quarta-feira, 28 de maio de 2025

NÚCLEO DE COOPERAÇÃO SOCIOAMBIENTAL – ITAIPU – FAZ REUNIÃO DE TRABALHO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO – CAMPO MOURÃO


 

O Blog do Maybuk criado em 2008, publica um novo relato de seu editor professor Sérgio Luiz Maybuk.

Em 21 de maio de 2025, participei pela quarta vez, do Núcleo de Cooperação Socioambiental –Itaipu – Região de Campo Mourão, a primeira vez foi na UNESPAR Campo Mourão, a segunda vez em Foz do Iguaçu, a terceira vez na UTFPR e agora no Centro Universitário Integrado.

Ressaltando que atualmente a Itaipu é administrada pelo economista, professor universitário e ex-deputado federal Enio Verri.

Os trabalhos como sempre, foram muito bem conduzidos pelas credenciadas pela Itaipu Nayara Malheiros Caruzzo e Sami Messias.

A Unespar esteve representada pelo professor Sérgio Luiz Maybuk e por estudantes bolsistas de projeto da Itaipu e pelo aluno Luiz Henrique Eugenio que juntamente com a estudante Leiara Tonete ambos com orientação da professora Aline Pancera, contribuíram com pesquisa secundárias oriundas da RAIS e Ipardes.    

Teve apresentação cultural com apresentação do Coral da Casa da Música - professora Daiani Davini e Café delicioso fornecido pela Coafcam.

Apresentaram trabalhos na parte da manhã: Alana Bottega Lima (Educere e GT do Núcleo), Maristela Moresco Mezzomo (UTFPR), Carlos Alves (COOAPROCOR), Sérgio Luiz Maybuk (UNESPAR).

Na parte da tarde os GT apresentaram os trabalhos realizados em grupo. No GT Alternativas Econômicas do qual participou o professor Maybuk iniciou-se um trabalho que envolverá todas as cooperativas de agricultura familiar que têm relação com a Cooaprocor, diversas associações da regiões da COMCAM, eventos consagrados em calendários dos municípios da região e intenção da criação de um Selo Itaipu.  

Foi apresentado o lançamento do Instagram @nucleo.socioambiental 

segunda-feira, 26 de maio de 2025

JOÃO GABRIEL BOROSKI - AUTISTA QUE FEZ BONITO NA APRESENTAÇÃO

FOTO 01 - A MÃE ANDRESA E O FILHO JOÃO GABRIEL
FOTO 02 - JOÃO GABRIEL
FOTO 03 - PROFESSORA ROSANGELA - DA DISCIPLINA QUE PRODUZIU O VÍDEO 
FOTO 04 - DIRETORA DA ESCOLA PROFESSORA MARLENE

 FOTO 05 - JOÃO GABRIEL COM A PROFESSORA ROSELEI - DA SALA DE ALTAS HABILIDADES

O Editor do Blog do Maybuk professor Sérgio Luiz Maybuk, ao visitar sua mãe em Roncador-PR, conversou com a vizinha professa Rosangela das Graças Nogueira de Meira (foto 3) e ela disse que acompanha as suas publicações e gostou muito da publicação que tratava da cegueira social, publicação no Blog intitulada “UM BELÍSSIMO TEXTO SOBRE CEGUEIRA SOCIAL ESCRITO PELA CLEUSA PIOVESAN) em 19/05/25 que é uma grande escritora paranaense residente em Capanema-PR.

A professora disse que iria levar o texto para discussão com seus alunos na disciplina projeto de vida. E depois de um pequeno debate sobre o tema, ela mostrou um vídeo de um estudante autista dela, a partir de uma dinâmica específica que será apresentada na presente publicação.

O professor Maybuk adorou o vídeo e lembrou que tinha publicado no Blog uma matéria intitulada AUTISMO: AS PECULIARIDADES DE UM MUNDO AZUL NO MERCADO DE TRABALHO - NA UNESPAR CAMPO MOURÃO) em 14/02/25, oriundo de um belo projeto orientado pelo professor dr. Fred Maciel e executado no curso de história da Unespar campus Campo Mourão, pelos/as estudantes Aline Cristina Ambrósio, Francieli Bengozi Machado, Karine Lopes dos Santos, Anderson José Loures e Fátima Fonseca.   

