Os dez países que mais conquistaram ouros foram: China 51, Estados Unidos 36, Rússia 23, Grã-Bretanha 19, Alemanha 16, Austrália 14, Coréia do Sul 13, Japão 9, Itália 8 e França 7.
Do grupo do G8 os grandes países desenvolvidos que tomam as grandes decisões do mundo, sete deles estão entre 10 primeiros no Quadro de Medalhas, ou seja, Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, Itália e França. Comprovando aí que a força econômica é decisiva para transformar pessoas em grandes atletas.
Dos outros três países que ficaram entre os 10 primeiros colocados em medalhas e que não estão no grupo de G8, dois deles são países emergentes, China e Coréia do Sul que estão crescendo a todo vapor embora não possam ser considerados desenvolvidos, pois têm IDH (índice de desenvolvimento humano) baixos significando que a riqueza ainda não chegou a todos no país. A justificativa para tantas medalhas, neste caso, além do investimento econômico, há a perseverança notável nos orientais e no caso da China, o regime comunista que na época da guerra fria investiu maciçamente nos esportes, para tentarem mostrar ao mundo que eram melhores que os países capitalistas. Restou então entre os 10 melhores, a Austrália, que embora não seja uma grande potência econômica em PIB, possui um dos melhores IDHs do mundo, ou seja, 0,929 e talvez o mais importante, por ter sido sede de olimpíada em 2000, teve que investir tanto em estrutura quanto nos atletas para aquele ano, propiciou a este país chegar em 2008 em 6º lugar, com 14 de ouro, 15 de prata e 17 de bronze.
A outra força dessa olimpíada foi sem dúvida a da raça negra. Sem nenhuma estrutura, vindos de países pobres, mas esbanjando raça, coragem, leveza, alegria e principalmente atitude atletas encantaram o mundo com suas atuações. Três países representando a raça, ficaram entre os 20 melhores, ou seja, Jamaica 13º lugar com 6 de ouro, 3 de prata e 2 de bronze; Quênia 15º lugar com 5 de ouro, 5 de prata e 4 de bronze; e Etiópia em 18º lugar com 4 de ouro, 1 de prata e 2 de bronze.
Prezado Sérgio, sua análise sobre a olímpiada de Pequim foi brilhante, mostrando o poder da economia no desenvolvimento humano.
ResponderExcluirParabens,
Ivonete