No início da manhã visitei a Empresa Cristófoli Biossegurança de propriedade do empresário Ater Cristófoli. A referida empresa foi fundada em 1990 e já produziu quase 90 mil equipamentos de autoclaves de mesa, para todo o Brasil e mais de 30 países.
Conversei com o empresário Ater cerca de uma hora, para que pudesse ser preenchido o questionário e confesso que foi, como sempre, muito prazeroso o contato com ele, pois possui uma maneira singular de falar sobre a condução de uma empresa.
O empresário Ater diferentemente da maioria dos empresários, não tem a menor preocupação em dar informações. Fala de valores financeiros, estratégias e da sua forma de condução com seus colaboradores, com muita tranqüilidade.
Um dia assisti, uma palestra dele, na Câmara de Vereadores e na ocasião ele disse que seus primeiros autoclaves vendidos (que eram apenas panelas de pressão adaptadas) foram todos devolvidos para que se fizesse consertos e atualmente tem uma empresa com mais de 100 funcionários, todos relativamente bem remunerados (em relação à média de Campo Mourão) e um faturamento muito bom e que segundo sua informação, hoje de manhã, só nos dois últimos anos aumentou em mais de 30% de um ano para outro.
É muito interessante ouvi-lo no que se refere à importância do investimento em P&D – Pesquisa e Desenvolvimento e também na educação em geral. Inclusive concede bolsas de estudos aos seus funcionários para pagamento de parte dos custos de qualquer curso, que venha a tornar o colaborador mais capacitado não só para a empresa, mas também pela evolução profissional de cada um.
Mas o que mais me chamou atenção hoje, foi o seu depoimento da forma de sua relação com os colaboradores. Ele procura incentivar a todos, embora não admita “corpo mole”, e inclusive chega ao ponto de alertar a determinados colaboradores muito talentosos, que eles devem buscar novos caminhos como consultores ou como novos empreendedores. Isso é fato, eu pude entrevistar vários empresários de talento nos últimos dias que saíram da empresa Cristófoli.
O empresário também, paga décimo quarto salário para todos quando se aumenta o faturamento no final de ano ou se cumpre determinada meta específica, inclusive, fazendo uso de uma maneira muito simbólica, tocando um sino (que fica exposto para todos verem) sempre que isso acontece todos na empresa, ao ouvir o tocar do sino, já sabem da etapa cumprida e recompensa a ser recebida.
O empresário Ater é quando se refere aos seus empreendimentos, o faz com o brilho nos olhos e dificilmente fica choramingando, mas sempre buscando soluções.
A segunda empresa que visitei foi a Plasticam do proprietário Claudemir Donizete da Silva que por coincidência, saiu da Cristófoli Biossegurança.
Atualmente hoje atua em parte como fornecedor da referida empresa em que trabalhou e em parte atende a região da COMCAM produzindo bens intermediários de plástico para comporem outros bens.
A empresa do empresário Claudemir tem apenas três anos, emprega 8 pessoas e funciona 24 horas por dia, para poder atender a demanda. Perguntei a ele sobre o aumento do faturamento, informou-me que no segundo ano teve um aumento extraordinário e no terceiro ano aumentou também e acredita que para o próximo ano terá aumento também.
Chamou-me atenção as referências positivas que fez do empresário Ater. E também achei muito interessante sua fala com relação aos seus colaboradores, principalmente no que se refere ao treinamento a eles que está sendo feito em Maringá e ao reconhecimento financeiro que concede dependendo da evolução do faturamento.
Finalmente quero reforçar mais uma vez meu pedido de que é preciso olhar com mais profundidade, a todas as empresas do APL de Campo Mourão.
O mundo precisa de mais pessoas como esses empresários que você muito bem descreveu na sua matéria sobre as suas pesquisas nos APLs.
ResponderExcluirAchei muito interessante o uso do sino para anunciar quando se alcança metas e consequentemente a divisão dos lucros.
Parabéns pela matéria.
Abraço
Ivonete