Desde os meus tempos de graduação procuro estudar a distribuição de renda no Brasil, que é umas das mais concentradas do mundo, inclusive minha monografia de conclusão de curso (1994) com o título de “A pobreza e a distribuição de renda no Brasil” teve no seu conteúdo dados que ajudam a esclarecer a brutal desigualdade social que sempre existiu no Brasil desde as capitanias hereditárias.
Um dos maiores especialistas do assunto, o pesquisador e atual Presidente do IPEA – Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas professor Márcio Pochmann disponibilizou ao público uma nova pesquisa indicando que os rendimentos dos trabalhadores estão quase 7% menos desiguais e isso só pôde acontecer matematicamente, porque os aumentos percentuais dos pobres foram maiores que os aumentos percentuais dos ricos.
De acordo com a pesquisa, entre 2003 e 2007 o aumento da renda dos 10% mais pobres foi de 22%; Dos 10% um pouco menos pobres foi de 30%; Dos 10% acima, um pouco melhores foi de 16%. Enquanto isso, a renda dos 10% mais ricos foi de 5%. Percebe-se o quanto os pobres ganham mal em relação aos ricos, pois mesmo tendo aumento (categoria um pouco menos pobre) até 500% a mais que a categoria mais rica (relação 30% para 5%), na distribuição do bolo isso significou apenas aproximadamente 7%.
O que é importante e ao mesmo tempo assusta os conservadores do país que não querem ascensão dos pobres, que o processo embora sendo lento, é um grande começo para que se possa resolver a grande dívida social que o Brasil tem com a maioria do povo brasileiro. Os dados e comentários CLIQUE AQUI
Pois é professor, essa diminuição dá-se a um governo que investe na educação, proporcionando assim mais oportunidades de empregos. Investimentos na educação provoca um impacto sócioeconômico positivo na geração de renda da economia. Com os programas bolsa-familia, vale-gás e todos os outros, faz com que haja uma sobra na renda das famílias mais carentes, proporcionando assim melhor planejamento quanto aos gastos.
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