sábado, 22 de maio de 2021

PALESTRA SOBRE A PRODUÇÃO DE CACHAÇA E AGUARDENTE



Na noite de 21 de maio de 2021, o Colegiado de Ciências Econômicas da Unespar campus Campo Mourão,  promoveu a interessante e importante palestra intitulada "Cachaça e Aguardante" com o palestrante P. M. Fernandes Inspetor federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 

A intermediação para a realização do evento foi da professora dra Luciana Aparecida Bastos e contou com a presença do Coordenador do Curso professor Jesus Crepaldi , professores, professoras e estudantes com uma presença em torno de cinquenta pessoas na sala virtual.

Na palestra com duas horas de duração foi possível conhecer todo o processo de produção de cachaça e aguardente, as dificuldades para produção para pequenos e médios produtores devido a grande quantidade de normas, a proposta sugerida de desregulamentação , a importância da atividade para a economia e também informações relevantes sobre legislação de outras bebidas em nível internacional. 

A palestra gerou importantes intervenções de professores e estudantes e a constatação de que o curso de ciências econômicas,  é importante para destacar que é preciso olhar para cada produto que é consumido no dia a dia e entender que o mesmo faz parte de uma cadeia de produção que gera trabalho, renda, impostos e satisfação de consumidores. 

Parabéns para a iniciativa e a realização do evento. 

      

domingo, 16 de maio de 2021

ADEUS EVA WILMA



O Brasil perde a grande atriz Eva Wilma. Fez trabalhos impecáveis e fez teatro até o ano passado com 86 anos de idade.

Além disso, tem uma foto histórica de 1968 (ano em que nasceu o editor do blog) no currículo, junto com outras atrizes foi na passeata dos 100 mil, contra a censura e a horrorosa ditadura militar.
Infelizmente morreu vendo seu país sendo governado por um sujeito que exalta a tortura, defende a ditadura militar e a censura.

Ela vai ficar para história pela belíssima carreira e a coragem. Ele no seu devido tempo e isso vai chegar, irá pagar pelos desmandos.

Descanse em paz Eva Wilma.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

LIVRO "LITERATURA INSPIRA POEMAS" DE CLEUSA PIOVESAM


Na, 14/05/21, foi o lançamento do livro Literatura Inspira poemas, publicado pela Leia Livros, da escritora/poetisa e também professora de Língua Portuguesa da Rede Estadual de Ensino/PR, Cleusa Piovesan, que integra o Centro de Letras de Francisco Beltrão, desde 2016 e outras academias literárias: AIML (Academia Internacional Mulheres das Letras); ABLAM (Academia Brasileira de Letras e Artes Minimalistas); ACILBRAS (Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil; AMCL (Academia Mundial de Cultura e Literatura); FEBACLA) Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes; e SPINA - Associação Brasileira dos Poetas Spinaístas.

Cleusa nasceu em São João/PR, em 12/05/1967, residiu por 30 anos em Santa Izabel do Oeste, e agora reside em Capanema/PR. É Mestra em Letras; organizadora de dois livros Nossa mágica fábrica de sonhos (2016) e Tipologias e gêneros textuais (sob o olhar do aluno) (2017); autora de Não diga que a poesia está perdida; Fragmentos; O causo é bão? Aí, varria, né! (2016); Haicaindo n’alma (2017); Descaminhos (2019), Um toque de magia; Literatura inspira poemas e Ecos (de)mentes (2020), e tem participação em mais de 30  Antologias e Coletâneas.

Sinopse do livro literatura inspira poemas: Não há lugar melhor que um livro para entendermos que as vidas de todos nós se entrelaçam, amalgamadas pelos mesmos sentimentos e, pela leitura, descobrimos que nos identificamos por vivências em comum ou por experiências que nos fortalecem e constroem nossa personalidade. Partindo de minhas leituras, numa viagem pela biblioteca que visito todos os dias, e nem sempre tenho tempo de parar para admirar a paisagem que se descortina a minha frente, fiz um mergulho nas profundezas de cada obra lida em 2020, e desafiei-me a escrever poemas e instigar mais pessoas a se encantarem pela leitura.

“Sobre a poesia de Cleusa Piovesan podemos dizer como Adélia Prado: ‘Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina./Inauguro linhagens, fundo reinos/ - dor não é amargura.’ E assim, a poeta e suas leituras criam novos mundos a partir dos sentimentos suscitados pelos livros que lhe passaram pelas mãos. O que Cleusa sente, ela escreve e dá ao leitor um mundo de versos primorosos.”

(Weslei Roberto Candido, Doutor em Letras pelas UNESP, Pós-doutor em Letras pela Université Lumière Lyon 2, Docente na Universidade Estadual de Maringá – prefacista da obra)

 

sábado, 24 de abril de 2021

ENCONTRO DA AME - ABRIL DE 2021

 No dia 24 de abril de 2021, na parte da tarde por vídeo-conferência, aconteceu mais um encontro da Associação Mourãoense dos Escritores – AME,  com a presidente Silvania Maria Costa, vice-presidente Zilma Assad, e os membros integrantes: Fátima Saraiva, Sérgio Luiz Maybuk, Ana Aparecida Ceola Ribeiro, Nivalda Sguissardi, Cristina Schreiner da Motta , Izabelle de Carvalho. Justificaram ausência: Cícero Pereira de Souza, Giselta Veiga, Sílvia Fernandes, Dolores N. Calegari, Doroty Boçon Carneiro, Maurício Carneiro, Ester de Abreu Piacentini e Prescila Francioli.