Imediatamente o professor Maybuk entrou em contato com a diretora da Escola Estadual Ulysses Guimarães de Roncador-PR., professora Marlene Costa de Oliveira (foto 4), explicando a intenção da matéria. Foi muito solícita e há testemunho de que ela sempre apoia professores da Escola em atividades diferenciadas.

Na conversa com a diretora, obteve o contato de Andressa Boroski (foto 1 ao lado do filho) mãe do estudante João Gabriel Boroski (que é menor). Obteve também o contato da professora Maria Roselei Bertão Machado  que acompanha o estudante da Sala de Altas Habilidades no Contraturno.

O Blog do Maybuk então passou a buscar depoimentos importantes sobre o João Gabriel.  

Inicialmente obteve a Dinâmica desenvolvida pela professora Rosangela das Graças Nogueira de Meira, na disciplina “Projeto de vida” no segundo ano do Ensino Médio.

Uma dinâmica que procurou levar os/as estudantes a exercitarem e tentarem buscar o seu autoconhecimento, utilizando a “Roda dos Sentimentos” - que é uma ferramenta para ajudar o/a estudante a identificar emoções que vivencia. Uma vez que o/a estudante compreende melhor suas emoções, pode aprender boas maneiras de lidar com eles.

Segundo a professora, iniciou a aula com a música "Caçador de Mim" um dos maiores sucessos do grande Milton Nascimento, de autoria de Luiz Carlos Sá (da dupla Sá & Guarabira) e Sérgio Magrão. Pediu aos alunos que prestassem atenção na letra. Conversaram sobre as emoções e temas abordados na música, relacionando-os com a busca pelo autoconhecimento.

Apresentou um guia de cores e discutindo o significado emocional de cada cor. Pediu aos alunos que escolhessem cores que representassem suas emoções e aspectos de suas personalidades.

Orientando os alunos na criação de um esboço de auto-retrato, utilizando as cores escolhidas. E no decorrer das  aulas os alunos escreveram  a  paródias da música "Caçador de Mim", incorporando suas experiências pessoais e reflexões sobre autoconhecimento.

Os alunos foram convidados a apresentarem seus auto-retratos e as  paródias para a turma.

Facilitando  uma discussão sobre o que aprenderam sobre si mesmos através do processo. Reforçando a importância do autoconhecimento e da expressão pessoal no desenvolvimento de um projeto de vida significativo.

Depois o Blog obteve o depoimento professora da Sala de Altas Habilidades/Superdotação: Maria Roselei Bertão Machado:

O aluno João Boroski, do 2º Ano do Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas – Colégio Estadual Ulysses Guimarães, frequenta no contraturno a Sala de Altas Habilidades/Superdotação com habilidade na área de História. Demonstra um talento notável pelos assuntos relacionados a essa área, com foco e dedicação nas leituras e pesquisas:

Apresenta paixão pelos assuntos relacionados a guerras;

Memória excepcional a datas, períodos e fatos históricos;

Capacidade de análise, interpretação e narrativa complexas com facilidade, fazendo as conexões entre os diferentes eventos históricos, com senso crítico;

Explora os temas históricos de forma autônoma e aprofundada;

É um aluno que tem um grande potencial, muito inteligente, com ótimas notas nas diversas disciplinas, sempre com destaque na sua turma.


Finalmente o Blog obteve o emocionante  depoimento de Andressa Boroski, mãe do João Gabriel:

O João Gabriel sempre foi uma criança muito desejada desde a sua gestação, ele foi esperado com muito carinho e desde que nasceu ele sempre nos trouxe muita alegria sabe.

Conforme os anos foram se passando a gente notou que o João teve um atraso muito grande na sua fala e em alguns comportamentos dele, a gente via que eram bem diferenciados das outras crianças até que ele teve o diagnóstico do autismo.

Depois do diagnóstico dele a gente começou a buscar conhecimento nas terapias as fonos, as psicólogas, tudo o que pudesse estar ajudando no desenvolvimento do João Gabriel. 

