domingo, 15 de junho de 2008

A FECILCAM EM MARINGÁ

Estivemos em Maringá sexta-feira e sábado (13 e 14/06) no encontro da região sudoeste executores dos projetos do “universidade sem fronteiras”. Na sexta-feira à noite, na mesa de autoridades juntamente com a Secretária Estadual Lígia Pupatto, estava o professor Amauri J. Ceolim representando o Diretor da FECILCAM que não pôde estar presente. No discurso, a Secretária fez duras críticas ao governo anterior, chamando-o de neo-liberal e defensor do Estado Mínimo, destacando que o governo atual promoveu concursos públicos e investe no “Universidade sem Fronteiras”, porque acredita que a extensão deve ser um dos papéis principais de uma universidade. Dentre os vários projetos que englobam a região envolvida, ela destacou dois de grande sucesso, um deles da FECILCAM, coordenado pelo professor do departamento de economia João C. Leonello, executado no município de Corumbataí do Sul. Orgulho para nós.
Depois dos discursos aconteceram diversas apresentações artísticas, inclusive uma indígena. Teve destaque um projeto de música na escola, utilizando-se de instrumentos não convencionais (copos, bexigas, uso do próprio corpo) que foi aplaudido de pé pela plateia. E teve ainda uma apresentação de estudantes da faculdade de música da UEM que tocou três músicas, uma delas um belo tango de Carlos Gardel, aquele mesmo do filme “perfume de mulher” em que o Al Pacino dançou um tango. Ele inclusive ganhou o Oscar de melhor ator pelo filme.
Ainda na sexta à noite todo o grupo da FECILCAM foi jantar. Eu fiquei junto ao grupo do projeto de Iretama, pessoas muito agradáveis e divertidas.
No sábado de manhã, os grupos foram divididos por categoria e o meu em particular era das incubadoras dos direitos sociais, que foi explanado pelo professor Adalberto D. de Souza e teve uma intervenção do professor João M. B. Avelar. Na parte da tarde, reuniram-se todos os grupos para uma plenária identificando-se pontos fortes e fracos. O projeto a que pertenço (da cooperativa das crocheteiras de Barbosa Ferraz) foi muito comentado, como um exemplo, pelos frutos que está gerando. Inclusive na ocasião, o professor Adalberto D. de Souza, um dos coordenadores do mesmo, fez uma intervenção, com belíssimas palavras e demonstrando muita experiência destacou a importância, além da organização necessária na execução de um projeto, não se deve esquecer da sua viabilidade econômica, para que após os trabalhos da Universidade, possa se caminhar com as próprias pernas.

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