No encontro, foi discutido orçamento de editoração do próximo livro da AME comemorativo de seus 25 anos, Nivalda  Sguissardi e Fátima Saraiva ficaram responsáveis por encontrarem a melhor proposta junto à gráficas e profissionais da área.

Cristina Motta tratou da questão da forma de distribuição do livro depois de impresso.

Depois foi discutido a execução do projeto “Memórias de Maio”  em que os/as participantes, farão um vídeo com declamação de poema que lembra maio, mãe, podendo ser de própria autoria ou de outrem, história com a mãe, história de mãe, história de dia das mães, etc, que será publicada no Facebook, até o segundo domingo do mês.

Na sequência Ana Ceola leu um texto do saudoso professor Assabido Rhoden sobre a AME e a biblioteca.

Fátima Saraiva demonstrou preocupação com dois participantes assíduos que estão adoentados e justamente sobre eles, lembrou-se de tantas atividades importantes que exerceram durante suas vidas. Sérgio e Cristina lembraram de outra pessoa que também fez muitas coisas importantes na cidade e que também está adoentada. Sobre o assunto, Nivalda Sguissardi comentou sobre um trabalho da imprensa mourãoense, que resgata a história de pessoas conhecidas da cidade. Assim, ficou combinado que a AME fará um plano de trabalho, iniciando com pessoas próximas da associação e depois estendendo-se a outras, para valorizar e homenagear pessoas que são importantes e que contribuíram, cada uma ao seu modo, para a cultura da cidade de Campo Mourão.

Na reunião tratou-se do mês de maio em homenagens às mães que vem dentro em breve. Infelizmente muitas delas não verão pessoalmente de seus filhos por causa da pandemia. Na própria reunião, foi interessante ver uma das participantes (que é mãe e avó), agradecendo as orações e o carinho por sua mãe já idosa que está adoentada. Outra mãe ali mostrando-se na tela e recebendo o carinho e as gracinhas da filha linda e jovem e assim segue-se a vida. Espera-se que em 2022 no mês de maio a situação esteja diferenciada e tal pandemia vencida.      

domingo, 11 de abril de 2021

CERIMÔNIA DE POSSE DA NOVA DIRETORIA DA AML BIÊNIO 2021-2023


















 

No dia 10 de abril de 2021, aconteceu a cerimônia de posse de modo virtual, da nova diretoria da AML – Academia Mourãoense de Letras - Biênio 2021-2023 – com os seguintes membros:  Presidente DALVA HELENA DE MEDEIROS, Vice-Presidente MARLENE KOHTS, Secretário Geral JAIR ELIAS DOS SANTOS JÚNIOR, Primeiro Secretário HERMÍNIA CAMARGO PERDONCINI, Tesoureiro Geral ANDRÉ PINTARO, Primeiro Tesoureiro LEANDRO MOREIRA, Orador ARLÉTO ROCHA, Coorador SILVANIA MARIA COSTA, Dir. do Acervo Bibliográfico GILSON MENDES DE GÓIS.

O evento foi muito rico e emocionante do início ao fim, mas antes dos registros e as impressões do editor do Blog do Maybuk, é necessário ressaltar um detalhe sobre as fotos, as primeiras e de ótima qualidade, foram disponibilizadas pela própria presidente  Dalva Helena de Medeiros e as outras foram tiradas no momento da transmissão. Em alguns registros de fotos observa-se comentários do público de casa, e há fotos de pessoas com máscaras, para se adequar de forma responsável em virtude da pandemia. O Blog que não está  alheio à situação do país, registra que o novo corona vírus, já tirou a vida, só no Brasil de 350 mil pessoas (citado pelo Fábio Sexugi no seu discurso) e em Campo Mourão-Pr 157 pessoas. Neste ato, respeitosamente,  presta uma homenagem a todas estas pessoas que se foram, e se solidariza com a dor de todas as famílias enlutadas. Também condena veementemente os brasileiros e as brasileiras que criminosamente, ainda insistem em frequentar lugares públicos sem máscara, colocando a vida de outras pessoas em risco e estimulando outras a fazerem o mesmo.

Seguindo sobre o evento, registra-se que a  secretaria da posse foi conduzida pela acadêmica Marlene Kohts e a Mestre de Cerimônia foi a acadêmica Edcleia Basso Didyk, que conduziu os trabalhos brilhantemente, apresentando a sequência de falas, apresentando o Hino Nacional Brasileiro sempre emocionante e o Hino da AML de autoria da acadêmica Silvania Maria Costa e muito bem interpretado pelo Anderson Brito “Skema”. Ela também leu especiais textos e poesias. 

Entre os textos e poesias , citando partes ou todo o conteúdo, foram apresentados “ Nada fica de nada. Nada somos” de Fernando Pessoa, “Resíduo” de Carlos Drummond de Andrade, “Sinfonia da vida – Quem vai cantando ... Quem pintará a voz e a canção? Para quem viaja ao encontro do sol ... Quando sonho sou outra ...” Helena Kolody, “Durante a nova vida: ... texto de Charles Chaplin, “Sou como você me vê ...” de  Clarice Lispector, “O tempo” de Mário Quintana.   