E assim a minha vida na verdade sempre foi se empenhar prá que ele pudesse estar cada vez mais se desenvolvendo, ele sempre foi uma criança muito feliz e assim a dedicação que eu sempre tive com ele, eu conseguia ver assim os pequenos detalhes, a evolução dele, sabe, cada ano que se passava a gente via que ele tinha um aprendizado a mais, um conhecimento a mais, mesmo as vezes sendo com passos bem devagar.

Mas ele agora com os seus 16 anos, já a gente consegue ver a evolução, a transformação que teve na vida do João Gabriel, então todo nosso empenho desde que ele nasceu prá ele estar tendo, a gente fala assim uma vida tranquila, uma vida assim com muito amor, com muito carinho, a gente sempre teve muita paciência com ele e tudo isso hoje, já a gente vê que foram frutos dessa caminhada que a gente teve com ele.

As duas escolas em que o João Gabriel ele  já passou que foi da Nossa Senhora das Graças que ele foi desde o infantil até o quinto ano e depois do sexto ano, e agora ele se encontra no segundo ano do ensino médio na Ulisses Guimarães sempre a gente teve assim uma parceria, sempre caminhamos juntos, eu sempre muito presente na escola, os professores assim, todos, a gente têm, a gente se comunica muito e consegue vê nos desafios diários que o João Gabriel, a gente sempre busca a melhor forma de estar interagindo com ele e nisso o João Gabriel assim, é uma criança espetacular.

Ele tem assim um aprendizado muito fácil assim, ele aprende muito rápido, ele tem uma inteligência assim que é algo extraordinário sabe, assim a gente fala que, a gente nem sabe como ele consegue aprender tão rápido, ele tem uma visão do mundo, assim com uma alegria assim contagiante.  

O Blog do Maybuk espera que a matéria sobre João Gabriel contendo os importantes depoimentos das professoras e especialmente da mãe, sirva para ajudar outras mães, sirva para aguçar a sensibilidade de professores e incentivo para outros autistas e a sociedade como um todo.

E Finalmente publica-se aqui o vídeo com a bela performance do João Gabriel:



  

quinta-feira, 22 de maio de 2025

A BANALIZAÇÃO DA MATERNIDADE POR CLEUSA PIOVESAN


 

O Blog do Maybuk publica hoje um texto de uma escritora mãe sobre o tal “bebê Reborn e creio que sirva como reflexão .

 

A BANALIZAÇÃO DA MATERNIDADE

Por Cleusa Piovesan

 

–"PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!" Essa frase nunca fez tanto sentido, diante de tantos absurdos que estamos presenciando na sociedade atual. Adotar um animal e sentir-se responsável por ele como se ele fosse uma criança, eu até entendo, porque um animal é um ser vivo que retribui o carinho dedicado a ele, mas sentir-se mãe de um bebê Reborn, e querer que a sociedade o trate como um ser humano é o último estágio da psicose. Não é possível que alguém que não tenha problemas mentais assuma uma boneca como filha e queira convencer as outras pessoas de que ela realmente é.

A situação está tomando uns extremos alarmantes, que até casos de justiça já estão sendo julgados, por conta de maus tratos a um bebê Reborn e a sua mãe de mentira. É a banalização da maternidade!

Sem falar que as tais mães de Reborn estão tirando vagas em serviços essenciais à sociedade, como é o caso dos atendimentos médicos e dos atendimentos jurídicos. Tantas pessoas doentes, casos de "vida ou morte", esperando em uma fila, não apenas do SUS, mas de hospitais e de clínicas particulares, tantos casos a serem julgados pelos tribunais, esperando há anos por uma decisão, e aparece uma situação de mãe de Reborn, sentindo-se humilhada porque seu "bebê" não foi tratado como um ser humano.

A única fila que deveria estar congestionada é a fila dos consultórios psiquiátricos, porque isso é um problema psicológico gravíssimo, que precisa de tratamento urgente, pois está interferindo não apenas numa questão de saúde da pessoa que se sente mãe de um Reborn, mas no direito de todos os indivíduos, humanos reais, que já têm seus direitos negligenciados, naturalmente, e que têm que ceder sua vez para uma fake-mãe e seu fake-filho!

