A PROFESSORA DE DESIGN DA FURB - UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU LUCINÉIA SANCHES, NO MOMENTO DA APRESENTAÇÃO DA SUA COMUNICAÇÃO NO EVENTO - CLIQUE NA FOTO PARA AMPLIAR
A PROFESSORA DE DESIGN DA FURB - UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU LUCINEIA SANCHES, NO MOMENTO DA APRESENTAÇÃO DA SUA COMUNICAÇÃO NO EVENTO - CLIQUE NA FOTO PARA AMPLIAR
Com o propósito de criar de fato e de direito uma incubadora dos direitos sociais e economia solidária na UEPR/Fecilcam, pois na prática, por meio do Programa Universidade Sem Fronteiras, penso que a Instituição já atuou como sendo uma incubabora, resolvi participar do evento em Porto Alegre-RG que vou detalhar a seguir.
Nos dias 30 de março a 02 de abril está sendo realizado em Porto Alegre-RG o III - Congresso da Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares e simultaneamente o I Simpósio Internacional de Extensão Universitária em Economia Solidária com o seguinte Tema: "Universidade e Economia Solidária: Produção de conhecimento, cenário de desenvolvimento e o lugar das Tecnologias Sociais" realizado no Campus Central da UFRGS no Centro de Porto Alegre.
O evento está sendo maravilhoso, a começar pelas instalações centenárias do Campus Central da UFRGS, com atividades no belíssimo prédio da Faculdade de Direito em que estão expostos molduras de formaturas desde a sua fundação.
Na abertura, fiquei impressionado com o interesse do governo estadual gaúcho na economia solidária, que inclusive há uma Secretaria estadual de governo que trata das pequenas e micro empresas e economia solidária. O Secretário presente fez uma explanação dos trabalhos e citou uma frase do Governador Tarso Genro , muito significativa: "a economia solidária é um embrião de uma nova sociedade".
Gostei muito também de saber que a quantidade de incubadoras universitárias de economia solidária e cooperativas populares está crescendo muito. Espero que a próxima seja da minha Instituição.
Fique impressionado com a receptividade dos gaúchos no evento. Simpáticos e disponíveis para informar e esclarecer dúvidas sobre a formação das Incubadoras. Quero destacar a colaboração do estudante de economia e coordenador da Incubadora de Economia Solidária da UFRGS - Martím Moreira Zamora (está nas fotos) que não mediu esforços para tirar as dúvidas que eu tinha. Destaco ainda que o jovem estudante tem conhecimento e desenvoltura na explanação em nível de professor universitário.
Gostei muito de ver as várias áreas de conhecimento envolvidas com economia solidária, além de professores e estudantes de economia, estavam presentes na sala em que participei, estudantes e professores de administração, geografia, arquitetura, direito e até design (está nas fotos),área que eu jamais imaginaria que poderia contribuir para a economia solidária.
Entre a diversidade de trabalhos apresentados sobre recicladores; pessoas envolvidas com o turismo comunitário; a problemática da autogestão das incubadoras; eficiência e eficácia da extensão universitária; necessidade de mais recursos do governo federal para a economia solidária, quero destacar dois trabalhos não mais importantes que os outros, mas que me chamou a atenção pelo tipo de formação acadêmica exigida na participação do projeto.
Um deles que foi apresentado pelo professor de direito da Universidade Católica de Pelotas - Tiago de Garcia Nunes que apresentou comunicação sobre um grupo de catadores de papel, em que ele destacou a necessidade da área do direito para resolver problemas de multas em que os pobres marginalizados sofreram por estarem em espaço inadequado (as vezes grandes empresas não sofrem a mesma punição). Também destacou que professores e estudantes de arquitetura participaram do projeto sugerindo mudanças no prédio, que a medida que conseguissem verbas, poderiam adequar o espaço, para um melhor funcionamento dos trabalhos.
Outro trabalho e talvez o mais intrigante foi da professora Lucineia Sanches da Faculdade de o e Design - Universidade Regional de Blumenau (está nas fotos) que explicou sua participação do projeto em que deixou-me encantado.
O projeto da professora Lucineia foi direcionado para um grupo excluído da sociedade que são doentes mentais - de uma associação de usuários de saúde mental e o nome do projeto é maravilhoso: chama-se ENLOUCRESCER. São produtos de artesanato produzidos por eles, mas que tem o toque e o apreço da uma profissional do design e ela encerrou sua apresentação com uma frase que explica bem o prazer de trabalhar com os menos favorecidos e excluidos da sociedade e principalmente com o público especial que ela trabalha, emocionada afirmou "Eu me sinto numa zona de conforto porque eles fazem o que querem com muito prazer e a coisa quando sai, vem carregada de muito sentimento".
Muito interessante o evento. Aos que se interessam por Economia Solidária, sugiro estudar também Economia de Comunhão na Liberdade (iniciativa internacional, nascida no movimento dos Focolares, e lançada inicialmente na década de 90 no Brasil).
ResponderExcluirComo é bom ter novos conhecimentos, mesmo que seja o básico,informações tem pra todo o tipo e gosto.
ResponderExcluirBasta saber filtrar.
Essa matéria está fazendo eu aprender como ser solidário com as pessoas, não que eu não seja,
mas as vezes você tem que fazer algo a mais,doar um pouco mais de si,ter atitudes.
Com certeza esses profissionais fazem a diferença.