Nos momentos musicais ocorridos intercalados entre outros da cerimônia, foram muito bem interpretadas três lindas canções, uma delas tão significativa “Pais e filhos” composta pelo Renato Russo e que na composição cita “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã” muito válido no momento atual. Outra canção  do cantor e compositor Djavan “um dia frio”, que faz referência ao livro e finalmente outra canção do cantor e compositor Martinho da Vila com a música “Devagar, devagarinho” (devagar e sempre). Os dois últimos artistas são negros. Que bom a presença de negros em eventos importantes por meio da música. Que bom seria se nas Universidades (no corpo docente e discente), nos espaços decisórios políticos, nos cargos de diretorias nas empresas e nos espaços diversos das Letras, estivessem presentes mais negros e negras, considerando que indiscutivelmente, não lhes faltam capacidade.

Ainda no momento cultural do evento, a acadêmica Silvia Fernandes com aquela voz encantadora, interpretou uma de suas centenas de poesias, sempre muito lindas, intitulada UM DESTINO DESEJADO em que se publica na íntegra aqui:

O tempo é agora e o momento é meu!

Em minha frente se abre um caminho colorido, desconhecido, por onde passo.

Mas sem receio prossigo.

Tenho às mãos a minha rota traçada, detalhada, e uma bússola na mente.

Quero a surpresa da hora a cada passo que dou.

Vou seguindo seguro ao destino sonhado, planejado, escrevendo minha história:

autor e personagem saboreando a vitória que com certeza irei ter.

É  importante destacar a presença no evento, do Secretário da Cultura do município de Campo Mourão Roberto Cardoso. É imprescindível para um município, Estado ou país que governantes ou representantes apoiem tudo o que se refere à educação, cultura e arte.  

Finalmente para registro histórico o Blog publica os discursos do presidente que sai e da presidente que assume.

Discurso do ex-presidente Fábio Sexugi:

Caríssimos Acadêmicos,

Caríssimas Acadêmicas,

Prezados amigos que nos prestigiam virtualmente nessa noite especial,

Ilustríssimo Secretário de Cultura, Sr. Roberto Cardoso,

Querida Profª Dalva que, com sua equipe, liderará a AML pelo próximo Biênio,

É com muita alegria que transmito a Presidência a essa grande colega, de guarda-pó e de pelerine, que nossos confrades e confreiras escalaram para conduzir a Academia Mourãoense de Letras até 2023, nesses tempos que nos desafiam e que pedem de nós coragem e empenho redobrados.

O júbilo que sinto nesse momento reflete, sobretudo, o sentimento de dever cumprido. Devo dizer que, em 2018, quando aceitei reiterados convites dos colegas, mesmo sendo de Peabiru, para presidir uma das principais instituições mourãoenses, confesso que essa capa acadêmica se tornou bem mais pesada aos ombros: “se já é grande a incumbência de integrar a Academia, bem maior – pensava – será a de presidi-la”. Mas, apesar disso, devo dizer, essa enorme responsabilidade nunca nos amedrontou: certamente porque o apoio e o auxílio recebidos nesses anos por parte dos colegas da diretoria e do Colegiado nos impeliam a seguir em frente, com destemor, balizando ações que intensificaram a abertura da AML e a sua presença na comunidade. É que, como disse Beatriz a Dante, no Paraíso da Divina Comédia:

 “La spada di qua sù non taglia in fretta

né tardo, ma’ ch’al parer di colui

che disiando o temendo l’aspetta.”

“Do céu a espada pune sem tardança,

Mas sem pressa, conquanto o não pareça

A quem no medo aguarde e na esperança”

Assim, na opinião do “Poeta da misericórdia de Deus e da liberdade humana”, como chamou a Dante Alighieri o Papa Francisco na Carta Apostólica Candor Lucis Aeternae, publicada no mês passado, a ação divina independe do medo ou da esperança dos homens. A ação dos mortais, porém, inevitavelmente, fundamenta-se em uma dessas duas dimensões.

É nesse sentido, aliás, que a Compadecida – personagem da obra do grande Ariano Suassuna inspirada na obra dantesca – lamenta, ao advogar pelos réus diante do divino Tribunal,  que “os homens começam com medo, coitados, e acabam por fazer o que não presta, quase sem querer. É medo!” E, um a um, são elencados os receios que os colocaram naquela posição digna de pena: “Ah, senhor, medo de muitas coisas”, “medo do sofrimento”, “medo da solidão” e, no fundo de tudo, “medo da morte”...

Felizmente, ao chegarmos ao desfecho dessa gestão – que, como a vida de João Grilo no mesmo Auto nordestino, ganhou uma prorrogação inesperada –, podemos dizer que foi a esperança, e não o medo, a pautar nossas ações até aqui.

Pela esperança de que todos tenham acesso democrático aos bens culturais é que fizemos, juntos, tantas coisas: abrimos as portas da Academia à comunidade e à diversidade, com sessões públicas, nas quais aprendemos, por exemplo, um pouco mais da cultura indígena, ouvindo os próprios índios; ou dando espaço a pesquisadores e pesquisadoras que nos detalharam, com entusiasmo próprio da juventude, a importância e as particularidades da literatura de autoria feminina.