Bem-vindos à Terra do Nunca! Brincar de ser mãe-fake é não assumir as responsabilidades da vida adulta, é brincar com os sentimentos da mulher que é mãe de verdade, que passou por uma gestação, que passou pela transformação física e psicológica de seu corpo que esse estágio de nove meses lhe disponibiliza, que passou pelas dores de um parto, que passou as angústias de não saber se o seu bebê nasceria vivo ou morto, sem saber se ele seria totalmente saudável ou se teria algum distúrbio psicológico ou deficiência física. Brincar de ser mãe-fake é brincar com o estado emocional e psicológico das mulheres que são mães de verdade, tenham elas parido uma criança ou adotado.

Entendo uma pessoa adulta brincar de boneca, e entendo uma mulher que não deseja ser mãe, diante da escolha propiciada pelos métodos contraceptivos, o que não concebo é uma pessoa querer impor a todos seus problemas psicológicos e de identidade ao invés de buscar tratamento especializado. Isso não é apenas uma inversão de valores, é o resultado de uma criação superprotetora que não prepara o ser humano para as responsabilidades que a vida lhe exigirá, seja formando uma família ou não.

Há mulheres que optaram por não experienciar a maternidade, e tudo bem. É o livre arbítrio! Mulheres que agora têm a opção que as mulheres não tiveram no passado, e que, talvez, tenham sido a primogênita e viram o trabalho que as mães tiveram com os irmãos menores. Elas podem ter se frustrado com a maternidade e optado por não ter filhos, o que, diante da liberdade de escola das mulheres da modernidade, é concebível. O que não se pode admitir é que uma mulher que criou a experiência da maternidade em sua imaginação mobilize todo um sistema público para que seu bebê Reborn, um filho também imaginário, tenha direitos civis adquiridos, como se fosse um ser humano.

Se a pessoa tem realmente o desejo de ter um filho, as filas de adoção também são bem grandes, ela poderia estar frequentando uma delas para sentir a realidade de o que é ser responsável por uma criança, mas por uma criança real que chora, que come e tem refluxo, que faz xixi, que faz cocô, que faz birra, que fica doente, que acorda na madrugada e quer atenção, que tem problemas emocionais que nem a mãe verdadeira entende, aí sim, essa pessoa teria a experiência da maternidade em seus aspectos mais felizes e também nos mais cruéis. Acabaria a romantização sobre a ideia de ter um filho e acabaria a banalização que essas mães-fakes estão fazendo sobre o que é ser uma mãe de verdade.

Está na hora de a justiça se manifestar e penalizar as pessoas que estão brincando, na vida adulta, de vivenciarem uma experiência que jamais terão seriamente se não tiverem um filho real. Elas precisam de tratamento especializado. Essas pessoas estão interferindo nos direitos de todos os indivíduos que precisam de serviços públicos, e que estão à espera da solução de seus problemas, enquanto uma mãe com bebê Reborn está numa fila tirando-lhes a vez.

Se eu descer deste louco mundo, com pessoas em total desequilíbrio emocional e psicológico, em que outro hospício a céu aberto irei cair? Será que a "vida inteligente" se manifesta em outros planetas e/ou em outras dimensões, ou estamos à mercê de uma psicose coletiva?

segunda-feira, 19 de maio de 2025

UM BELÍSSIMO TEXTO SOBRE A CEGUEIRA SOCIAL ESCRITO PELA CLEUSA PIOVESAN


O Blog do Maybuk sempre que possível publica textos da escritora paranaense Cleusa Piovesan. Ela é incansável na publicação e publica vários estilos. O Editor do Blog do Maybuk professor Sérgio Luiz Maybuk, inclusive, tem uma pequena participação numa de suas obras.

Recomenda-se segui-la no Facebook Cleusa Piovesan e no Instagram @cleusa.piovesan

Hoje segue a publicação de um belíssimo texto sobre a Cegueira Social. 

“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.”

