medo do futuro.

Eis que fui contratado no Banco do Brasil como estagiário no dia 13 de agosto (dia do economista) de 1987 e tinha apenas 19 anos (hoje estou com 46 anos). Na minha carteira de trabalho, consta a assinatura do Sr Luiz Gonçalves e de uma pessoa extraordinária que me ensinou muito, mas que perdi totalmente o contato que foi o Cláudio Inácio de Lima (última informação de que estava trabalhando em Campinas-Sp).

Naquele local de trabalho também pude desfrutar da excelente companhia e do aprendizado do grande colega de trabalho Gilson Marcos Rodrigues natural de Cruzeiro de Oeste e que se não me engano, trabalha no Banco do Brasil de Campo Grande-Ms.

Quando terminei o contrato com o Banco do Brasil, minha vida profissional estava bem encaminhada, fui chamado logo em seguida para trabalhar na Coamo, depois passei no concurso para professor, fiz mestrado pela UFPR, fui Secretário Geral por 3 anos na minha Instituição, coordenei alguns projetos importantes, participei e ainda participo de comissões importantes.

Atualmente faço parte da CPPS - Comissão permanente de Processos Seletivos da Unespar que tem 70 cursos de graduação espalhados por vários cantos do Paraná, quase 700 professores e cerca de 12 mil alunos.

Hoje, quando meu filho Giordano Bruno com 16 anos está se preparando para enfrentar os primeiros processos seletivos para buscar um espaço no campo profissional, fico pensando na ansiedade de tantos jovens por aí, sem nenhuma experiência, inseguros, que precisam receber um sim e encontrar um espaço no mundo do trabalho. E na importância que o primeiro sim tem para quem está começando.

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