Campanha de Serra está pautada na desconstrução de Dilma, diz professor
A campanha de José Serra à Presidência da República está pautada tão somente na desconstrução da imagem da petista Dilma Roussef. Como não pode entrar na agenda econômica, nas políticas públicas do governo Lula, ataca Dilma pelas suas fragilidades. Pelo fato de ser mulher, discute o aborto, pelo fato dela ser separada, faz uma campanha moralista, que conta com o apoio de grupos religiosos fundamentalistas, que estavam fora e ganharam espaço na campanha eleitoral.
A avaliação é do professor de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná, Ricardo Oliveira, que acredita que este movimento tem prazo de validade para este tipo de campanha e que Dilma Roussef, se continuar tendo apoio político, vencerá esta batalha.
Na avaliação do cientista político, Serra tem limites objetivos por isso explora e levanta temas moralistas junto com setores religiosos fundamentalistas e com o apoio da grande imprensa, que fez opção por sua candidatura.
O professor destaca que o candidato tucano evita o que é ruim para eles, como o caso de Paulo Preto, ex-diretor do Dersa, acusado de desvio de recursos da campanha, a quem chegou a renegar.
-- O assunto Paulo Preto é tão delicado como o caso Erenice, compara o professor.
O cientista político minimiza o crescimento da candidatura Serra. Segundo ele, este é um “fenômeno do segundo turno”, quando há um crescimento daquele que chega em segundo lugar. Foi o que aconteceu na campanha de 2.000, na disputa pela prefeitura de Curitiba, quando Angelo Vanhoni foi beneficiado pelas primeiras pesquisas, mas houve uma reação e Cássio Taniguchi acabou vencendo as eleições, comparou.
A avaliação é do professor de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná, Ricardo Oliveira, que acredita que este movimento tem prazo de validade para este tipo de campanha e que Dilma Roussef, se continuar tendo apoio político, vencerá esta batalha.
Na avaliação do cientista político, Serra tem limites objetivos por isso explora e levanta temas moralistas junto com setores religiosos fundamentalistas e com o apoio da grande imprensa, que fez opção por sua candidatura.
O professor destaca que o candidato tucano evita o que é ruim para eles, como o caso de Paulo Preto, ex-diretor do Dersa, acusado de desvio de recursos da campanha, a quem chegou a renegar.
-- O assunto Paulo Preto é tão delicado como o caso Erenice, compara o professor.
O cientista político minimiza o crescimento da candidatura Serra. Segundo ele, este é um “fenômeno do segundo turno”, quando há um crescimento daquele que chega em segundo lugar. Foi o que aconteceu na campanha de 2.000, na disputa pela prefeitura de Curitiba, quando Angelo Vanhoni foi beneficiado pelas primeiras pesquisas, mas houve uma reação e Cássio Taniguchi acabou vencendo as eleições, comparou.
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