Essa é a epígrafe do livro de José Saramago, Ensaio sobre a cegueira, publicado em 1995, que aborda um tema que deveria preocupar a todos, mas, desde então, a cegueira social se ampliou e a literatura não serve de alerta. Fosse assim, a distopia criada por George Orwell em 1948, no livro 1984, não estaria se confirmando na “sociedade da vigilância”, monitorada por câmeras em muitos espaços sociais, e nos acessos a internet, em que nossos dados são usados e manipulados para nos induzir a adquirir não apenas produtos, mas ideologias muitas vezes, contrárias à ética e à moralidade, transformando o mundo em um “hospício a céu aberto” em que os que ainda se julgam sãos tentam convencer os demais de que há uma cegueira coletiva e que faz-se urgente tirar a venda dos olhos e enfrentar a realidade. Com inspiração nessas duas obras escrevi este poema!

 

CEGUEIRA

 

A humanidade está ensandecida, perdida,

E não há mais um conceito de normalidade,

Tudo é extrapolação ou fugacidade.

Ninguém mais encontra seu lugar no mundo,

Há um labirinto intransponível, um abismo profundo,

No qual as pessoas estão mergulhando em busca de si mesmas.

Os conflitos internos exteriorizam-se

Em atitudes mesquinhas ou hipócritas

E revelam o lado obscuro do ser humano

Que deveria ficar submerso - iceberg -

Tal qual um, em sua profundidade mais extrema.

Ou não há como solucionar esse problema?

Triste dilema de uma raça que se autodenomina superior

E não consegue lidar com as próprias neuras. Que horror!

E no meio de tudo, um grito abafado, de terror.

O terror que submerge das entranhas

Estranhas de quem já não se reconhece

E não se identifica com nenhuma das ideologias vigentes,

Está perdendo a noção do que é ser gente.

Pode-se chamar de idiota ou de inocente?

Talvez de inconsequente, ou demente?

E o mundo que os aguente, dementes,

Até que a explosão da loucura contida,

Por um fiapo remendado, mal costurado,

Do que se acostumou a chamar de vida

Lance seus estilhaços sobre inocentes,

E manche de sangue as páginas dos jornais mais influentes,

E mostre corpos despedaçados

Como se não pertencessem a um ser humano

E pudessem ser expostos como em uma vitrine ou na rua

Para que as pessoas admirem, deleitem-se,

E se acostumem com a violência gratuita

Que inunda as ruas e mostra a verdade nua e crua.

Uma esquizofrenia social, anormal, amoral,

Que se abateu sobre mentes enfraquecidas,

Destituídas de senso de julgamento, seres patológicos

Que perderam o escasso juízo,

E tornaram-se parte de um experimento

Que criou uma doença social chamada depressão,

Sem sintomas externos, somente psicológicos,

Que enriquece os grandes laboratórios

Com a criação de drogas psicotrópicas,

Que ao invés de aliviar os sintomas, potencializam-nos;

efeito inverso e tão perverso!

Um contingente de seres perdidos em seu próprio universo,

Adotando um comportamento controverso,

Que os exclui e os marginaliza, virando-os do avesso.

Infeliz humanidade que agoniza na cegueira que a alienação visa.

Sem o domínio da razão, sem nexo,

O homem torna-se uma marionete do sistema,

Cada vez mais complexo com seus intermináveis dilemas.

ELEIÇÃO E POSSE DA NOVA DIRETORIA AME EM 2025




Tomando como base Ata redigida pela Secretária Nivalda Sguissardi o Blog do Maybuk publica informações relevantes sobre a Associação Mourãoense de Escritores – AME, especialmente eleição e posse da nova Diretoria.

Na sala Sala Prof. Amani Spachinski de Oliveira da Biblioteca Municipal professor Egydio Martello aos vinte e seis dias do mês de abril de dois mil e vinte e cinco, reuniram-se os membros da AME: Araceles Aragão, Sérgio Luiz Maybuk, Maria Umbelina, Ester de Abreu Piacentini, Ana Aparecida Ceola Ribeiro, Marcia de Fatima Dal Pasquale, Maria Dolores Calegari, Mariângela Pellizzer, Silvana Maria Vieceli, Dalva Helena de Medeiros, Silvia Novaes Fernandes, Aline C. Ambrósio, Zilma Assad e Nivalda Sguissardi. Justificaram ausência: Cristina Glaucia S. Mota, Cleire Matilde T. Arcain, Giselta S. Veiga e Maria Rodrigues Gois. Estiveram como visitantes Heloisa Bieszczad e Sasuke R. de Almeida.

