Minha vida é cheia de muito trabalho mas também encontro tempo para o lazer. Adoro dançar (dança de casal) e sou apaixonado por uma boa leitura. Leio de tudo e minha profissão exige leituras mais voltadas para a área de conhecimento a qual leciono, mas mesmo assim, leio outras obras também.
Na semana passada acabei de ler um livro de quase 400 páginas intitulado "Nossa História, Nossaa Vidas, Nossas Viagens" escrito pelos professores aposentados da Fecilcam (apenas de sala de aula porque continuam ensinando) Joani Teixeira e Dircelia Maria Foltran Teixeira.
Quem conhece os dois professores, quando for fazer a leitura do livro, com certeza em várias passagens vai enxergar os rostos deles. A Dircelia sempre sorridente e mais comedida e o Joani com aquele jeitão mais gozador. Confesso que além do aprendizado, ri um monte, especialmente lembrando do Joani.
Na parte do relato da infância dos dois, é impossível não lembrar da nossa própria infância. As primeiras descobertas, os medos e as estripolias, as brincadeiras gostosas e as diversas lembranças que vêm à nossa memória.
Na parte das primeiras ocupações de trabalho também não é diferente. Você lê o livro da história deles e automaticamente remete o pensamento para sua própria história.
No relato sobre os primeiros momentos do casamento deles que é um belo exemplo que de deu certo. Eu não pude compartilhar porque não tive a felicidade de casar nem na igreja nem no cartório. Confesso que até senti um pouco de inveja deles.
No relato sobre os quatro filhos (alegrias, tristezas e peraltices) embora eu tenha apenas um filho que hoje está com 14 anos, pude sentir emoção parecida. Cada pequena evolução, cada nova preocupação e a alegria de quando se está por perto. Acabei chorando em alguns momentos e me lembrei do belíssimo poema "enjoadinho" do Vinícios de Moraes que tem um pedacinho que eu adoro "Filhos, melhor não tê-los... Mas se não os temos. Como sabê-los? Como saber. Que macieza nos seus cabelos. Que cheiro morno na sua carne. Que gosto doce na sua boca"
No relato da participação social do casal, especialmente a parte do Joani é um verdadeiro resgate histórico. Para quem veio morar em Campo Mourão há pouco tempo, como é o meu caso, realmente foi muito interessante. Muita gente está contemplada no texto. Uns mais outros menos importantes, mas todos fazendo história.
E no relato das viagens, realmente foi uma delícia. Dois viajantes com olhares distintos. É nítido o olhar do historiador e da geógrafa. Sem contar o aspecto da religiosidade deles que é destacado em quase todo o livro. O bom humor deles está estampado no texto e o exemplo de vida também.
Li o livro mas confesso que fiquei com sabor de quero mais.
Prezado amigo Maybuk
ResponderExcluirMais uma vez ficamos sensibilizados pelas tuas palavras, sinceras e carinhosas.
Queremos que saiba que nos orgulhamos muito de tê-lo como amigo e ex-colega de trabalho.
Na verdade sempre fostes um companheiro digno de elogios.
Um grande abraço.
Profs. Dircelia e Joani Teixeira