quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PAULO HENRIQUE AMORIM E O JORNAL NACIONAL

Foi uma delícia ler esta matéria do Paulo Henrique Amorim sobre o Jornal Nacional e o Programa do Serra (que são a mesma coisa), afinal de contas como o Serra tem menos tempo que a Dilma no Programa eleitoral, a Globo com o JN completa, ou seja, duas produções de lixo. Mas o jornalista também fala do Programa da Dilma que é infinitamente melhor e mostra aquilo que a grande imprensa não pode mostrar, para ver se pelo menos manda o seu candidato para o segundo turno.
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Um comentário:

  1. Escândalo 'tira o brilho' da candidatura de Dilma, diz jornal
    O escândalo que derrubou a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, ganhou destaque em vários jornais estrangeiros nesta sexta-feira.

    O britânico The Times traz um artigo assinado pela editora de internacional do jornal, Bronwen Maddox, intitulado "Acusações de corrupção tiram o brilho da sucessora de uma superestrela".

    O artigo comenta que a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é dada quase como certa, mas diz que as acusações de corrupção contra a aliada próxima podem reduzir sua liderança ou mesmo "ofuscar o início de sua presidência em um momento crucial para o Brasil".

    A ministra Erenice Guerra, braço-direito e sucessora de Dilma Rousseff na Casa Civil, anunciou na quinta-feira sua demissão do cargo após duas denúncias sobre suposto tráfico de influência e cobrança de propinas envolvendo seus filhos.

    Erenice Guerra negou as acusações e disse que deixaria o cargo para se defender do que chamou de "sórdida campanha" para "desconstruir" sua imagem.

    O artigo no Times observa que, "apesar de as acusações terem sido negadas por um coro estridente, elas reduziram o ímpeto (de Dilma Rousseff), e uma vitória clara no primeiro turno, no dia 3 de outubro, não pode mais ser presumida".

    "Apesar de a vitória agora parecer inevitável, o endosso de seu mentor (Lula) não a pode proteger totalmente desses danos", diz.

    'Chuva de acusações'
    O diário espanhol El País desta sexta-feira traz uma reportagem assinada pelo correspondente no Rio de Janeiro, Francho Barón, com análise semelhante.

    "A chuva de acusações de tráfico de influências e corrupção que salpicou nos últimos dias a candidata à Presidência do Brasil, Dilma Rousseff, precipitou a saída fulminante da até ontem ministra da Casa Civil e ex-colaboradora próxima de Rousseff, Erenice Guerra", informa o texto.

    Para o jornal, "o escândalo ameaça impactar de forma negativa na brilhante campanha eleitoral de Rousseff".

    O texto comenta que a candidata de Lula "acusa a oposição de jogar sujo na reta final da corrida eleitoral aventando acusações sem fundamento contra pessoas à sua volta".

    'Recordação'
    O americano The Wall Street Journal também destaca o assunto em sua edição desta sexta-feira, com um texto intitulado "Escândalo Ofusca Candidata no Brasil".

    "Pelo fato de Guerra ser ex-braço-direito de Dilma Rousseff, a ex-chefe da Casa Civil do presidente e sua candidata escolhida para a Presidência, o escândalo é uma recordação de outras acusações de corrupção que mancharam o popular Partido dos Trabalhadores", diz o jornal.

    O texto observa que as acusações não devem mudar o resultado da eleição no dia 3 de outubro, mas "forçaram o governo e a campanha de Rousseff a trabalhar em modo de controle de danos".

    O jornal comenta que no passado os eleitores brasileiros ignoraram escândalos de corrupção quando os candidatos não pareciam estar diretamente envolvidos e que o próprio Lula foi beneficiado por esse fato nas eleições de 2006, após o escândalo do mensalão.

    "A mesma coisa deve acontecer com Rousseff, cujo sucesso na campanha é longamente atribuído ao apoio de Lula, que está impedido pela lei de concorrer a um terceiro mandato consecutivo", diz o Wall Street Journal.

    O jornal observa que, "com poucas outras armas" para tirar a vantagem de Dilma, o principal candidato opositor, José Serra, do PSDB, intensificou seus ataques para tentar ligar a candidata do governo ao escândalo envolvendo Erenice Guerra e a um escândalo anterior, no qual funcionários da Receita Federal foram acusados de acessar informações sigilosas de pessoas ligadas a candidatos da oposição.

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