quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ECONOMIA DO GOVERNO BATE RECORD EM 2008

Para quem achava que o Governo LULA seria uma lástima em termos de controle da economia, os dados a cada ano impressionam. É bom lembrar que nas vésperas da campanha presidencial de 2002, o dólar chegou próximo a R$ 4,00, devido a campanha do candidato Serra defender que o candidato LULA não era preparado, levando este a fazer a tal da carta a nação, comprometendo-se a cumprir acordos e manter as contas adequadas.
Com o tempo até do FMI nos livramos. Com referência ao novo record de economia que o governo federal fez é importante destacar qual a vantagem disso.
Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Tesouro Nacional, o superávit primário do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) ficou em R$ 71,4 bilhões.

O número representa um aumento de 23,5% em relação ao resultado de 2007. A meta do governo central para o ano de 2008 era de R$ 63,4 bilhões, o equivalente a 2,2% do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no período). O resultado alcançado representa 2,46% do PIB.
O superávit primário é a diferença entre as receitas líquidas do governo e as despesas, sem considerar os gastos com os juros da dívida. Clique aqui para ler matéria.
Primeira vantagem é provar que o governo, ao contrário do que alguns "analistas" dizem, tem o controle da situação e gasta menos do que arrecada.
Segunda vantagem é que quanto mais recurso se economiza no superávit primário, mais recurso pode se utilizar para diminuir a dívida pública interna que é paga em reais. O que significa isso:
Significa que num exemplo bem fácil, se você deve uma dívida de R$ 1.000,00 a uma taxa de 10% ao mês terá de pagar juros de R$ 100,00 e continuará devendo R$ 1.000,00. Se você conseguir ter economizado recurso de por exemplo R$ 200,00, pagará os juros do mês e mais R$ 100,00 do capital e sua dívida será de R$ 900,00. Assim para o próximo mês os juros serão de R$ 90,00 e não de R$ 100,00 e assim quanto mais economia fizer, mais fácil será pagar a dívida.
É claro que a dívida interna brasileira que cresceu de maneira extraordinária no período Fernando Henrique Cardoso, é praticamente impagável totalmente, mas no governo LULA ela vem diminuindo. O controle disso é observar sempre quantos por cento dela é em relação ao PIB - Produto Interno Bruto.
Segundo o economista e senador da República Aloizio Mercadante, em artigo na Folha de São Paulo do dia 16 de março de 2008, a relação da dívida pública interna caiu no governo LULA de 59,2% em 2002 para 42,8% em 2007. Em janeiro de 2009 está menor ainda e chegou a 36,0%.

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