Essa mesma esperança nos fez intuir a necessidade de não apenas trazer a comunidade para dentro de nossas portas – cujo ingresso, ao contrário daquele umbral aflitivo que Dante descreveu, clama por “toda a esperança” –, impeliu-nos a levar a Academia lá onde estão as pessoas. Por isso, criamos o “Café com Letras”, projeto que divulga o trabalho de nossos acadêmicos num espaço comunitário, como a Feira Criativa de Campo Mourão... Por isso, lançamos o I Concurso de Poesias Prof. Rubens Luiz Sartori, que mapeou e aplaudiu inúmeros poetas de vários municípios da Região da Comcam, difundindo e premiando seus trabalhos... Por isso aprofundamos, como nesse momento, nossa presença na Internet – espaço democrático por natureza –, divulgando literatura e os trabalhos de nossa Academia no Facebook, no Instagram e, mais recentemente, no nosso novo portal, totalmente reformulado, modernizando nossa Academia... Por isso, criamos o Troféu José Moser, honraria coletiva e popular que coroa o trabalho de gente simples que, como o grande escultor austro-brasileiro de Peabiru, colabora no desenvolvimento sociocultural da nossa região... Por isso lançamos o livro “Ad Immortalitatem”, colocando nas mãos das pessoas a história da Academia e de seus membros...

Ao mesmo tempo em que tal abertura se intensificava, ancorando nossas ações na esperança de ver nossas letras escrevendo mais equidade e apagando, pouco a pouco, a injustiça social que aparta as pessoas dos livros – separação intensificada por uma pandemia assustadora que já vitimou quase 350 mil brasileiros, num cenário de embrutecimento que prioriza a ignorância, em detrimento da ciência, privilegiando superstições em prejuízo da vacina –, tivemos de nos adaptar: essa live e os demais eventos virtuais, inéditos à Instituição até então, provam a capacidade de a nossa Instituição ler e interpretar as vicissitudes desses tempos em que é chamada a tomar parte.

Não tivemos medo também de atualizar-nos internamente: propomos a alteração de nossos documentos norteadores; criamos um uniforme próprio para o trabalho; firmamos parcerias com outras instituições literárias; completamos a galeria de nossos símbolos.

Também não tivemos medo de, institucionalmente e no momento oportuno, posicionar-nos diante de temas sensíveis à sociedade, sempre de modo democrático e plural. É que, como dizia o grande pastor e ativista Martin Luther King, inspirado em Dante, “os lugares mais quentes do Inferno estão reservados para aqueles que permaneceram neutros em tempos de crise moral”. As notas oficiais que publicamos darão testemunho, no futuro, que de a indiferença e a inércia não nos dominaram nem quando o silêncio nos era mais conveniente.

Agradeço de coração a todos aqueles e aquelas que, generosamente, colaboraram para o sucesso dessa gestão, que também é o sucesso da própria Academia. À Tesoureira Cristina, que sempre nos encorajou, tendo atuado com excelência, minha gratidão especial! À Vice-Presidenta Profª Dirce, igualmente nosso reconhecimento sincero pelo suporte e amizade. Às Secretárias Marlene e Nelci, minha admiração e apreço pela valiosa contribuição. À ex-Presidente Ester, muito obrigado por apoiar concretamente nossas ações de modo tão generoso, assim como à Acadêmicas Giselta e Sílvia! Agradeço também aos Acadêmicos Ilivaldo e Sid Sauer, pela divulgação dos trabalhos da Instituição, assim como aos veículos de comunicação de Campo Mourão, que sempre repercutiram, gratuitamente, nossos trabalhos... Muito obrigado, queridas professoras Edcleia, Hermínia e Sinclair, por aceitarem, com bom ânimo e muita paixão, todos os desafios que lhes foram apresentados nesse período! Agradeço de coração aos Acadêmicos Helder e Robervani, que nos deram suporte jurídico para conduzir nossa AML! Gratidão ao Acadêmico Leandro Moreira que, antes mesmo de empossado, já dava sua contribuição musical e voluntária à Academia. Reconhecimento também ao ex-Presidente Jair Elias, pelas sugestões, amizade e parceria, assim como aos colegas João Lara, Gilson – ex-Presidente – e Prof. Maciel, que nos deram um grande suporte, e igualmente aos acadêmicos Arleto, Profª Rita, Profª Cida – ex-Presidente –, Benedita, Pe. Jurandir, Profª Silvânia, Prof. Frank, Márcia, Gilmar e a todos os colegas que, de alguma maneira, contribuíram, do seu jeito, para que tivéssemos êxito em nossas atividades. Entre eles, e já concluindo o discurso, nosso agradecimento especial à Prof. Dalva, sempre presente em todas as iniciativas, e a quem terei a honra de, dentro de instantes, transmitir esse colar presidencial.

A ela e aos integrantes da Gestão deixo o mesmo conselho que Virgílio deu a Dante, no Capítulo XXVII da Divina Comédia:

"Pon giù omai, pon giù ogne temenza; volgiti in qua e vieni: entra sicuro!”

“Deixa já, deixa o temor: volta-te para cá e vem: entra seguro!"

