Eu sou um professor universitário, mas acima de qualquer coisa um cidadão que respeita a opinião dos outros embora nem sempre concorde. Como já disse o escritor francês Voltaire traduzido para o portugues "Posso não concordar com nenhuma de suas palavras, mas vou morrer defendendo o direito de expressá-las".
A Revista The Economist é muito famosa no cenário mundial, mas toda publicação é movida por ideiais distintos de outros (o que é saudável) e a vezes até sem escrúpulos como é o caso, por exemplo, das publicações da Revista Veja no Brasil e Folha de São Paulo que são explicitamente partidárias, no caso atualmente PSDB e a vezes ou na grande maioria , maquiando notícias a favor do seu candidato, que só não colam mais, porque a grande maioria da população brasileira já não é boba e sabe exatamente diferenciar o sabor da coca-cola em relação à tubaína .
Para quem não sabe, outro dia Paulo Henrique Amorim afirmou que o brasileiro ficou bebendo coca-cola durante quase oito anos (governo Lula) e agora querem convencê-lo a beber tubaína (governo PSDB/DEM/PPS) e dizer que á mais gostoso.
Primeiro a Revista afirma que estamos crescendo igual a China e isso é ruim porque não somos a China. Graças a Deus que não somos a China, pois temos liberdade de imprensa (ainda que meio camuflada) e não temos metade da população vivendo na miséria como é lá. O que o britânicos não sabem é que podemos crescer de forma consistente, mas não exagerada porque graças ao governo Lula por meio da valorização do salário mínimo e dos programas de transferências, juros mais baixos e mais crédito temos um mercado interno robusto que fez com que entrássemos por último na crise internacional e saíssemos primeiro.
A revista tem razão quando diz que investimos pouco, países de primeiro mundo investem muito mais na economia, mas qualquer PSDBista apaixonado sabe no seu íntimo (sem revelar é claro) que o investimento que o atual governo fez no Brasil nos últimos sete anos é coisa estrondosa em relação ao desastrado segundo governo FHC (quando o presidente jogou a biografia no lixo, pela forma como conduziu o processo de mudança constitucional para a aprovação do direito de re-eleição para Presidentes da República.
A revista não tem razão quando diz que não economizamos, pois embora ainda existam desperdícios e desvios de verbas e corrupção no Brasil, a política fiscal no Brasil é ativa, o que os neo liberais dizem que são gastos, nós economistas políticos dizemos que são investimentos, pois contratar mais professores, mais médicos, criar mais universidades e fazer programa bolsa família é dar mais dignidade à população e robustez na economia, justamente porque ninguem come dinheiro, é preciso consumir e quando se consome, movimenta o comércio, a indústria, a agricultura, os prestadores de serviço e se arrecada mais impostos (política Keynesiana).
A Revista afirma que a política fiscal no Brasil é frouxa (esta que acabei de explicar no parágrafo anterior) e que obriga o Banco Central a ser mais cauteloso, quando teve que subir os juros para conter inflação. A minha opinião é justamente o contrário, penso que o Brasil melhorou extraordinariamente nos últimos sete anos, apesar do Banco Central e do Banqueiro (ex-PSDB e atual PMDB) Henrique Meireles. Explico: para os monetaristas o que importa é o controle da moeda e dos preços na economia, não importa se o crescimento econômico seja zero e que famílias inteiras fiquem desempregadas e vivam "a míngua". O Banco Central brasileiro se pudesse, mandaria a polícia federal atras de todo consumidor impedindo que gastasse muito para não gerar inflação.
Finalmente a revista afirma que o Brasil já acabou com todos os impostos que tinha reduzido no período da crise. É evidente que acabou com incentivos de redução do IPI principalmente para o ramo automobilístico e está certo. As deduções foram feitas para alavancar a economia na crise, as que continuam estão nos produtos da cesta básica e nos materiais de construção em função das grandes quantidades de chuvas que destruíram muitas moradias recentemente.
O Brasil cresce e assusta os Estados Unidos da América e a Inglaterra porque é a bola da vez e com o pré-sal, que para o desespero da oposição que quer, por que quer assumir de novo, para privatizar o que restou (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras) tem um volume muito maior que o previsto inicialmente e isso será o grande diferencial brasileiro.
No mais querida Tatiany e demais internautas, esses CARAS (americanos e britânicos), lembrando que o CARA é o Lula (foi o Obama quem disse) já disseram pouco tempo atrás que a economia mundial ia bem, que o negócio era privatizar tudo e desregulamentar a economia e depois ficaram abestalhados com os próprios governos americanos e britânicos e outros governos europeus que no desespero, tiveram que nacionalizar bancos (o que fbrigou a Miriam Leitão - urubóloga da Globo, fazer terapia até hoje).
Eu sou mais Brasil. Não tem para ninguém, se continuarmos no caminho certo a partir de janeiro de 2011, o que é muito provável, meu filho Giordano Bruno que hoje tem 12 anos quando tiver minha idade 42 anos, vai se orgulhar de viver em um país de primeiro mundo.
com certeza todos nos esperamos que o nosso Brasil seja país de primeiro mundo, mas cada um com sua opiniao. agradeço pela resposta. Tatiany.
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