Os dois professores acima citados estão desenvolvendo projetos de saneamento básico em propriedades rurais, em parceria com a EMATER, UTFPR e aprovado pelo CNPQ - Conselho Nacional Científico e Tecnológico e aplicados nos municípios de Campo Mourão e Rancho Alegre.
Em Campo Mourão o projeto se chama: Instalação de estações de tratamento de esgoto por zona de raízes e a conservação de nascentes em estabelecimentos agrícolas familiares da Bacia Hidrográfica do Rio Mourão, região de Campo Mourão (professor doutor Jefferson).
Em Rancho Alegre o projeto se chama: sistema de tratamento de esgoto utilizando técnicas da permacultura em propriedade de agricultura familiar localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Barreiro, no município de Rancho Alegre (professor doutor Mauro Parolin).
O assunto me interessa pois a ciência econômica atualmente trabalha com o desenvolvimento sustentável que necessariamente requer a produção de bens e serviços, mas garantindo a preservação do meio ambiente para as futuras gerações. Inclusive faço parte de uma linha de pesquisa na FECILCAM chamada Gestão dos recursos ambientais, trabalho e sociedade.
Com referência aos dois professores citados nesta matéria, estão de parabéns pela iniciativa e o trabalho. Quem quiser saber mais sobre o assunto, os procure na FECILCAM .
Olá Maybuk!
ResponderExcluirAqui é o professor Mauro, agradeço seus comentários e elogios. É sempre bom ter palavras de incentivo vindas de colegas como você.
Não sei se você sabe mais estou na lista de professores punidos pelo comite do NUPEM, este ano em que pese meu trabalho frente à pesquisa na Faculdade fui impedido de participar do processo de seleção de bolsista... tudo porque meu aluno que desistiu da bolsa para assumir a bolsa do Fundo Paraná entregou relatório de 5 meses de sua pesquisa e a aluna que o substitui logicamente não iria entregar relatório de apenas 1 mês. Estou no aguardo de um parecer jurídico sobre o assunto.
Parece que meu trabalho, infelizmente, deve incomodar algumas pessoas na Fecilcam.
VALEU
GRANDE ABRAÇO
MAURO PAROLIN
Layra ....estudante do 4º Economia...
ResponderExcluirFico contente que os nossos professores se preocupem tambem com projetos ambientas.
Pois como o proprio Profº Maybuk descreve,
o crescimento, que permite obter maiores quantidades dos mesmos bens, utilizando os mesmos processos produtivos, e o desenvolvimento, andam de maos dadas com a economia, area a qual estudamos.
Adorei a novidade.....
Parabens...
Com relação ao saneamento básico no Brasil, uma matéria muito interessante foi publicada na revista Banas Qualidade/Maio de 2009.
ResponderExcluirGestão do Saneamento Básico no Brasil
Segundo a pesquisa Nacional de saneamento básico 2000 revelou que 97,9% dos munícipios brasileiros têm serviço de abastecimento de água; 78,6% têm serviço de drenagem urbana e 99,4% têm coleta de lixo. Esgotamento sanitário é o serviço que apresenta menor taxa, apenas com 52,2 % dos municipios brasileiros.
Em 2000,60% da população brasileira não tinham acesso à rede coletora de esgotos e apenas 20% do esgoto gerado no país recebia algum tipo de tratamento.
Com esses dados,com a coordenação Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia(Neit) do Instituto de Economia da Unicamp procurou responder através de um estudo, se este setor tem importância Econômica?
De acordo com o trabalho o serviço de saneamento exerce considerável influência na economia brasileira, traduzida, por exemplo, na geração de emprego, na capacidade de agregação de valor e na sua eficiência econômica.
Conforme o professor Célio Hiratuka, coordenador do trabalho, o próprio setor desconhecia a realidade do ponto de vista econômico.Em númros absolutos o segmento movimenta algo como R$20 bilhões ao ano.
Ainda segundo o estudo, o segmento representa 0,59% do valor agregado total da economia nacional.Enquanto a média comparada com países de economia desenvolvida é de 0,26%.já a capacidade que ele tem de gerar valor agregado é de 65,3% no Brasil, contra 57,4%, na média, das nãções consideradas.
Com a metodologia utilizada, através da simulação foi possivel verificar que, se a demanda pelos serviços tivesse aumento de 1%, seriam gerados R$ 158mi em valor de produção, R$29,7mi em salários, R$7,4mi em contribuições sociais e R$6,9mi em impostos diretos e indiretos.
Além de alavancar a economia e gerar emprego e riqueza, ela traz enormes ganhos a saúde pública.
Se tudo o que foi projetado pelos governos estaduais, municipais e federais for de fato investido no segmento no período de 2008 a 2011, seriam criados 2mi de novos empregos e promovida uma ampliação significativa da qualidade de vida da população.
Francielle - 2º Ano de Economia