Desejo sucesso e muitas realizações!

Muito obrigado!

 

Discurso da presidente Dalva Helena de Medeiros:

Boa noite Acadêmicos e Acadêmicas da nossa querida Academia Mourãoense de Letras

Boa noite amigos, familiares e público em geral que nos acompanham pelo Facebook.

Em primeiro lugar, agradeço meus predecessores, na pessoa do presidente Fábio Sexugi, que representa sua Diretoria, pelo belíssimo trabalho desenvolvido durante a sua gestão, no sentido de democratizar a cultura e dar visibilidade à Academia Mourãoense de Letras como uma instituição, que não somente congrega intelectuais, mas que possui ações que repercutem na comunidade local e regional.

Em respeito, relembro os patronos de todas as cadeiras da AML, no total de 40, os quais por seus feitos, em relação à edificação da cultura, atuação nas áreas político-social e comunicação, têm seus nomes imortalizados.

Hoje é um dia muito especial na minha vida e na vida dos demais componentes da nova diretoria. Dia de assumirmos um grande compromisso que nos faz sentir um pouco de insegurança e, ao mesmo tempo, uma certa euforia por significar um novo desafio. São sentimentos que vão tomando forma, à medida que tomamos consciência da monumental responsabilidade que assumimos frente à possibilidade de contribuir com uma instituição de caráter literário e cultural cujo objetivo maior é cultivar, preservar e divulgar a Língua Portuguesa e suas literaturas em seus aspectos científico, histórico e artístico.

Assumir essa tarefa em um tempo tão conturbado, repleto de aflições e instabilidades, predominantemente na área de saúde, mas que lança tentáculos no campo sócio-político, gerando fome de alimentos, de paz, de justiça, aumenta o nosso compromisso e cautela em relação às metas propostas e meios para atingi-las.

Vivemos em um país, em que, infelizmente, as diferenças sociais, determinam, em grande parte, o acesso aos bens culturais, constituídos historicamente por toda humanidade, mas apropriados de formas distintas e muito desiguais.

Frente a esta constatação, buscamos arrego nos versos do poeta Drummond de Andrade quando diz: “Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade”... Com ele, podemos dizer que não estamos presos ao passado, nem conhecemos o futuro, vivemos no hoje, circunscritos na realidade que nos desafia. Com este quadro em mente, pusemo-nos a buscar o que sentimos ser essencial, de modo a balizar nossos projetos e ações para nossa gestão que acontecerá no biênio 2021-2023.

Estamos plenamente convictos de que o conhecimento não é dádiva entregue a poucos e que o desenvolvimento humano não é inato, logo, precisa do outro.  E é, justamente, nesta necessidade do outro, para o desenvolvimento, para o conhecimento e para acesso aos bens culturais de uma sociedade, que entra a nossa querida AML. Desta forma, o nosso papel enquanto acadêmicos não é, e nem poderia ser, apenas uma distinção de personalismo no mundo, mas, sim, de divulgar, disseminar conhecimentos, de dar acesso à cultura, por meio, principalmente da leitura e da literatura. Nesta perspectiva, temos uma função social, enquanto membros da Academia Mourãoense de Letras.

Assim como eu, a maioria dos confrades e confreiras acadêmicos, descende de famílias simples, e teve sua formação básica e superior em escolas públicas. Além disso, muitos dos acadêmicos da AML, inclusive eu, são profissionais da educação. Devotaram sua vida à esta causa, mormente, em escolas públicas. Outros, atuaram ou ainda atuam em variadas profissões, em diversas instâncias, como no comércio, na prestação de serviços, no direito, na imprensa e comunicação, em instituições educacionais públicas e privadas, em instituições religiosas, de forma que cada um de nós dedica-se a contribuir com o desenvolvimento social no seu cotidiano.

Por esta, entre outras razões, a AML torna-se o espaço que congrega e envida esforços para que, ao nos identificar com a luta da maior parte dos brasileiros e brasileiras, possamos lutar pelos seus direitos de ter acesso aos bens culturais de uma sociedade. Assim, para além de nossas diversidades de atuação profissional e de distintas formas de pensar e de escrever, temos também sonhos e tarefas comuns.

Para este biênio, em que a AML estará sendo guiada por uma nova Diretoria, propomos metas e ações como: atividades literárias e científicas, publicações de livros e revistas, projetos de divulgação dos patronos, fundadores  e acadêmicos ocupantes das cadeiras, projetos de literatura e poesia, projetos de incentivo à leitura nas escolas básicas, participação em eventos culturais com associações e órgãos congêneres, parcerias com outras academias, com universidades e escolas e ampliação da participação nas redes sociais, entre outras. Desta maneira, estamos certos de estarmos realizando a função social da academia.

O respeito às diferenças, interna e externamente, se expressará pelo diálogo, respeito às liberdades democráticas, aos princípios expressos na missão da instituição, tais como:  o apreço à fraternidade universal, à liberdade e igualdade, aos direitos individuais e coletivos, contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A Arte e a Cultura, nossas matérias primas e resultado de trabalho em todos os momentos, em especial neste da pandemia, tem um papel importante, de trazer esperança, alegria, superação. Temos, mesmo diante da dor, diante da diferenças de classe, de gostos díspares, algo que nos une, acadêmicos e público participante, que  é a nossa cultura, a crença em um mundo melhor, a solidariedade, que nos permitirão, em breve, estarmos juntos, nas escolas, nas ruas, nas praças, nos auditórios, para ler, rir, dar um abraço, um aperto de mão, cantar, ler ou declamar poesia, contar histórias.

