O Blog do Maybuk na medida do possível divulga trabalhos acadêmicos importantes e significativos para a Sociedade. O editor professor Sérgio Luiz Maybuk que não pode comparecer ao evento, solicitou fotos e um texto (que será publicado a seguir na íntegra) para a acadêmica Aline Ambrósio que gentilmente atendeu o pedido.
No dia 17 de junho de
2025, acadêmicos do 3º ano do curso de História da Unespar – Campus Campo
Mourão realizaram uma oficina no Colégio Estadual de Campo Mourão com o tema
Cotas Raciais. A atividade fez parte da extensão da disciplina Ensino de
História e Relações Étnico-Raciais, ministrada pela professora Dra. Cláudia
Niching, e teve como objetivo sensibilizar e informar os participantes sobre a
importância das políticas afirmativas no contexto educacional brasileiro.
A equipe responsável
pela oficina foi composta pelos estudantes Aline, Anderson, Fátima, Francieli e
Karine, que ministraram a atividade para as turmas do 2º e 3º anos do Ensino
Médio noturno, sob responsabilidade da professora Nair. O grupo foi
calorosamente recebido pelo diretor da escola, professor Valdair, e pelo corpo
docente. Estima-se que aproximadamente 60 a 70 pessoas estiveram presentes,
entre alunos e professores.
Durante cerca de duas
horas, a oficina abordou questões históricas e sociais relacionadas às cotas
raciais, discutindo a evolução dessa política pública, seus fundamentos legais,
os desafios enfrentados e os impactos positivos já observados na luta contra a
desigualdade racial no país. Também foram tratados, ainda que de forma breve,
temas como as cotas para estudantes de escola pública e indígenas, evidenciando
a complexidade e a amplitude do debate sobre inclusão no ensino superior.
A atividade contou
ainda com a valiosa participação de Lucas Alexandre, representante do NERA –
Núcleo de Educação para Relações Étnico-Raciais da Unespar, que compartilhou
com os presentes as ações do núcleo e a importância do engajamento
institucional nas pautas antirracistas.
A oficina foi marcada
por escuta, diálogo e reflexão. Para os acadêmicos envolvidos, a experiência
representou não apenas um exercício pedagógico, mas também um compromisso ético
com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
O Colégio Estadual de
Campo Mourão demonstrou, com essa abertura, que a escola pode e deve ser espaço
para o enfrentamento do racismo e para o fortalecimento da consciência crítica
entre jovens estudantes. Que mais ações como essa possam se multiplicar,
promovendo educação transformadora em todos os cantos do país.
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