segunda-feira, 25 de novembro de 2019

OS CONCURSOS, O CELEIRO CULTURAL E CAMPO MOURÃO EM CRÔNICA II









A vida e os vários momentos que passamos ou enfrentamos não são por acaso. Um encontro agora pode significar um outro encontro no futuro e portanto uma boa relação na primeira ocasião, significará uma bela lembrança nas próximas ocasiões. 

Eu ingressei na condição de professor, na então Fecilcam (hoje Unespar) no ano de 1995. Certo tempo depois, ingressei também na FHEPE, Fundação Horácio Amaral que era dirigida pelo querido e saudoso professor Agenor Krul.

Nós prestávamos alguns tipos de serviços em municípios da região especialmente Concursos Públicos. Em certa ocasião, não tenho certeza do município, me parece Mato Rico-PR (próximo de Pitanga-PR), contratamos uma Van e o empresário e motorista era um tal de Osvaldo Broza, muito simpático e cuidadoso. Eu não o conhecia.

Passado um tempo, fui saber que ele era escritor e que fazia parte da Academia Mourãoense de Letras e lembrei daquela viagem.

No dia das premiações do Concurso de Poesias da Biblioteca Municipal professor Egydio Martello, que aconteceu no dia 10 de outubro de 2019, eu estava no evento e acabei sentando perto da escritora Prescila Francioli. Num dos intervalos das apresentações, ela perguntou se eu não iria ao evento do lançamento do livro do Broza que estava acontecendo a meia quadra dali, no Hotel Paraná Palace do saudoso ex-deputado Darci Deitos. Ela disse que se encantou com a capa do livro que tinha visto pela imprensa e é claro já sabia do talento do escritor.

Antes do resultado final do evento em que estávamos, fomos rapidinho até o outro evento e que estava acontecendo à "todo vapor". Compramos o livro, apreciamos um pouco da fala do escritor todo feliz com mais uma obra nas mãos. Ao término, entramos na fila e pegamos autógrafo do autor, não é todo dia que se tem um privilégio assim, porque todo lançamento de livro para mim é um momento mágico, pois alguém doou  parte do seu tempo para produzir um escrito que ficará para a eternidade. 

A Prescila se despediu e foi embora e eu ainda voltei à Biblioteca e tive o privilégio de cumprimentar alguns dos vencedores, uma inclusive do Rio de Janeiro e tirar umas fotos.   

De posse do livro comecei a viagem nele. Todo livro pode ser lido à prestação especialmente um livro de crônicas e eu sou doido para saber as coisas de Campo Mourão. Nasci aqui por acaso porque em Roncador-PR não tinha hospital em 1968 e segundo minha mãe, o parto se deu aqui e quem a levou para o hospital era uma tal de Amélia Hruschka. Quis o destino que à pedido do saudoso prefeito de Roncador Augusto Becher, em determinada ocasião eu votasse nela para deputada estadual anos depois. 

Fui lendo as crônicas e me deliciando, as vezes rindo muito imaginando estar no lugar do autor em momentos extremamente constrangedores ou até lembrando de "bolas foras" que todos nós damos no decorrer da vida e ficamos vermelhos só de lembrar. E até chorando em alguns momentos delicados que ninguém gostaria de passar como a crônica em que ele relata seu tratamento de câncer e outros problemas de saúde. 

Nesse meio tempo em que eu estava lendo o livro, recebi fotos e texto da ex-presidente da Associação Mourãoense de Escritores - AME - Fátima Saraiva e escrevi uma matéria aqui no Blog do Maybuk,  referente um belo projeto do Colégio Dr. Osvaldo Cruz – CEDOC, Direção Rosimere Scheffer Hundsdorfer, que abriu suas portas mais uma vez, à Literatura Mourãoense. E realizou a Terceira Edição do Projeto Celeiro Cultural  que tem como  mentora do projeto  a professora Maria Soares Sampaio Pasquini, que encontrou apoio na instigante e também professora, Édina Sacramento. 

Diferentemente das outras edições, nesse ano os escritores foram ao colégio em datas diferenciadas e quando eu fiz a matéria, fui alertado de que o próximo escritor seria o Broza e em momento oportuno as fotos chegariam até mim.  

Quando este que vos escreve acabou de ler o livro, pensou em escrever sobre o mesmo, como normalmente faz quando lê livros de autores da nossa região, até como uma forma de homenagear e divulgar. E a lembrança da participação do autor no Celeiro Cultural ainda estava na cabeça e eis que recebo pelo whatsApp, encaminhado novamente pela Fátima Saraiva as fotos do Evento e os seguintes dizeres: "Oiiii, a professora Pasquini me enviou umas fotos do Broza se te interessar. A professora mentora do projeto disse que foi bem bacana a visita dele com a turma do 9 ano, eles leram algumas de suas crônicas e fizeram perguntas sobre o que leram e tb sobre a vida pessoal. Foi uma tarde bem agradável.

Aí pensei. Fechou. Falo sobre os dois concursos que me ligaram a ele, trato novamente do belo projeto Celeiro Cultural e ainda divulgo a deliciosa obra Campo Mourão em crônica II do escritor Osvaldo Broza, Editora Nova História, Comentários de Ciro Broza e Sinclair Pozza Casemiro,  apresentação de Cida Freitas, prefácio de Oswaldoir Capeloto,  revisão histórica de Jair Elias dos Santos Junior, reprodução de pintura Valmir de Lara, Criação da Capa Ideia Comunicação, Manuscrito Artístico Davi A. Camargo, Projeto Gráfico Anibal Francisco Eler da Rocha, William  Moser E. de Souza e Ficha de inscrição Biblioteca UNESPAR/Campus de Campo Mourão.

Hoje de manhã, cruzei com ele, nos cumprimentamos e entendi que era o dia de escrever. 


  


Um comentário:

LEIA COM ATENÇÃO!

Este espaço é para você fazer o seu comentário sobre a postagem ou mesmo sobre o blog como um todo. Serão publicados todos os comentários a favor ou contra, desde que não contenham textos ofensivos.
Os comentários serão publicados até 24 horas após o envio.

Se você NÃO quiser se identificar, marque o seu perfil como ANÔNIMO e envie. Se você QUISER se identificar, marque o seu perfil como NOME/URL, escreva o seu nome no campo NOME e deixe o URL em branco e envie.