sábado, 8 de novembro de 2008

O BRASIL PERDE DUAS GRANDES BRASILEIRAS EM NOVEMBRO

O mês de novembro de 2008 deixa o Brasil triste pela morte de duas mulheres muito importantes, que foram brasileiras ilustres no campo em que atuaram.

A primeira é Rosani Cunha – Secretária Nacional de Renda da Cidadania no Brasil que morreu em um acidente de carro na Argentina aos 47 anos. Ela apesar de estar em férias, era convidada especial em um evento que iria proferir uma palestra sobre cidadania naquele país.

Rosani Cunha para quem não sabe da sua história, sempre foi uma grande profissional e Coordenava este grande Programa Bolsa Família, elogiado pela ONU como um dos maiores programas do mundo sobre combate pobreza. É preciso que se saiba que todos os grandes países desenvolvidos possuem programas de proteção social pelo Estado.

No Brasil, este Programa está devolvendo ainda em “migalhas” parte da dívida social que deve ao seu povo mais carente, fruto de uma nação que durante 500 anos somente concentrou renda, terra e riqueza e desencadeou uma das piores desigualdades sociais do mundo.

O ministro de Estado Patrus Ananias escreveu dentre outras coisas estas duas frases sobre ela: “No coração fica a marca da amiga. Rosani Cunha foi uma mulher de sentimentos e atitudes fortes. Determinada. E profundamente envolvida com as pessoas, com a dimensão humana de tudo que a cercava.” “Um exemplo profissional de uma esplêndida servidora pública. Como profissional, Rosani conseguiu reunir três importantes dimensões: competência de gestão, sensibilidade social, com compromisso claro com os pobres, e também uma pensadora, formuladora no campo das políticas sociais”. Clique aqui para ver reportagem.

A outra grande brasileira é a paranaense Dailza Damas, que não cuidou dos pobres, não foi política mas deu um grande exemplo de superação a todos os brasileiros. Dailza Damas aprendeu nadar aos 28 anos, para acompanhar seu filho na natação porque este tinha bronquite, um belo papel de mãe, porque para mim, mãe de verdade não descola de um filho por nada neste mundo.

Aos 34 anos ela foi a primeira mulher a atravessar o Canal da Mancha, 59 km nadando 19 horas seguidas. E se tornando um dos mais belos exemplos de perseverança que nós conhecemos. Eu tive o prazer, certa vez em que ela esteve aqui em Campo Mourão, de numa viagem de ida e volta para Mamborê, ir conversando o tempo todo com ela num carro dirigido pelo então Consultor do SEBRAE e atualmente Deputado Estadual Douglas Fabrício. Naquela ocasião pude compreender pelas suas conversas a grandeza daquela mulher.

Ela fica para nós paranaenses e brasileiros como aquelas coisas interessantes que a vida nos prega. Ela era anônima aos 33 anos, virou celebridade a partir dos 34 anos e foi embora repentinamente aos 50 anos. Uma coisa que só Deus pode explicar. Clique aqui para ver reportagem.

2 comentários:

  1. Prezado Sérgio,

    Você é um dos poucos que tem coragem de reconhecer o valor e o verdadeiro papel da mulher na sociedade. Parabéns.

    Ivonete

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  2. Fábio de Oliveira 2º Ano de Economia.
    Cada mulher busca em si o melhor que têm da melhor forma possível, ou seja tudo.É a Mulher que da seguimento a vida.Toda mulher é linda a sua forma, ela da a luz.educa,trabalha, pode ate ser homem na falte de um.Que elas ocupem seus lugares de merecido valor.

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