Sempre acompanhei política desde a minha adolescência e depois que comecei a cursar economia na FECILCAM, percebi que as duas áreas estão intimamente ligadas, pois o sucesso de uma depende do sucesso da outra.
Tenho plena convicção de que a maioria absoluta das pessoas, abastadas e não abastadas, embora tenham preocupação com violência, saúde, e diversos outros problemas, na hora do voto ou do apoio popular decidem em função de critérios estritamente econômicos.
Os menos abastados têm sabedoria suficiente para perceberem se a despensa está mais ou menos cheia de alimentos e se podem ter mais ou menos lazer em determinado governo. Os mais abastados percebem se na conta bancária tem mais ou menos dinheiro e se podem viajar mais ou menos em determinado governo.
A ligação entre prosperidade econômica e apoio popular pode ser comprovada no Brasil por alguns exemplos:
Em 1986 no auge do plano cruzado em que se derrubou de uma vez a inflação e havia uma moeda forte, o governo federal era PMDB e naquele ano, este partido elegeu 25 dos 26 governadores.
Em 1994, graças à engenhosidade de um grupo de economistas que criaram o Plano Real, que deu maior poder aquisitivo a população empregada, o presidente Itamar Franco PMDB fez em 1º turno seu sucessor Fernando Henrique Cardoso PSDB.
Em 1998, ainda graças ao sucesso de Plano Real, FHC foi reeleito em 1º turno .
No final desse seu governo, graças à teimosia do presidente do Banco Central Gustavo Franco que não desvalorizou a moeda brasileira em tempo oportuno, a economia desequilibrou-se demasiadamente, os juros foram nas nuvens, a balança comercial ficou deficitária, as reservas ficaram minguadas e a dívida pública interna e externa explodiu e o crescimento econômico beirou a zero, o Presidente não conseguiu fazer seu sucessor e o eleito na sua 4ª tentativa foi Luis Inácio Lula da Silva.
No final desse seu governo, graças à teimosia do presidente do Banco Central Gustavo Franco que não desvalorizou a moeda brasileira em tempo oportuno, a economia desequilibrou-se demasiadamente, os juros foram nas nuvens, a balança comercial ficou deficitária, as reservas ficaram minguadas e a dívida pública interna e externa explodiu e o crescimento econômico beirou a zero, o Presidente não conseguiu fazer seu sucessor e o eleito na sua 4ª tentativa foi Luis Inácio Lula da Silva.
Em 2006 LULA foi reeleito com uma grande margem de votos, porque equilibrou-se as contas externas e internas, valorizou-se o salário mínimo, a economia começou a crescer, intensificaram-se os programas sociais, controlou-se a inflação, aumentou-se o crédito, baixou-se historicamente os juros, os empregos e as rendas cresceram.
Esta semana saiu mais uma pesquisa CNI/IBOPE e o Presidente LULA tem 72% de aprovação em função de que a economia apresenta um record positivo atrás do outro. Assim fica muito complicado alguma pessoa conservadora e de direita chegar num bairro qualquer no país, que aglomere pessoas menos abastadas e criticar o Presidente e seu governo.
Se for criticar o Bolsa Família também o estrago pode ser maior ainda, pois este programa resgata um pouco a dignidade de muitas pessoas diante de uma brutal distribuição de renda, além disso como os beneficiários não comem dinheiro e precisam comprar bens ou serviços, alguém tem de providenciá-los e estes são agricultores, industriais, comerciantes e prestadores de serviços. Duvido que algum comerciante de um bairro numeroso seja contra o bolsa família.
Finalmente, se meus conhecimentos de economia estão certos, quando se produz bens e serviços se paga impostos e pelo que me consta a arrecadação do governo é cada vez maior sem que novos impostos surjam e alíquotas sejam aumentadas, e provavelmente o governo receba de volta o mesmo que investe no programas bolsa família.
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