 A pauta: 1) Apresentação sobre Haicai, por Silvia Fernandes; 2) Doação de exemplares dos autores da AME para o acervo 3) Entrega das crônicas (prazo 30 de abril); 4) Apresentação do livro “Pense Nisso” de Ester Piacentini; 5) Próxima leitura “Amizade.com”, de Giselta Veiga; 6) Eleição da nova diretoria.

A presidenta Zilma iniciou a reunião solicitando que Silvia apresentasse sua fala sobre Haicai: Silvia iniciou contando que se encantou por essa forma poética devido à admiração pela cultura japonesa e seu respeito as tradições. 

O Haicai é uma forma de poesia japonesa composta por três versos, com 5, 7 e 5 silabas, normalmente tratando de temas ligados a natureza ou às estações do ano. Foram citandos haicaístas brasileiros como: Afrânio Peixoto, Guilherme de Almeida, Jorge Fonseca Junior, Paulo Leminski, Olga Salvary, e Millôr Fernandes. Fanny Luiza Dupré foi primeira mulher a publicar um livro de haicais no Brasil, intitulado “Pétalas ao Vento” em 1949. Matsuo Bashõ é reconhecido como o criador do haicai e permanece como referência e fonte de expiração até os dias atuais.

Silvia leu alguns haicais como exemplos, destacando a importância da métrica correta e do conteúdo significativo, que deve ter coesão e expressividade, não apenas junção de palavras. Ressaltou que a contagem das silabas termina sempre na silaba tônica da última palavra de cada verso. Que não deve ultrapassar 17 silabas ao todo, e nem menos que isso. A tarefa proposta foi escrever haicais para serem apresentados na próxima reunião.

Na sequência, Zilma reforçou a solicitação de doação de livros de autores da AME para o acervo da Associação. Quanto as crônicas, foi lembrado o prazo para entrega.

Dalva orientou o procedimento correto do envio das crônicas para fazerem parte do e-book e detalhes sobre o mesmo.

Sasuke, sugeriu modelos para a capa da coletânea.

Zilma informou que próxima coletânea será de contos, que poderão ser escritos em dupla.

Na próxima reunião, Sasuke fará uma fala sobre como escrever contos.

Em seguida, a associada Ester Piacentini falou sobre o seu livro “Pense Nisso”, explicando que se trata de um compilado de artigos que escreveu durante 12 anos para revistas, jornais e coletâneas. No final do livro, a pedido do editor, incluiu uma biografia ilustrada com fotos da vida pessoal, viagens, filhos, profissão e família. O título foi inspirado pela expressão com que costumava finalizar seus artigos. Zilma, Dalva, Maybuk e Silvia, fizeram comentários positivos sobre o livro, destacando a importância de lermos o livro dos demais associados da AME.

A próxima leitura será o livro “Amizade.com” da autora Giselta Veiga.

Última pauta: A Eleição procedeu-se por aclamação da chapa “Seguindo Sonhos”, com a seguinte composição: Presidente – Zilma Assad, Vice-Presidente – Sergio Luiz Maybuk, Secretaria – Nivalda Sguissardi, Segunda Secretaria – Cleire Matilde T. Arcain, Tesoureira - Araceles Aragão, Segunda Tesoureira – Mariangela Pellizzer, Conselho Fiscal – Cristina Glaucia S. Mota, Ester Piacentini e Giselta S. Veiga, Assessoria Editorial – Dalva Helena de Medeiros, Max Moreno e Silvania Maria Costa. Assessoria de Imprensa – Aline C. Ambrósio e Silvana Maria Vieceli.

Encerrada a eleição, e já dada a posse da nova diretoria, a presidenta Zilma agradeceu a colaboração de todos, expressando o desejo de continuidade do trabalho coletivo e fortalecimento da AME.

No encontro aconteceu também a comemoração das aniversariantes do mês e a filiação a AME do Sasuke.

A AME segue firme e forte e as/os novas/os integrantes dos últimos dois anos deram um “novo gás” para a Associação e que venham mais.

Um destaque aqui para a  excelente condução da AME pela presidenta reeleita Zilma , pelo trabalho competente da Secretária Nivalda e o incansável e competente trabalho de divulgação executados pela Aline e a Dalva e da tesoureira Aracelis.