Publiquei recentemente uma matéria chamada:
A LUTA PARA PRIVATIZAR A PETROBRAS CONTINUA .
A referida matéria provocou
alguns debates e isso é muito bom. O internauta Andre G Mosoli fez uma pergunta direcionada à Presidência da
PETROBRAS e a mim . Ele perguntou por que os preços dos combustíveis estão
exorbitantes se estamos batendo recordes de produção?
Não sou especialista em
combustíveis, sou um defensor intransigente da PETROBRAS como patrimônio
nacional, porque ela produz muito mais coisas para o país além de gasolina e óleo
diesel.
O pouco que sei, é que a PETROBRÁS
embora (graças a luta dos brasileiros contra a dilapidação do patrimônio público)
ainda é uma grande estatal, evidentemente controlada pela união, mas é uma
empresa de economia mista, tem acionistas e portanto tem que atuar no dia a
dia, muito próximo do mercado internacional.
A partir de janeiro de 2002, o
mercado de combustíveis no Brasil é livre e a PETROBRAS não tem mais o monopólio.
Importações são liberadas e não há mais tabelamento. As refinarias da PETROBRAS
precisam concorrer com importadores das refinarias privadas na disputa de
mercado brasileiro de distribuição de derivados.
Os preços praticados pelos
produtos da PETROBRAS necessariamente têm que obedecer à lógica de formação de
bens transacionados internacionalmente em uma economia aberta.
É a mesma prática de outros
commodities (trigo, soja, café, ouro, ferro, açúcar) e os preços são
determinados pela oferta e procura internacional.
O que se sabe é que a PETROBRAS pratica
uma política a médio e longo prazo e evita a volatilidade de preços diários, ou seja, pequenas altas ou
baixas diárias, não são repassadas imediatamente ao consumidor, mas a média de
preços é sempre praticada.
Eu penso
que se os combustíveis fossem bem mais baixos (especialmente álcool e
gasolina), seria o caos no país, porque o número de veículos transitando impediria
a vida normal das pessoas no cotidiano.
Defendo que o país invista em
transportes públicos adequados e confortáveis. Nos países modernos da Europa, a
maioria da população anda de metrô (confortáveis e rápidos). O mundo não vai
suportar tantos automóveis transitando para carregar muitas vezes apenas uma
pessoa.
E quanto aos combustíveis para o
transporte de cargas, penso que a maioria absoluta do transporte de produção e
distribuição de bens deveria ser feito por via férrea ou por hidrovias que são
infinitamente mais baratas e seguras. É a aí que deve haver investimento
maciço. Mais rapidez e menos mortes nas estradas.
Ηola,
ResponderExcluirTengo quе rеconocеr es la primera oсasіоn que he leіdo еѕte blog y debo deсiг que esta bastante bien y
sеguramеnte me veraѕ maѕ a menudο
por tu blοg.
Saludοs!
Μy site Cristina