Encerro minha fala, com um poema de Helena Kolody, grande poeta paranaense:

Meus olhos estão olhando

De muito longe, de muito longe,

Das infinitas distâncias

Dos abismos interiores.

Meus olhos estão a olhar do extremo longínquo

Para você que está diante de mim.

Se eu estendesse a mão, tocaria a sua face.

 

Helena Kolody

 

 

 

 

 

sexta-feira, 9 de abril de 2021

INVEST PARANÁ DO GOVERNO DO ESTADO APRESENTA PROJETO EM CAMPO MOURÃO


Neste momento acontecendo reunião do CODECAM - Conselho de Desenvolvimento Econômico de Campo Mourão-Pr).

Convidado de hoje o Diretor da Invest Paraná Giancarlo Rocco do Governo do Estado do Paraná.

Representando a Unespar Campus de Campo Mourão:
Professor Adalberto Dias de Souza - Diretor do Centro de Sociais Aplicadas.
Professor Sérgio Luiz Maybuk - Chefe de Extensão e Cultura.
Professora Thays J. Perassoli Boiko - Colegiado do Curso de Engenharia de Produção Agroindustrial.

quarta-feira, 31 de março de 2021

LIVRO DE EDUARDO REINA - CATIVEIRO SEM FIM ... (SOBRE SEQUESTRO DE CRIANÇAS, MAIS UMA FACETA HORROROSA DA DITADURA MILITAR NO BRASIL)

 

O Editor do  Blog do Maybuk, assistiu estarrecido uma entrevista na TV GGN, realizada pelo jornalista Luis Nassif  com o escritor Eduardo Reina, autor do livro prefaciado pelo jornalista Caco Barcellos, intitulado “Cativeiro sem fim: as Histórias dos Bebês, Crianças e Adolescentes Sequestrados Pela Ditadura Militar no Brasil”

Na entrevista, além de falar sobre os casos dos sequestros, ele relatou, com confirmação do entrevistador, de casos em que os torturadores levavam crianças de quatro ou cinco anos, para assistirem os pais serem torturados, e um caso em que uma presa política estava grávida e retiraram a criança por cesariana sem anestesia e desapareceram com ela.

Sobre o livro especificamente, segue Texto abaixo extraído do site Amazon.com.br

“Este livro contém mais que relatos de sequestros e desaparecimentos forçados de crianças e adolescentes, praticados por agentes da repressão aos movimentos de resistência à ditadura brasileira (1964-1985). Ele demonstra inequivocamente o terrorismo de Estado cometido no período. A ninguém é facultado fazer desaparecer pessoas, mudar suas identidades, deixar cadáveres insepultos. Mas quando isto é feito pelo próprio Estado, resta configurado um crime contra a humanidade, insuscetível de anistia ou prescrição. Entretanto, tais fatos jamais foram admitidos ou investigados. No dizer do próprio autor, praticou-se “o desaparecimento e o desaparecimento do desaparecimento”, o que colocou as vítimas em um “cativeiro sem fim”.
Após concluir sua profunda e cuidadosa pesquisa, Eduardo Reina cuidou, antes mesmo da publicação deste livro, de levar os fatos criminosos que apurou ao conhecimento do Ministério Público Federal, pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Esta, por sua vez, transformou o depoimento de Eduardo em representação a cada um dos órgãos ministeriais com atribuição sobre as graves lesões cometidas.
Estamos, portanto, diante de uma obra absolutamente meritória, escrita por um jornalista que acima de tudo é um cidadão a serviço da Memória, da Verdade e da Justiça. Para que não se esqueça, para que não se repita!

domingo, 28 de março de 2021

ASSOCIAÇÃO MOURÃOENSE DE ESCRITORES - AME ELEGE NOVA DIRETORIA BIÊNIO 2021/2023



No dia 27 de março de 2021,  aconteceu mais um encontro de forma virtual  da Associação Mourãoense de Escritores - AME. 

O encontro foi presidido pela Presidente Silvânia Maria Costa, contou também com a presença da vice-presidente Ana Aparecida Ceola Ribeiro, Cristina Schreiner da Mota, Dalva Helena de Medeiros, Dolores N. Calegari,  Doroty Boçon Carneiro, Ester de Abreu Piacentini, Fátima Saraiva, Giselta Veiga,  Izabelle de Carvalho, Maria Dolores Calegari, Maurício Caldas Carneiro,  Sérgio Luiz Maybuk,  Silvia Fernandes, Zilma Assad. Justificou a ausência  Nivalda Sguissardi e Cícero de Souza.   

O evento foi marcante com muitos elogios ao mandato que se encerrava, presidido pela professora Silvânia Maria Costa (que também faz parte da Academia Mourãoense de Letras e recentemente compôs o hino da referida entidade).

Seguindo os trâmites legais a nova diretoria biênio 2021/2023 foi eleita por aclamação e na sua composição tem 95% da anterior.

