segunda-feira, 11 de junho de 2012

O QUE MARX ESCREVERIA NO 5º VOLUME?

Interessante artigo escrito por um professor da UEPB sobre o que Marx, se estivesse vivo escreveria no seu quinto volume. CLIQUE AQUI para ler.

Um comentário:

  1. Se Marx estivesse vivo, ela ficaria doente após ler a análise desse cara.
    1. "Na fábrica, exceto situações extremas como a da China e de outros países asiáticos onde temos ainda um processo de acumulação primitiva baseado na super-exploração do trabalho, o valor da força de trabalho vai-se aproximando cada vez mais do valor que ela produz em face da concorrência de preços inter-capitalista."
    Onde esse cara mora? No céu? Em Araruna, cidade com pouco mais de 10 mil habitantes, tem adolescentes, meus alunos, trabalhando em serviços insalubres, durante a noite, e recebendo menos de 600,00 por mês. Tem pai de família trabalhando o mês todo por um salário ou pouco mais que isso. Não há super exploração do trabalho senão na China???? Claro, do auto cargo de professor universitário de onde esse professor fala, não poderia sair coisa diferente dessa asneira.

    2."As grandes corporações não negam generosos aumentos salariais".
    A Coamo, por exemplo, paga muito bem para cargos estratégicos. No entanto, paga somente o necessário para sobrevivência do operário que está na base da produção de óleo, por exemplo. Ou você vê esses operários nos restaurantes que freqüenta? Nada mais tosco que essa afirmação.

    3."É na disputa da mais-valia extra fábrica – ou seja, no orçamento público - que se concentram os grandes ganhos empresariais. Isso, na crise, fica explícito".
    Ora, de onde vem o dinheiro acumulado no orçamento público? Deu em árvore? Antes de chegar lá, ele já transferiu mais-valia relativa e absoluta para algum capitalista, que, por ter um governo de direita ou social-democrata, as grandes corporações acumulam duplamente o resultado da mais-valia, que, só pode ser produzida no chão da fábrica. A social democracia é isso: pretensão de bem estar social para o coletivo, como o texto bem afirma, mas não passa de uma transferência irrisória, mínima para satisfazer o básico das necessidades básicas da população e mantê-la sob o chicote da exploração. Nenhuma análise séria pode entender o "êxito" de políticas sociais de um país isoladamente. Os países europeus vivem às custas da pobreza dos países periféricos, sobretudo África e América Latina. Isso é o mínimo que se espera de um texto sobre Marx, considerar a categoria da totalidade.
    Esse texto é contrarrevolucionário, na medida em que reitera a luta na esfera política, no Estado. Bem sabemos todos, que, do ponto de vista da classe trabalhadora, só interessa utilizar o Estado se se pensar em seu fenecimento. Do contrário, continuaremos batendo palmas para Mercadantes da vida. Quando usava camisa desbotada, defendia greve. Passou a usar terno, não negocia com trabalhadores em greve. Viva a social-democracia.
    Vou parar por aqui, pra não perder tempo com um texto simplista e reacionário, embora possa parecer o contrário para muitos.
    Alex Dancini

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