quinta-feira, 10 de outubro de 2013

MINHA RELAÇÃO COM CAMPO MOURÃO

Hoje é aniversário de Campo Mourão-Pr e resolvi fazer um relato identificando minha ligação com a cidade em que resido há 18 anos e aprendi a amar.

Durante 27 anos morei na cidade de Roncador-Pr com muito orgulho. Lá residem meus pais Julio Maybuk e Inez Michalski Maybuk e minha irmã - assistente social e atual Secretária da Ação Social Rose Mari Maybuk e lá também nasceu minha irmã mais nova Rosane Maybuk que atualmente mora em Curitiba-Pr.

No ano de 1968, mais precisamente no dia 22 de fevereiro, por falta de hospital na minha cidade (fato parecido com muitas outras pequenas cidades da nossa região ainda hoje) nasci em Campo Mourão-Pr.

Meus pais foram recebidos na casa do Sr Vilin Gehring e dona Aira (minha mãe não sabe ao certo se é assim que se escreve os nomes deles). Só sei que são pais da minha querida madrinha de batismo Lorena Gehring que foi casada com o meu tio e padrinho, já falecido Miguel Michalski.

Minha mãe me contou que quem a levou para o hospital foi uma vereadora Amélia Hruschka, mãe do ex-vereador de Campo Mourão-Pr Afonso Celso Hruschka. Anos depois lá em Roncador-Pr, por indicação do então candidato a prefeito Augusto Becher, pai de minha amiga Elizete Becher e do arquiteto mourãoense e professor da UTFPR Luiz Becher, acabei votando para deputada estadual para a conhecida Amelinha Hruschka.

Meus pais me disseram que nasci num pequeno hospital chamado Nossa Senhora das Graças, que parece que não existe mais. Nasci pelas mãos do médico Eugenio Lapezak. Conversei esta manhã com a querida Clotilde Rhoden esposa do querido professor Assabido Rhoden e ela não tinha certeza sobre o nome do hospital, mas sobre o médico, ainda está atuando como pediatra em Campo Mourão-Pr e que é muito conhecido dela. Se tiver oportunidade vou conhecê-lo pessoalmente.

Quando eu ainda era estudante de economia na Fecilcam, certa vez, (hoje meu querido amigo) Paulo Borges disse para nós alunos, que quando você vai morar numa outra cidade, a primeira coisa que tem de fazer é transferir o título de eleitor para lá e começar a ajudar no destino da cidade por meio do voto. E assim o fiz logo que passei a residir na cidade.

Outra coisa que resolvi fazer, foi resgatar a história do município, dos seus pioneiros e todas as alterações que foram acontecendo. Comprei um livro do historiador já falecido Pedro da Veiga e já adquiri vários livros do querido imortal da Academia  Mourãoense de Letras Jair Elias Dos Santos Júnior que com seu trabalho contribui para o resgate histórico do município. 

Procuro ir aos velórios de pessoas ilustres de Campo Mourão porque sempre é um aprendizado. Além de prestar condolências à família, encontro pessoas, escuto conversas interessantes e vou ligando fatos ao tempo presente. Ontem fui à Loja Macônica Luz do Oriente (se não me engano a primeira da cidade), para dar o último adeus ao guerreiro e ex-deputado federal Darci Deitos, que lá em Roncador acompanhei belíssimos discursos, na época em que ele era do velho MDB de guerra. No velório, tive o prazer de trocar algumas palavras com o ex-deputado estadual Augusto Carneiro que foi muito simpático comigo. Fiquei com uma vontade de falar, que quando estava em Roncador-Pr eu votei para ele certa vez, mas entendi que aquele não era o momento. Apenas falamos sobre o grande homem que o Darci Deitos representou para a política local e regional.

Na saída do velório encontrei a também imortal da Academia mourãoense de letras Ester Piacentini que recentemente ficou viúva. Dei um abraço nela, justifiquei minha ausência ao velório do marido e ouvi dela um relato sereno sobre a perda dele. Tive o prazer de fazer um curso de pós-graduação na Fecilcam com ela em 1998, e de lá para cá, sempre que nos encontramos, conversamos um pouco.

Amo Campo Mourão, porque aqui concluí meu curso de ciências econômicas aqui.

Amo Campo Mourão, porque exerço minha profissão de professor universitário da Unespar/Fecilcam e assim acabei ficando muito conhecido na cidade. Caminho pelas ruas, vou ao Banco, Supermercado, Igreja, Lojas e pessoas e muitas pessoas me chamam pelo nome e algumas delas nem sei quem são, mas esse contato me deixa muito feliz, me sinto acolhido e desejo ficar por aqui.

Atualmente, meu filho Giordano Bruno Oliveira Maybuk mora comigo e já está familiarizado com a cidade. Estuda no Colégio Estadual e já fez muitos amigos. Alguns professores já o chamam somente de Maybuk, numa referência ao professor Maybuk. Acho isso engraçado, mas é sinal de que o tempo caminha como deve caminhar e Campo Mourão segue em frente e hoje está completando 66 anos.   

E aqui o hino lindo da nossa cidade. CLIQUE AQUI para ouvir. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LEIA COM ATENÇÃO!

Este espaço é para você fazer o seu comentário sobre a postagem ou mesmo sobre o blog como um todo. Serão publicados todos os comentários a favor ou contra, desde que não contenham textos ofensivos.
Os comentários serão publicados até 24 horas após o envio.

Se você NÃO quiser se identificar, marque o seu perfil como ANÔNIMO e envie. Se você QUISER se identificar, marque o seu perfil como NOME/URL, escreva o seu nome no campo NOME e deixe o URL em branco e envie.