Recebi um email da internauta professora doutoranda Ivonete de Almeida Souza, para tecer alguns comentários sobre as demissões que estão ocorrendo no mercado automobilístico brasileiro e a polêmica envolvendo o Ministro do Trabalho e os empresários.
Quem acompanhou os noticiários no Brasil nos últimos anos percebeu que o crescimento da produção de automóveis no país veio crescendo ano a ano, e ao que me consta um mercado só cresce se tiver demanda e só aumenta a produção se os lucros estiverem se confirmando.
É claro que as montadoras no Brasil, também tiveram lucros extraordinários nos últimos anos, graças a uma mão de obra mais barata que outros países mais desenvolvidos, mas fundamentalmente porque o aumento da renda do trabalhador brasileiro, aliado ao aumento de créditos, proporcionou um consumo jamais visto de automóveis. O caos no trânsito brasileiro não é só por incompetência governamental em todas as esferas, mas também ao aumento do número de veículos transitando.
Nos últimos meses de 2008 com a crise financeira que se instalou no mundo e inevitavelmente respingou no Brasil, o governo federal agiu rápido e tomou medidas reduzindo impostos e concedendo créditos com recursos do FAT – Fundo de amparo do TRABALHADOR e não FAM – Fundo de amparo às montadoras.
Quando o Ministro do Trabalho Carlos Lupi diz que essas empresas não podem se aproveitar da crise para demitir, ele está certo por duas razões, primeiro, porque elas têm lucros acumulados (há quem diga que as montadoras no Brasil estão querendo compensar prejuízos das suas matrizes) e segundo, porque as medidas adotadas pelo governo brasileiro fizeram com que se elevassem as vendas já no final do ano e dentro de poucos meses o mercado automobilístico vai se normalizar como antes.
Quando o Ministro diz que vai acompanhar e cortar os recursos do FAT para essas empresas se estas demitirem, está coberto de razão e está agindo em favor dos trabalhadores e fundamentalmente está zelando por um recurso que deve ser usado para protegê-los e não prejudicá-los.
Aqui no Brasil os liberais de fachada do tipo “privatizar o lucro e estatizar o prejuízo” sempre vêm com essa história: Quando os lucros estão exorbitantes o mercado é soberano e o governo não deve se meter, quando os lucros diminuem esquecem da doutrina e apelam para o Estado. No caso específico de que estou tratando, ainda usam o Estado e não cumprem a sua parte. CLIQUE AQUI para ver matéria sobre o Ministro do Trabalho.
Quem acompanhou os noticiários no Brasil nos últimos anos percebeu que o crescimento da produção de automóveis no país veio crescendo ano a ano, e ao que me consta um mercado só cresce se tiver demanda e só aumenta a produção se os lucros estiverem se confirmando.
É claro que as montadoras no Brasil, também tiveram lucros extraordinários nos últimos anos, graças a uma mão de obra mais barata que outros países mais desenvolvidos, mas fundamentalmente porque o aumento da renda do trabalhador brasileiro, aliado ao aumento de créditos, proporcionou um consumo jamais visto de automóveis. O caos no trânsito brasileiro não é só por incompetência governamental em todas as esferas, mas também ao aumento do número de veículos transitando.
Nos últimos meses de 2008 com a crise financeira que se instalou no mundo e inevitavelmente respingou no Brasil, o governo federal agiu rápido e tomou medidas reduzindo impostos e concedendo créditos com recursos do FAT – Fundo de amparo do TRABALHADOR e não FAM – Fundo de amparo às montadoras.
Quando o Ministro do Trabalho Carlos Lupi diz que essas empresas não podem se aproveitar da crise para demitir, ele está certo por duas razões, primeiro, porque elas têm lucros acumulados (há quem diga que as montadoras no Brasil estão querendo compensar prejuízos das suas matrizes) e segundo, porque as medidas adotadas pelo governo brasileiro fizeram com que se elevassem as vendas já no final do ano e dentro de poucos meses o mercado automobilístico vai se normalizar como antes.
Quando o Ministro diz que vai acompanhar e cortar os recursos do FAT para essas empresas se estas demitirem, está coberto de razão e está agindo em favor dos trabalhadores e fundamentalmente está zelando por um recurso que deve ser usado para protegê-los e não prejudicá-los.
Aqui no Brasil os liberais de fachada do tipo “privatizar o lucro e estatizar o prejuízo” sempre vêm com essa história: Quando os lucros estão exorbitantes o mercado é soberano e o governo não deve se meter, quando os lucros diminuem esquecem da doutrina e apelam para o Estado. No caso específico de que estou tratando, ainda usam o Estado e não cumprem a sua parte. CLIQUE AQUI para ver matéria sobre o Ministro do Trabalho.
Bom Dia!
ResponderExcluirMais uma matéria super inteligente elaborada por você... Explicando de maneira simples e direta o que ocorre no momento, em relação a crise mundial e o Brasil, no tocante ás montadoras...
Patricia Estanislau
Oi Sérgio,
ResponderExcluirAdorei a matéria sobre as montadores, ficou bastante esclarecedora. Obrigada por atender meu pedido.
Mais uma vez parabens.
Abraço
Ivonete