A primeira delas com um dos maiores intelectuais brasileiros Chico de Oliveira, doutor honoris causa pela USP e pela UFRJ. Em que detalha de que a grande crise tem origem num processo violento de aumento de mais-valia na China e na Índia e que proporcionaram ganhos fabulosos aos capitalistas e que como consequência desestabilizaram de vez o sistema capitalista.
Ele também afirma que o Brasil com um governo de esquerda tem uma oportunidade extraordinária de fazer uma grande transformação parecidas com aquelas feitas por Getúlio e Juscelino. CLIQUE AQUI para ler matéria.
A outra entrevista é com a fascinante economista Professora Maria da Conceição Tavares. Eu já tive o prazer de assistir uma palestra com ela no Rio de Janeiro. Pedi inclusive ao nosso Diretor Antonio Carlos Aleixo para tentar trazê-la na FECILCAM.
A professora afirma que a crise é gravíssima e que ninguém sabe quando vai terminar e de que jeito, mas destaca que o Brasil está numa condição confortável em relação a outros países e num momento muito interessante na história. CLIQUE AQUI para ler matéria.
Muito interessante as entrevistas, em especial a da professora Maria da Conceição onde coloca a crise como realmente grande e forte, até mais do que a crise de 1929, e põe o Brasil numa posição favorável em relação aos
ResponderExcluiroutros paises. Mais, conversei com investidores que me afirmaram que o Brasil pode sentir ainda mais os efeitos da crise, pois afirmam que ainda é mais seguro investir em ações de outros países e nossa reserva de dólares não é suficiente pra nos dar segurança.
Particularmente, concordo com todos os pontos da professora, mais acho que podemos afundar ainda mais.
Apesar de não assistir as palestras integralmente, consegui constatar tanto na entrevista do Chico de Oliveira quanto da Maria da Conceição Tavares, o importante e imprescindível papel do Estado para conter a crise e melhorar os rumos do país, para que restabeleça o sistema capitalista, fato constatado com a grande intervenção do Estado Americano para conter a crise dos EUA. Contudo, aproveitando a atual conjuntura econômica, cabe a nós refletir, sem demagogia ou idealismo, que é mais do que necessário repensar o sistema de consumo que vivemos, pois a responsabilidade com o meio-ambiente não deve ser apenas política de marketing, considerando a grande possibilidade da saúde do Planeta Terra não suportar tanto consumo. E é responsabilidade de nós, futuros gestores do mundo, manter um planeta saudável para as próximas gerações.
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