sexta-feira, 6 de março de 2009

PARABÉNS GIORDANO BRUNO

Quem visualiza o meu perfil completo neste Blog vai descobrir que entre meus interesses estão, primeiro a minha família, depois economia, política e educação.

Assim, sempre que sinto necessidade, comento algo sobre minha família e hoje 06 de março quero dizer algumas coisas sobre o meu filho Giordano Bruno Oliveira Maybuk, que está completando 11 anos.

Em 06 de março de 1998 quando veio ao mundo, Giordano Bruno encheu de alegria muita gente, os pais, os parentes, os conhecidos. Dentre eles, acredito que ficaram muito felizes meus pais, Seu Júlio e Dona Inês Maybuk.

Dizem que avós são pais com açúcar, mas os avós paternos do Giordano são avós com leite condensado, pois criaram ele desde 1 ano e 3 meses de idade, lá em Roncador-Pr.

Quem contribuiu muito na criação dele também, foram minhas duas irmãs Rose Mari e Rosane as quais devo muita gratidão.

E eu, também participei ativamente da sua criação, pois em todos os finais de semana estava com ele, ou em Roncador ou aqui em Campo Mourão.

Penso que me esforcei bastante para não decepcionar. Na primeira fase troquei fraldas, fiz mamadeira, embalei para dormir, dei banho, vesti roupas, carreguei no colo, conversei muito com ele e fiquei mais bobo do que já sou, evidentemente, igual a todos que brincam com nenê.

Nos primeiros anos de vida dele, ouvi cada palavra interessante daquelas do dialeto de bebê. Por exemplo: Vou sentar no “fofá”; Vou por roupa na “vacia”; Pai, o boi vai “fixar” nós; “Agola piolô”; mas talvez a frase mais criativa foi o início do hino nacional que segundo ele era “ vida da piranga majestástica”. Num país que boa parte da população não sabe cantar o hino e ainda escuta mascando chicletes ou atendendo celular, até que o desempenho dele não foi ruim.

Penso que dei muito carinho e amor para o Giordano. Dei muitos conselhos e o repreendi várias vezes quando foi necessário. O levei quando foi preciso, ao hospital, à farmácia, ao pediatra, ao dentista.

Em termos de contribuições para a formação moral e cultural, ou mesmo para simples lazer, estive com meu filho em: igrejas, parques, circos, rodeios, teatros, cinemas, exposições, museus, em partidas de futebol, praias, chácaras, zoológicos, festinhas de aniversário, formaturas de pré-escolar, festas de igreja, e no ano passado proporcionei a oportunidade de ver uma apresentação de carro de fórmula 1 e uma viagem de avião.

Eu costumo sempre que posso jogar futebol e pescar com ele. E ultimamente faço momento de leituras de livros, em que cada um lê um parágrafo e no final eu procuro explicar a essência da referida leitura. Também ensinei que é importante saber os afazeres domésticos e ao menos já sabe lavar louça.

Entre as várias emoções que ele me proporcionou, estão as danças nas festas juninas, as participações em teatro infantil e destaco que em 19 de março de 2007 em Roncador-Pr, assisti pela primeira vez ele jogar pelo time da escolinha de futebol de salão e foi muito emocionante.

Eu sei que não é fácil criar filho, muito menos aceitar que um dia vai crescer e tomar o seu rumo próprio. Em janeiro de 2009, o médico de Matinhos Victor Bacilla, numa conversa descontraída sobre crianças me disse uma frase que não lembrava de quem: “ os filhos não são vossos filhos, são os filhos e as filhas da vida por si mesmos, não vem de vós, vem por vós” achei muito cruel mas parece ser verdadeiro.

Lembro-me de um trecho do POEMA ENJOADINHO DO VINÍCIUS DE MORAES:
“filhos melhor não tê-los, mas se não os temos, como sabê-los? como saber que macieza nos seus cabelos, que cheiro morno na sua carne, que gosto doce na sua boca. Chupam gilete, bebem xampu, ateiam fogo no quarteirão, porém, que coisa, que coisa louca, que coisa linda, que os filhos são!

No mês de fevereiro de 2009, fui com meu filho até o Colégio General Carneiro em Roncador-Pr para matriculá-lo na quinta série. Vê se tem lógica uma coisa destas, o meu piazinho rumo à adolescência e a certeza que o meu bebezinho se foi, para dar lugar a um futuro rapaz.

Não sei qual será o seu futuro, espero que seja um grande homem, que tenha caráter, que seja honesto, que seja reconhecido pelo seu trabalho.

No momento só posso dizer que ver o Giordano Bruno completar 11 anos, cheio de saúde e muito amado e ao mesmo tempo me dando amor, só pode ser um belo presente de Deus.

Um comentário:

  1. Querido irmão! Eu é que agradeço ter podido participar da educação e da vida do Giordano, pois o considero um pouquinho meu também ( se me permite). Ele e a Bia são a razão do meu viver. Parabens pelo belíssimo texto. Beijos
    Rose

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