sábado, 31 de agosto de 2013

O JANTAR E O DEBATE

FOTO CEDIDA PELO JORNALISTA CÁSSIO HENRIQUE CENIZ - CLIQUE NELA PARA AMPLIAR

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Ontem (30/08/13) professores e acadêmicos do Curso de Ciências Econômicas da Unespar/Fecilcam, participaram de um jantar comemorativo ao dia do economista oficialmente comemorado em 13 de agosto.

Um jantar maravilhoso, comida boa. Todo mundo bem vestido, muitas fotos,  as meninas (incluindo as nossas professoras todas maravilhosas) e os meninos (incluindo os professores nem tanto, mas todos muito alegres).

O professor Adriano Martins de Souza ao lado da esposa,  não cabia em de si carregando o seu primeiro filho Davi.

O professor Jesus Crepaldi (organizador do evento)  na sua fala agradeceu a todos que atenderam ao convite e compareceram.

O Coordenador do Curso professor Paulo Roberto Santana Borges, como sempre, fez uma fala de muita emoção, destacando o avanço do nosso Curso e justificando a ausência da nossa chefe de departamento professora Janete Leige Lopes, que estava justamente na mesma data, em outra cidade, recebendo mais um prêmio como orientadora de um trabalho científico, premiado pelo Conselho Regional de Economia - CORECON.

Além dos professores citados, também estavam presentes as professoras Tatiana Rosa, Luciana Bastos, Patrícia Estanislau e os professores Tito Alfaro e João Carlos Leonelo e esposa.

Após o jantar, os acadêmicos dançando, Paulo Borges , Tito e Eu conversamos um monte, até que o povo começou a ir embora, por causa do horário dos ônibus e no final ficaram apenas algumas pessoas. 

Um bando de economistas e futuros economistas juntos, não de outra,  acabamos por falar de economia e um fato muito debatido nos últimos dias, ou seja, a contratação dos médicos estrangeiros, especialmente os cubanos.

Tivemos um debate delicioso, o professor Jesus Crepaldi que tem uma posição ideológica/econômica diferente da minha e Eu o respeito por isso e por coincidência também pai de uma médica, atacando o programa "mais médicos" do governo federal e ressaltando que na opinião dele, os médicos cubanos vão fazer trabalho escravo, porque grande parte do valor pago pelo governo brasileiro, será enviado ao governo cubano. 

O professor ainda insistiu de que para defender Cuba é preciso que o brasileiro more lá por uns três meses primeiro e se aguentar, pode defendê-la. Rindo, ele também disse que estava pensando em fazer uma campanha para financiar uma viagem para  mim até lá. Ao lado do professor e defendendo com entusiasmo suas colocações, estava o aluno Andrei José dos Santos.

Da minha parte, minha insistência era de que, primeiro, não podemos generalizar, mas boa parte dos médicos brasileiros não vão trabalhar nos lugares afastados, independente de estrutura médica oferecida, pois outras questões devem ser consideradas, como boas escolas para os filhos, etc. Segundo, não podemos julgar os cubanos pela nossa cabeça de habitante de um país capitalista, pois nascemos com esse pensamento e fica difícil entender a relação deles com o dinheiro e com o consumo e também a disposição humanitária  e o desprendimento que eles possuem, que talvez seja totalmente diferente da nossa. Ao meu lado, graças a Deus, tinha o aluno Jorge Guilherme Walter ajudando na argumentação.

Para ajudar um pouco na compreensão, e até mesmo a priori, sem xenofobia, respeitar a posição dos cubanos, peço que todos leiam  com atenção duas matérias, de duas cubanas que fizeram seus relatos aqui no Brasil. 

Uma delas, Rosa Maria Voghon Hernández da Universidade de la Habana - Cuba, que ministrou a palestra intitulada "Políticas Sociais em Cuba", promovido pelo Espaço Marx da Fecilcam e coordenado pelo professor Osmar Martins de Souza, no dia 08 de setembro de 2010  CLIQUE AQUI para ler.      

E outra, a médica Ceramides Almora Carbonell que veio para o programa "mais médicos"  e foi entrevistada no site  Carta Maior CLIQUE AQUI para ler
 


Um comentário:

  1. O que tanto tentamos expor é que a forma como foi proposto, sem necessidade de validação, a forma do trabalho escravo fere princípios constitucionais e a leis do país, e que acima de tudo não é o programa em si, mais a falta de investimentos para dar condições a estes novos médicos juntamente com os médicos brasileiros possam desempenhar suas funções corretamente e com qualidade que toda população merece.

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