No sábado
passado dia 18/11/2017, fiz questão de levantar cedo e ir ao IV Encontro Regional
de Educação Especial – Tema: Altas habilidades Superdotação.
O tema é
relevante e todas as pessoas, especialmente as autoridades constituídas
deveriam se inteirar do assunto. Mas também fui em consideração a uma das professoras
que mais admiro no meu campus, pelo seu conhecimento e sobretudo pela luta incansável
durante vários anos na área de educação especial que é a querida Evaldina
Rodrigues.
Na mesa diretiva, além da
professora Evaldina Rodrigues, estavam o diretor da Unespar campus de Campo
Mourão professor João Marcos Borges Avelar e Secretária da Cultura de Campo Mourão
Marlei Formentini.
Estavam
presentes alunas do Curso de Pedagogia; Professora Sandra Malysz
com a turma de Pós-Graduação em Geografia e professores da rede pública.
O palestrante do
IV Encontro de Educação Especial, foi Paulo Henrique Sabo, Professor e Mestre na
Universidade Tecnológica Federal do Paraná de Campo Mourão.
A Palestra
intitulada: Desenvolvimento de tecnologias assistivas para auxílio na
orientação e mobilidade de pessoas cegas.
A tecnologia
assistiva também chamada de tecnologia de apoio une dispositivos, técnicas e
processos que possibilitam dar assistência e reabilitação e melhorar a
qualidade de vida de pessoas com deficiência. A tecnologia assistiva promove
maior independência, permitindo que as pessoas com deficiência executem tarefas
que anteriormente não conseguiam ou tinham grande dificuldade em realizar por
meio de melhorias ou de mudanças de métodos de interação com a tecnologia
necessária para executar estas tarefas.
Utilizando essa
tecnologia, o professor Paulo é inventor da Bengala Inteligente e os alunos
que fazem parte do projeto Bengala Inteligente: Felipe Veiga que é deficiente
visual e Muriel Buzo Sozin.
O professor
Paulo explicou sobre o desenvolvimento da bengala e também sobre as melhorias
do projeto. A ideia é tornar a bengala, pelo que entendi, em um instrumento
quase como fosse um GPS de um carro, ou seja, à medida em que o portador da
bengala estiver caminhando possa se localizar, indicando por exemplo que ele
está adentrando na UTFPR ou que está em frente a determinada loja no centro da
cidade.
O aluno Felipe
Veiga (aparece nas fotos) falou sobre sua experiência, dificuldades e
conquistas. Foi muito interessante. Inclusive ficou muito claro o seu
conhecimento sobre metodologia de ensino da Geografia para cegos, e o que é bom
para a Educação Especial, é bom para a educação em geral.
Um belíssimo
projeto do professor Paulo e seus alunos e uma belíssima iniciativa da professora
Evaldina Rodrigues.
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