Solicito ao professor Frank que este texto seja considerado na reunião de avaliação e que se for possível seja disponibilizado a todos os professores e lideranças de sala.
O evento foi grandioso em termos do número de publicações e demais atividades. Foram 04 palestras; 05 mesas redondas; painéis; mini-cursos; 64 publicações na categoria Ciências Exatas da Terra; 63 publicações na categoria Ciências Humanas; 40 publicações na categoria Ciências Sociais Aplicadas; 19 publicações na categoria Linguística, Letras e Artes; e 10 publicações na categoria Engenharias.
Não sei se o número é maior ou menor que os outros anos mas sem dúvida, 196 publicações é um número maravilhoso. Quanto aos pequenos problemas que ocorreram neste e que certamente ocorrerão nos próximos são coisas mínimas diante da importância e da riqueza do evento. Existem situações que fogem do controle pois dependem do comportamento de terceiros e não propriamente da organização.
Eu já fui colaborador direto de eventos desta magnitude quando foram encabeçados pela professora Zueleide, depois pela professora Zilda e posteriormente pelo professor João Marcos. Eu pude testemunhar que é preocupação desde a primeira reunião até o boa noite final do último dia de evento. Mas como escreveu Fernando Pessoa, Tudo vale a pena quando a alma não é pequena e com certeza para comandar um evento desta grandiosidade é necessário ter alma grande e isto não falta para o professor Frank que merece nossos parabéns juntamente com os demais membros da comissão.
Penso que a FECILCAM está evoluindo muito no quesito pesquisa, mas é preciso ainda uma dedicação maior e exclusividade quando chega a semana mais importante para nós que é o EPCT.
Vou fazer algumas críticas e para tentar não ser muito incoerente, sempre vou assumir meus erros primeiro para apontar possíveis erros que na minha modesta opinião podem ter acontecido.
Na abertura do evento, eu errei por não ir e penso que também erraram os demais professores que não compareceram, pois a abertura do evento é uma espécie de "benção" para fortalecer o espírito das atividades científicas da semana. É o momento do despertar para a ciência. É o momento de arrastar (no bom sentido) professores e acadêmicos para o mundo da publicação tão importante para a Academia.
Erraram os alunos que não compareceram em nenhum dia, pois é neste momento que se percebe o comprometimento com o ensino superior. E nos dias de "comunicação" era possível perceber os olhos atentos e o coração aberto de muitos acadêmicos que futuramente poderão também publicar seus textos e enveredar para o mundo da ciência. É importante fazer uma ressalva, pois me pareceu haver mais acadêmicos este ano que no ano passado. Ao menos quando apresentei meu trabalho e assisti outros havia muito público nas salas.
Eu acertei quando publiquei meu trabalho, até porque sou professor com dedicação exclusiva e membro da comissão do TIDE. Penso que erraram os professores que estão neste regime e não publicaram pois na minha opinião ficaram em débito com a Instituição. E ano que vem deveriam publicar dois trabalhos para compensar a falta deste ano.
Eu errei quando cheguei depois das 21 horas em alguns dias de apresentações, pois eu teria que ter aproveitado todos os horários disponíveis. Foram quase 200 apresentações e todas com suas particularidades e todos os apresentadores na ânsia de ver pessoas assistindo. Quem escreve quer que seu texto seja lido pelo máximo de pessoas possíveis. Quem apresenta um trabalho também. Nenhuma atividade, mesmo que acadêmica, se justifica na referida semana, que venha a substituir as comunicações, painéis, mesas redondas e palestras.
Penso que o EPCT é um momento único. Pois ali, professores comunicadores e acadêmicos comunicadores estão em pé de igualdade. Tanto uns quanto os outros tem os mesmos 15 minutos para sua apresentação. E a publicação tem o mesmo peso para os dois grupos.