Presidente

Silvânia Maria Costa

Vice Presidente

Zilma Assad


Primeira Secretária

Nivalda Sguissardi

Segunda Secretária

Áurea Assunção Nespolo


Primeira Tesoureira

Ana Aparecida Ceola Ribeiro

Segunda Tesoureira

Aracéles Aragão


Conselho Fiscal

Cristina Schreiner da Mota

Pedro Rogério Lourenço Nespolo

Maurício Caldas Carneiro


Assessoria  de Imprensa 

Sérgio Luiz Maybuk


Assessoria de Editorial

Dalva Helena de Medeiros

Silvia Fernandes


A presidente Silvânia nos seus agradecimentos do mandato anterior, salientou que o sucesso da gestão se deu pelo apoio e ajuda de todos e todas.

Emocionada ela fez uma reflexão interessante, destacou que no  último ano se teve muito menos contatos físicos, mas que pelas opções remotas nunca a AME esteve tão próxima de seus associados. 

O encontro também, teve seu momento de manifestações poéticas, Dalva declamou duas poesias, Silvia, Cristina, Doroty, Fátima Saraiva, Zilma e Ester declamaram uma. Cada poesia com sua mensagem única, cada interpretação com seu jeito peculiar que faz lembrar uma poesia do Mário Quintana :

Os poemas

Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.

Quando fechas o livro , eles alçam voo como de um alçapão. 

Eles não tem pouso  nem porto alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti ...

A AME segue firme e forte, em breve terá obras literárias a serem lançadas.   

E no dia 23 de março, conforme lembrou a sempre atenta Cristina, a AME completou seu jubileu de prata e a prova está com uma foto do Estatuto.




  


 





sexta-feira, 19 de março de 2021

BOLSONARISTAS USAM ARGUMENTOS ENGANOSOS PARA DEFENDER O “MITO” NA PANDEMIA

 

Uma parcela dos bolsonaristas, aquela composta por pessoas insensíveis com as milhares de mortes pela Covid ocorridas diariamente, e politizando a situação, está tentando  defender o irresponsável Bolsonaro, pela omissão das ações favoráveis ao combate à Covid, e pior ainda, pelo incentivo dele próprio na disseminação do vírus, os argumentos são mentirosos e tentam convencer os desavisados.

De tantas mentiras que se acompanha diariamente, vai aqui duas. A primeira, de que o STF impede o presidente de agir na pandemia e a segunda, de que o presidente mandou os recursos para os Estados e municípios em grande quantidade e colocando em dúvida se estão sendo utilizados adequadamente.

Primeiramente, o que levou governadores a entrarem no STF exigindo o direito de tomarem medidas para o combater a pandemia?

A resposta é simples, ou seja, gestores públicos responsáveis procuraram o STF, na época, diante do possível colapso do sistema de saúde (já está acontecendo) e funerário (poderá acontecer) preocupados com o aumento extraordinário da disseminação do vírus e da quantidade de mortes. E também porque estavam assistindo desesperadamente o presidente da república chamando a pandemia de “gripezinha”, chamando quem estivesse com medo,  de “maricas”, “que a doença só mataria os velhos e doentes que já iriam morrer mesmo” e pior ainda,  de que ao ouvir um médico gaúcho e ex-ministro de seu governo falar, a tal pandemia iria matar menos do que a gripe H1N1, ou seja,  pouco mais de 2.000 pessoas no total (hoje esse número já é maior por dia).

Os que recorreram ao STF também acompanharam o “MITO” andar sem máscara e promover aglomerações, ouviram ele usar o argumento de que deveria acontecer o “efeito rebanho”, ou seja, quando 70% da população estiver contaminada o vírus perderia a força, e no raciocínio criminoso, não importava quantos morressem por falta de leitos, o importante era de que, quem fosse corajoso iria de peito aberto trabalhar porque a economia não poderia parar. Esquecendo-se de que sem saúde plena não se trabalha e a economia não segue, nem aqui e nenhuma parte do mundo.

Os que recorreram ao STF também acompanharam o irresponsável, falando que a máscara não era totalmente confiável, e viram ele receitar remédios não comprovados cientificamente, que não eram e não são usados em nenhum outro lugar do mundo. Depois acompanharam ele tirando sarro do governador Doria (O GOVERNO DELE JAMAIS IRIA  COMPRAR)  e colocando em dúvida uma vacina produzida em parte, no Butantan (fundado em 1901) e dizendo que a pessoa poderia virar jacaré, ou começar a falar fino (insinuações homofóbicas típicas desse sujeito). E recusou 70 milhões de doses da Pfizer arranjando argumentos canalhas, só para não adquirir a vacina.

Os que recorreram ao STF também viram o presidente , filhos e dois ministros irresponsáveis iguais a ele, falarem mal da China por questões ideológicas. E como diz aquele ditado popular “o peixe morre pela boca”.  Mais tarde, tiveram que se humilhar e comprar as vacinas do “Doria”, tiveram que se humilhar para China quando descobriram que o tal de IFA – Insumo Farmacêutico Ativo, vem de lá e é componente básico para todas as vacinas do mundo.

Todos os governantes sérios do mundo se anteciparam para fechar contrato e comprar vacinas e o Brasil, na contramão do processo, agora está (quando encontra) pagando mais caro, coisas do fabuloso “MITO”.

