sábado, 14 de março de 2015

O VAI E VEM DE UM DINHEIRO VIA SUÍÇA DE UM BARÃO DA MÍDIA BRASILEIRA



Hoje li várias matérias que tratam do escândalo da lista do HSBC da Suíça e que naturalmente não vai aparecer no Jornal Nacional. Esse tipo de notícia não interessa a uma Rede de Televisão que apoiou o golpe militar desde a primeira hora e continua tentando o golpe dia após dia.

Uma delas, no Blog Tijolaço um dos melhores do Brasil, intitulado “Suiçalão é a ponta do iceberg?” que colocarei o link no final, apresenta duas coincidências que para economistas que acompanham a dinâmica da economia brasileira, pode parecer muito estranho e sabendo-se de que informações (que custam muito dinheiro) vazam, pode ser uma confirmação de que, embora muitos brasileiros  perderam  dinheiro ,tanto no confisco das poupanças no governo Collor  quanto na desvalorização da moeda no início do segundo governo FHC, alguns  brasileiros (sempre houve suspeita disso), receberam informações privilegiadas e ganharam muito dinheiro nas duas ocasiões.

Vamos às coincidências da matéria do Tijolaço.

Ao analisar uma das 8 mil contas de brasileiros que apareceram na lista vazada do HSBC da Suíça (tem dinheiro honesto lá, mas também deve haver, muito dinheiro sujo que foi “descansar” por lá) apareceu um dos membros da Família proprietária da Folha de São Paulo.

Verificou-se que um membro da família Frias (da Folha de São Paulo) abriu uma conta no ano em que o Collor e seu “maravilhoso” plano econômico capitaneado pela Zélia Cardoso de Mello, ministra da economia ( depois voltou a ser “ fazenda”) e  que fechou tal conta, antes que o Fernando Henrique Cardoso fizesse de supetão, uma maxi desvalorização da moeda no início do segundo mandato.    

Na época do confisco da poupança arquitetado pela Ministra Zélia e equipe e assinada pelo então Presidente Fernando Collor de Melo, muitos, mas muitos brasileiros quase foram à loucura, muitos inclusive se suicidaram, pois do dia para a noite suas reservas depositadas na poupança foram confiscadas para o “enxugamento” dos meios de pagamentos e controle da inflação e só seriam devolvidas depois de um longo tempo e à prestação. Passado algum tempo, começou aparecer muitas suspeitas de que alguns privilegiados por sorte, por inspiração divina ou mais provável, por informações privilegiadas de membros da máquina pública retiraram suas aplicações em geral na véspera do ataque.

Aqui fica a primeira pergunta: teria o membro da família Frias,  recebido informação preciosa, para abrir a conta na Suiça?

No final do primeiro governo FHC a moeda brasileira estava valorizada em relação ao dólar de maneira muito excessiva a tal ponto que comprometeram a Balança Comercial e causaram um estrago danado nas contas brasileiras e as pessoas mais simples até diziam: o real vale mais que o “dóla”. Passadas as eleições em que o “Príncipe FHC” como é chamado por muitos, venceu no primeiro turno, iniciou o novo mandato,  não teve outra alternativa e de supetão obrigou-se a autorizar uma maxi desvalorização da moeda, o que significa  que de um dia para a noite o real que valia quase tanto quanto o dólar, passou a ter uma paridade bem menor perante a moeda americana, ou seja,  bem mais desvalorizada e isso implica naturalmente em ganhos e perdas para uns e para outros.

Aqui fica a segunda pergunta: teria o membro da família Frias, recebido informação preciosa, para fechar a conta na Suíça antes do episódio?

Uma boa investigação sobre o tema e talvez uma CPI mista no Congresso Nacional, poderia  ser bem interessante, (somente no Senado foi aprovada uma). Mas com uma grande imprensa golpista que protege até um Eduardo Cunha da vida, em detrimento de outras pessoas, conforme bem lhes interessa, poderia acontecer tal iniciativa? Fica aí a terceira pergunta.  

CLIQUE AQUI para ler matéria que serviu de inspiração.      

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