Professores e alunos que apresentam trabalhos são artistas naqueles 15 minutos e merecem aplausos. Mas quando não são os artistas devem obrigatoriamente tornarem-se platéia para prestigiar os colegas. É justamente a alternância, eu apresento e respondo questionamentos e assisto e faço questionamentos é que se constitui na grandeza do evento. E mesmo se o evento termina as 22 horas, o momento restante deve ser exclusivo para satisfazer principalmente os acadêmicos na ânsia do perguntar, no prazer do instigar para despertar neles a maravilha do mundo da pesquisa. Portanto repito, na minha humilde opinião, nenhuma atividade, mesmo que acadêmica, deve ser feita na referida semana. Ela é valiosa demais para ser desperdiçada.
Eu errei quando não contactei com meus ex-orientandos de monografia de final de curso para que os mesmos publicassem o resumo de seus trabalhos este ano. Errei também quando não incentivei meus orientandos deste ano para apresentarem seus resultados preliminares. Seria um ganho para mim que teria meu nome publicado em mais um trabalho e seria um ganho maior para o(a) acadêmico(a) que poderia ter uma experiência maior para a defesa da Banca. Mas eu acertei quando convenci a um estagiário já graduado do projeto do Universidade sem fronteiras a publicar um trabalho sob minha orientação. Recebi em troca a grata surpresa dele se empolgar e publicar um trabalho em conjunto comigo para apresentar no encontro em Guarapuava semana que vem e isto é gratificante para um educador.
Eu errei quando não coloquei meu nome a disposição da comissão organizadora para trabalhar como coordenador de sala, erraram os demais professores que assim não o fizeram, pois é um comportamento apático do tipo "isso é com eles", como se a dinâmica da Instituição não fosse oriunda da participação de todos. Erraram também os que foram escalados e não compareceram, pois isso no mínimo, causa transtornos para a organização.
Eu, com a consciência pesada de não ter ido no evento de abertura, fiz questão de ir na palestra destinada aos cursos da área das ciências sociais aplicadas, e saí de lá radiante pela bela palestra "Prática da Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas: Possibilidades e Desafios" com o professor Dr. Fernando Gimenez da Fundação Araucária. A professora Rosângela estava ao meu lado e trocamos idéia sobre a palestra. O professor fez uma bela explanação com uma didática muito interessante sobre como fazer pesquisa na nossa área. Quero destacar também que pela longa experiência que ele tem de orientação científica na graduação, afirmou uma coisa interessante, ou seja, 90,00% dos alunos acabam fazendo no mínimo mestrado. A parte triste sobre a palestra, a meu ver foi a pouca participação de acadêmicos e principalmente professores, pois entre os quatro departamentos da área de ciências sociais aplicadas menos de 20,00% estavam presentes.
Olá, bom dia.
ResponderExcluirAgradeço sua generosa avaliação. Foste sereno e moderado, talvez, mais terno que duro (trocadilho com Che Guevarra). Penso que, por vezes, as mudanças somente acontecem quando, além do idealismo, somos enérgicos com as atitudes descompromissadas. Farei um levantamento mais completo, em breve, da participação de ouvintes no evento, mas antecipo uma cifra: há cursos que tiveram 2 inscritos e nem 20% do corpo docente participando. Parece-me desesperador este número que, em parte, revela o descompromisso. Se há contrariedade no formato do evento, então há fóruns adequados para se colocar as questões como, por exemplo, através do membro do Comitê, representante eleito da Área do Conhecimento. Se este caminho é inadequado, então há a coordenação que está ávida por melhorar a qualidade do EPCT. Talvez a pergunta do leitor seja: Comitê, o que é isso? Eleito, quando e por quem? Perguntas que incomodam. Obrigado pelas sugestões, na próxima reunião do Comitê será realizada uma avaliação mais completa sobre o evento. Uma questão me parece certa: O III EPCT colheu méritos que são evidentes. Há, por outro, que nos profissionalizar em questões. Frank).