Mas voltando-se para os que recorreram ao STF, de acordo com a notícia https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/03/05/stf-estende-autorizacao-para-governadores-e-prefeitos-combaterem-a-pandemia.ghtml, no corpo da matéria está estampado que “O Supremo Tribunal Federal formou maioria para ESTENDER a autorização para que governadores e prefeitos adotem medidas de combate ao coronavírus enquanto durar a pandemia. Entre essas medidas, o fechamento de comércio e a proibição de circulação de pessoas, por exemplo.

O STF também autorizou os governos estaduais e municipais a decidirem sobre a importação e a distribuição de medicamentos e insumos da área de saúde considerados essenciais para o combate à pandemia. Mas os ministros do STF já enfatizaram que o governo federal também tem responsabilidade de enfrentar a pandemia e que essa é uma obrigação que nenhuma autoridade do país pode recusar”.

 

É interessante ressaltar também , que a Constituição Brasileira garante o ir e vir das pessoas desde que estas não coloquem em risco a vida de outros. O cidadão não pode sair por aí atirando nas pessoas, agredindo fisicamente as pessoas e principalmente não pode sair por aí colocando a vida de outras pessoas em risco. O Brasil e o mundo vivem um tempo de guerra.  

 

Quem deveria centralizar as ações, com responsabilidade, sem gracinhas, contra o vírus e não a favor, deveria ser o governo federal. É vergonhoso que até hoje não há um gabinete ou comitê da crise comandado pelo presidente da república.

 

É possível ver prefeitos da mesma região, se reunindo e debatendo juntos, governadores da mesma região, debatendo juntos. O pior Ministro da Saúde que o Brasil já teve, o tal de Pazzuelo (conhecido pelo atrapalhado Sargento Garcia numa alusão ao filme Zorro), seguidor fiel do “MITO”, só resolveu se mexer para comprar vacina depois que o governador de São Paulo roubou a cena e começou o processo. Mas justiça seja feita, em alguns momentos ele até que tentou, no caso da vacina uma vez, mas foi vergonhosamente desautorizado pelo “grande líder brasileiro”

 

Quem assiste aos pronunciamentos dos grandes e decentes líderes pelo mundo fica pensativo. Quando um brasileiro ou uma brasileira decente, assiste um pronunciamento da chanceler da Alemanha  Angela Merkel sobre a pandemia, vê a preocupação com cada habitante vivo e demonstrando a dor de cada vida perdida e quando ela fala sobre envio de recursos, não mente e não faz chantagem. Aí quando lembra da atitude de seu “líder” brasileiro, tem vontade de chorar ou em alguns casos, vomitar.  

 

O segundo grande engodo elaborado a mando do Bolsonaro, e repassado cegamente pelos seus seguidores é sobre os recursos enviados para a pandemia, distribuídos por ele aos Estados e municípios. A divulgação dos dados foi tão ridícula e distorcida que 18 governadores reagiram duramente, inclusive vários deles apoiadores do presidente, a impressão que se teve é de que talvez algum puxa saco, para agradar o chefe fez por conta. É possível ver o manifesto pela reportagem https://www.saibamais.jor.br/bolsonaro-distorce-dados-sobre-verba-federal-enviada-a-estados-na-pandemia-e-governadores-reagem/ . Essencialmente, o dito cujo diz que repassou R$ 840.000.000,00, mas na lista de recursos há transferências obrigatórias e impostos pagos pela população que seriam enviados aos Estados e municípios com o sem pandemia, qualquer pessoa que entenda de tributação sabe que os munícipios e Estados recolhem, enviam para o governo federal e depois é retornado proporcionalmente. Do tal valor alardeado mais de 80% do valor já seria enviado normalmente em qualquer período.

 

“Um dos governadores disse que o governo federal tortura os números.”

“Para os chefes dos executivos estaduais, a União tem usado a comunicação oficial, custeada por dinheiro público, para produzir informação distorcida, gerar interpretações equivocadas e atacar governos locais:

– Em meio a uma pandemia de proporção talvez inédita na história, agravada por uma contundente crise econômica e social, o Governo Federal parece priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população”, diz a nota.

 

No meio da divulgação dos valores estão aqueles do auxílio emergencial (que naturalmente não era para gastar em saúde e foram pagos diretamente aos beneficiados). Auxílio emergencial, aquele que o presidente e seu Ministro da Economia queria pagar R$ 200,00  (qualquer pessoa honesta e informada) sabe disso, e que graças aos partidos de oposição esse valor passou a ser R$ 600,00 na ocasião.  Agora vão pagar somente R$ 250,00 na próxima leva, com botijão de gás a quase R$ 100,00 e produtos alimentícios nas alturas.

 

O governadores ressaltaram na nota que todos os recursos destinados são auditados permanentemente por controles externos.    Portanto pode ter um outro gestor que desvie, mas um presidente jogar sua incompetência e sua insensibilidade em cima de prefeitos e governadores é algo desprezível.  

 

Finalmente, o Blog do Maybuk alerta que em tempos de Fake News, estratégia amplamente utilizada para eleger o “MITO” é preciso ficar atento ao que se ouve e ao que se lê. Nunca confie em ninguém, vá atrás da informação, dois ou três clics no google você desmascara qualquer pessoa.